Folclore






psicopedagogia_on_line

vspace
Domingo, 18 de Agosto de 2002

 


DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS


A literatura existente sobre o
folclore coreográfico brasileiro é, em sua quase totalidade, obra de não especialistas
em dança. Em geral as obras que a integram se constituem de música e de letras mas não
descrevem as danças. No Brasil, cerca de 500 danças diferentes foram assinaladas, desde
os rincões gaúchos às selvas amazônicas. Diversificam-se, como as demais danças
primitivas e folclóricas, em:

  • movimentos com o carpe em harmonia
    ou em desarmonia, como samba e candomblé, respectivamente;
  • tema – abstratas (frevo) ou de
    imagem (danças dramáticas);
  • forma – coletivas (maracatu),
    individuais (pais-de-santo), de pares (tiranas).

As danças brasileiras, como a
raça brasileira, provêm das mesmas matrizes: européia (pezinho, tiranas, schottish),
africana (samba, macumba), e leves influências indígenas (caboclinhos). Em algumas já
não se notam claramente as origens étnicas, como no frevo, a dança mais rica e original
do Brasil.


Sul:

Entre as mais
antigas, contam-se as tiranas, de origem nitidamente espanhola, pertencem à categoria das
danças de par e de galanteio, como as andaluzas.

  • Tirana-dos-farrapos,
    tirana-grande, tiranas-de-dois, tirana-tremida.
  • A chula é uma dança solista
    masculina, de desafio, acompanhada por canto, em 2/4.
  • O balaio é uma dança em 2/4,
    cantada, com a síncope característica das danças filiadas ao lundu.
  • A chimarrita, de origem
    portuguesa.
  • O quero-mana, dança lenta, quase
    cerimoniosa.
  • O terol, dança viva, em 3/4, de
    execução cônica.
  • O ril, provavelmente com origem ao
    reel, dança inglesa.
  • O tatu, dança sapateada em grupos
    de pares, e acompanhada de canto.
  • A meia-canha tem música de polca
    e é comum na fronteira uruguaia e argentina.
  • O anu é dança de coreografia
    rica, compondo-se de uma parte rápida, incluindo palmas à moda espanhola.
  • O pericón é dança comum aos
    platinos, de evoluções riquíssimas e muitos pares.
  • O schottish de duas damas é uma
    das muitas variantes da dança alemã, dançada por um homem e duas mulheres.
  • O pezinho é portuquesa quase
    pura, trazida provavelmente pelos imigrantes açorianos.
  • O caranguejo é dança portuguesa,
    cantada, de pares, em 2/4, comum na zona do litoral sulino.

[ Início da Página ]


Centro:

São Paulo, Goiás
e Minas Gerais:

  • As Congadas ou congos
  • Os moçambiques, bailados
    guerreiros de origem negra.
  • O vilão-de-faca é uma versão
    goiana do pau-de-fita, na qual os lenços ou fitas usados; em outras zonas são
    substituídos por facas.
  • Dança Goiana dos tapuias, é de
    inspiração ameríndia, representa cenas de caça e pesca.
  • A dança-dos-velhos é popular em
    Goiás, Rio, São Paulo e Minas. São velhos mascarados, e mocinhas, geralmente
    travestidas.
  • A dança do diabo (Goiás e São
    Paulo) se reúnem os participantes, de busto nu, em torno de uma panela cheia de álcool
    em combustão,
  • O batuque de origem negra é ainda
    comum em São Paulo, Minas e Goiás.
  • Os catopês (Minas), cortejo de
    negros, pertencendo a família das congadas em maracatus, comuns durante festas
    religiosas, e o turundu, cujos personagens principais são os três Reis Magos.
  • O samba rural paulista, o
    quimbete, o caxambu, o sarambeque, a cana-verde, a contradança, a quadrilha e o
    ferra-fogo em Minas Gerais.
  • Em São Paulo, os caipós, o
    bate-pé, o dão-dão, o fandango, a marrafa e o jongo.
  • Em Goiás, o sarandi, a
    serra-moreninha, a palminha, a quebra-bunda e o quebra-machado.

[ Início da Página ]


Leste:

Bahia, Espírito
Santo e Rio de Janeiro. Influência africana que se ramifica em todo o país.

  • O batuque profano.
  • O candomblé (Bahia) ou macumba
    religiosa, xangôs (Pernambuco, Alagoas e Paraíba), tambor-de-mina (Maranhão),
    babaçuque (Pará).
  • O samba (umbigada – palavra
    africana) dos morros cariocas, da Bahia e de São Paulo, proveniente do Congo ou Angola.
  • O samba de roda, no Rio de
    Janeiro, das famosas escolas de samba.
  • O samba baiano.
  • O jogo de capoeira, praticado no
    Rio de Janeiro e especialmente na Bahia.
  • O mana-chica, o serra-baia, e o
    calango, no Rio de Janeiro.
  • O bate-pau, o batucajé,
    separa-o-visgo, na Bahia.

[ Início da Página ]


Nordeste:

  • O frevo (Pernambuco)
  • O baião, ligada ao épico dos
    cangaceiros.
  • O bumba-meu-boi ou boi-surubi.
  • As cheganças (marujos, marujada,
    barca, fandango, nau-catarineta), pertencentes a categoria de danças dramáticas.
  • O jongo ou tambu, dança negra
    violenta
  • Os ranchos, são peculiares à
    Bahia.
  • Dos caboclinhos ou cabocolinhos,
    reminiscências ameríndias.
  • Os congos, o maracatu.
  • O auto dos quilombos, de Alagoas.
  • O coco é dança popular nodestina
    das prais do sertão.
  • Os xangôs de Pernambuco e a
    dança do tambor do Maranhão pertencem ao mesmo tipo religioso dançado do candomblé
    baiano e da macumba do Rio de Janeiro.
  • A chula nordestina e amazonense
    tem características do antigo lundu.
  • A dança de São Gonçalo, de
    origem lusitana.
  • A jararaca é uma espécie de
    schottish nordestino.
  • O parafuso, dança Pernambucana,
    espécie de samba de roda.

[ Início da Página ]


Amazônia:

  • O sairé, espécie de préstito
    religioso-pagão.
  • O carimbó da Ilha de Marajó é
    uma dança solista, semelhante ao antigo lundu, sem acompanhamento de canto.
  • Os poracés, festejam estações
    do ano.
  • Os ritos do Jurupari, proibido às
    mulheres, se executam com cerimônias, músicas e danças.
  • O boi-bumbá, existente no norte,
    se realiza durante as festas de São João.

[ Início da Página ]

[ Balé Alemão ] [ Balé
Bolshoi
] [ Balé no Século XIX ] [ Balé Russo ] [ Estrelas
do Balé
]

[ Galeria de Fotos ] [ História da Dança ]

[ Voltar ]

 

[ Página Inicial |
Voltar ]
© 2002 Trait Tecnologia Ltda.
– Tel.: 11-5054-1559 – Fax: 11-5054-1320

Comentários: comentarios@psicopedagogia.com.br