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admin37109
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ALGUNS CRITÉRIOS IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO DE UM SOFTWARE EDUCACIONAL

Daniella Azeredo Fonseca

Educadores da área de informática devem primeiramente refletir sobre qual é o propósito da informática na escola, para então, posteriormente, poderem avaliar os recursos e softwares utilizados na aprendizagem.

Uma das diversas funções do educador é avaliar criteriosamente o material didático a ser utilizado. Educadores da área de informática devem primeiramente refletir sobre qual é o propósito da informática na escola, para então, posteriormente, poderem avaliar os recursos e softwares utilizados na aprendizagem.

O uso da tecnologia educacional está vinculado ao ponto de vista que o educador tem sobre o processo de ensino-aprendizagem. O educador pode usufruir da tecnologia de diversas formas: como uma ferramenta através da qual são dadas aulas cujos “conceitos de informática” são ensinados ou com o objetivo de propiciar aos seus alunos, uma ferramenta a mais, que irá auxiliá-los na transmissão, interpretação e fixação de informações, de forma lúdica e atrativa.

Para Jorge Barbour, o educador precisa estar alerta para acompanhar e compreender as manifestações tecnológicas e aproveitá-las da melhor maneira possível, possibilitando, ao aluno, encontrar o verdadeiro conhecimento. 

O computador desenvolve cognição, habilidades, métodos e estratégias, mas sozinho, não gera transformações. É necessário que haja um objetivo na utilização desta ferramenta ou seja, ela deve ser utilizada na sala de aula, seguindo finalidades educativas, auxiliando na construção do conhecimento, sendo o professor mediador deste processo de ensino-aprendizagem.

Baseando-se na proposta da informática pedagógica, o uso de softwares educacionais tem como finalidade contribuir com o aprendizado que se espera alcançar, ajudando o aprendiz a construir o seu conhecimento. Para tanto, é necessário que eles sejam avaliados, seguindo algumas conotações consideradas relevantes.

Um software deve ser selecionado, se apresentar atividades e conceitos que vão de encontro com a proposta pedagógica da instituição. É necessário que este produto apresente os conceitos confiáveis e de forma interativa e dinâmica. 

O software não precisa apresentar diretamente os erros ao aluno, já que o professor é o mediador desta interação aluno – máquina. Neste caso, o professor não estaria fornecendo a “resposta” ao aluno mas sim, deixando que este tenha maior tomada de decisão, crie autonomia e maior independência. Assim, o aprendiz descobrirá novas formas de resolução de problemas bem como a lidar com o fracasso e o sucesso.

A avaliação do software deve considerar quantos níveis de dificuldade possuem as atividades propostas; conseqüentemente, se houver mais de um nível, subentende-se que este produto poderá ser utilizado em mais de uma série. Outro detalhe relevante é verificar se estes níveis de dificuldade estão corretamente direcionados à faixa etária em que será introduzida.

Existem, no mercado, softwares “abertos” ou “fechados”. Um software aberto permite o cadastramento de imagens e/ou textos em um banco de dados acoplado ao produto. Desta forma, o educador poderá adicionar o conteúdo de acordo com a proposta curricular. 

Já o software fechado, como o próprio nome diz, não permite que seu conteúdo seja alterado e/ou modificado. Hoje há uma variedade de produtos no mercado que apresentam softwares abertos, como é o caso da linha da Expoente e da Byte Brothers. A criação de uma biblioteca pessoal possibilita manter o aluno mais próximo da sua realidade, pois estará unindo imagens e palavras do conteúdo dado em aula.

Outro fato importante são os aspectos técnicos que abrangem: verificar qual a configuração mínima de hardware necessária para que o software execute sem problemas; se a instalação é simples e se o mesmo apresenta um manual de instruções onde sejam esclarecidos os possíveis erros ocorridos durante a execução. 

Os softwares, geralmente os traduzidos no Brasil, solicitam um hardware de última geração, incluindo uma capacidade superior de memória RAM e Hard Disk, portanto é imprescindível que a configuração da máquina esteja adequada para a capacidade solicitada pelo software.

Seguindo estas conotações na escolha de um software educacional, o trabalho de informática educativa criará uma mudança escolar que conseqüentemente, gerará uma renovação social, contribuindo para a formação de cidadãos mais criativos, dinâmicos e autênticos.

Publicado em 16/06/2002


Daniella Azeredo Fonseca – Técnica em Processamento de Dados; Psicopedagoga; Coordenadora e Professora de Informática.

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