VYGOTSKY NA CLÍNICA PSICOPEDAGÓGICA
Luciana Puglisi de Paula Souza
O artigo retoma algumas das principais idéias de L.S. Vygotsky, analisando sua aplicação na clínica psicopedagógica, ou na intervenção terapêutica das dificuldades de aprendizagem.
Resumo: O artigo retoma algumas das principais idéias de L.S. Vygotsky, analisando sua aplicação na clínica psicopedagógica, ou na intervenção terapêutica das dificuldades de aprendizagem. Essa aplicação das idéias vygotskianas na Psicopedagogia é um fator não muito encontrado que precisa ser desenvolvido, dada a importância dos trabalhos do autor para a Psicologia da Educação e para a compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento que incluem as dificuldades de aprendizagem.
Unitermos: Aprendizagem, Educação, dificuldades de aprendizagem, Psicopedagogia, teoria sócio construtivista de L.S.Vygotsky
I. Introdução e justificativa
A Psicopedagogia atende as demandas clínicas e institucionais referentes as dinâmicas de aprendizagem, a partir de um enfoque teórico-prático que advém de diversas áreas das ciências como a Pedagogia, a Psicologia, Biologia, Sociologia e Filosofia. Alessandrini (1996) resume o que vem a ser a intervenção clínica psicopedagógica: “Em um trabalho clínico terapêutico, o psicopedagogo procura compreender como é a relação que a criança estabelece com sua aprendizagem (…) procura detectar que fatores são facilitadores para que ela aprenda, e/ou quais paralisações ocorreram, qual o limite na utilização de suas capacidades pessoais, como ela lida com o bloqueio das simbolizações e com as construções cognitivas dissociadas.”
Ocorre que, como salienta Scoz (1992) para alcançar a compreensão a respeito das dificuldades de aprendizagem e intervir correta e conscientemente, o profissional precisa se informar sobre o processo de aprendizagem em seus mais detalhados aspectos, precisa conhecer com profundidade os mecanismos que envolvem a formação dos pensamentos e as dinâmicas afetivas envolvidas no processo de desenvolvimento e aprendizagem vivido pela criança.
Por isso, desde a década de 80, a Psicopedagogia “tem se transformado em campo de estudos multidisciplinares” com o objetivo de “resgatar uma visão mais globalizante do processo de aprendizagem e, conseqüentemente, dos problemas decorrentes desse processo.”
É, portanto, senso comum entre os profissionais da Psicopedagogia que o conhecimento multidisciplinar das ciências envolvidas nas descrições e reflexões do processo de aprendizagem seja fator obrigatório para a formação profissional. Isto porque, para realizar uma intervenção clínica ou institucional eficaz, é preciso conhecer e compreender a dinâmica psíquica das crianças-o que inclui os fatores inconscientes — , pesquisar as referências sócio culturais que as envolvem e dimensionar as características da história de suas aprendizagens.
Nesse sentido, os trabalhos desenvolvidos por L.S. Vygotsky e seus colaboradores parecem ser essenciais, uma vez que apresentam as idéias referentes a importância dos fatores sócio culturais na formação da identidade do aprendiz e esclarecem muito a respeito do desenvolvimento do pensamento, da linguagem e da formação de conceitos como um processo onde a interação e os fatores sócio históricos são fundamentais.
Os conhecimentos psicopedagógicos têm sido intensamente construídos nas últimas décadas. Nesse esforço, muitos profissionais têm registrado os resultados de seus trabalhos e realizado discussões a respeito das aplicações das várias ciências no campo psicopedagógico.
Este é o caso de importantes psicopedagogos como o argentino Jorge Visca (1987) que reúne os conhecimentos da escola psicanalítica e dos trabalhos de Jean Piaget e Pichón Rivière; ou de Sara Paín que trabalha com as teorias do psicanalista Jacques Lacan e de Piaget sobre a aprendizagem para desenvolver suas contribuições para o fazer psicopedagógico.
Nesse contexto, apesar dos inúmeros trabalhos sobre as teorias de Vygotsky e a educação – como Baquero (1998) , Moll (1996) , Van der Ver e Valsiner (1996) e muitos outros – ainda são poucos os trabalhos que apresentam as possíveis aplicações dos ensinamentos desse grande pesquisador na prática da clínica das dificuldades de aprendizagem.
Esse trabalho visa, portanto, ampliar o material de pesquisa relativo a aplicação das idéias de Vygotsky no campo da Psicopedagogia, a partir de uma suscita apresentação de algumas de suas idéias e do início das reflexões sobre as implicações destas na compreensão dos distúrbios de aprendizagem.
II.Pressupostos Teóricos
O pensamento vygotskiano é composto por conceitos que, em conjunto, configuram uma abordagem específica da questão da aprendizagem infantil, enfatizando sua relação com a linguagem e a importância do contexto sócio-histórico para o desenvolvimento.
No presente trabalho abordamos algumas das idéias desenvolvidas por Vygotsky e seus seguidores: as relações entre pensamento e linguagem, o desenvolvimento infantil e o contexto social, a formação dos processos mediados e o desenvolvimento de conceitos como complexos. Esses eixos do pensamento vygotskiano foram escolhidos em função de sua importância para a compreensão da problemática da dificuldade de aprendizagem, central para a Psicopedagogia clínica.
. Pensamento e Linguagem
Jean Piaget apresentou, em seus trabalhos, suas concepções a respeito da função da linguagem no desenvolvimento do pensamento, especialmente o pensamento lógico. Segundo ele, o pensamento lógico surge a partir da apresentação da linguagem para a criança. É na vida social que a criança aprende a utilizar artifícios de linguagem como “porque”, “apesar de”, etc, muito antes de entender o que está dizendo. Para Piaget, ao utilizar a linguagem a criança passa a pensar sobre o significado do que está dizendo e então desenvolve o pensamento lógico. Além desse pensamento, o que existe, na criança pequena, é pensamento ilógico, sem palavras, sem significado, mais interno, e inerente a própria criança.
Vygotsky discorda dessa abordagem pois acredita que a criança pequena possui um pensamento complexo muito antes de adquirir a linguagem “social”. Afirma que “uma oração de uma palavra” emitida por uma criança de um ano, pode ser equivalente a várias orações de um adulto. É fácil confirmar essa hipótese, basta observar um bebê de 18 meses brincando com o pai: imaginemos que todos os dias a brincadeira consista em jogar aquela bola amarela que fica no cesto, lá no canto da sala. Após algumas semanas a brincadeira com o pai torna-se um aspecto importante da relação: quando o bebê entra na sala e avista o cesto diz,
entusiasmado: “BÓ!”. O que Vygotsky parece estar dizendo é que essa palavra, ou quase-palavra “BÓ!” tem o valor de várias orações para um adulto: o bebê parece estar comunicando que quer a bola amarela, de dentro do cesto no canto da sala, para brincar com seu pai como costuma fazer todos os dias e que isso é muito gostoso, divertido e parte da relação dos dois.
Por isso, Vygotsky afirma que a linguagem possui dois aspectos : o verbal, ou fonético, expresso no exterior; e o semiótico, ou semântico, significativo, formado pelo significado que atribuímos a tudo que vemos, aos objetos , pessoas e situações com os quais nos relacionamos.
. Da frase à palavra e da palavra à frase
Em seus estudos, Vygotsky descreve caminhos diferentes para o desenvolvimento dos aspectos semióticos e fonéticos da linguagem infantil. Discorda das antigas idéias piagetianas que afirmam que a criança passa das palavras à frases e das frases simples às frases complexas e combinadas. Para Vygotsky, no que se refere aos aspectos semióticos da linguagem, o que ocorre é a passagem de uma combinação de frases ao destaque de uma frase solta, e da frase solta ao destaque de uma combinação de palavras, para, só no final, aparecer o destaque de uma palavra solta.
Podemos conferir esse postulado ao acompanhar o desenvolvimento da fala em uma criança de aproximadamente 2 anos. Em sua relação com os adultos ou com crianças mais velhas – e note-se que o aspecto da relação com os outros é fundamental – a criança repete as frases que ouve com o vocabulário que dispõe, destacando partes para gradual compreensão. Por exemplo, quando a mãe diz: “-Vamos, Helena, acabe seu suco para podermos ir para a casa da vovó”. A criança escuta, e responde, indagando: “-casa … vovó?” Em outra situação semelhante podemos conferir a tese vygotskiana de que mesmo antes de ter todos os recursos fonéticos de linguagem desenvolvidos, a criança já se comunica, parecendo saber exatamente o que quer dizer. Por exemplo em uma situação cotidiana, próximo a hora de dormir, quando a mãe diz: “-É hora de dormir, daqui a pouco você vai para a sua cama…” e a criança responde: “Não “quelo” a cama … tevê? tevê?..” A resposta parece estar querendo dizer: — “Não quero ir para a cama ainda … posso ver televisão mais um pouco?” Observem que existe o uso do “ainda”, mesmo sem o domínio fonético instaurado: logo mais, ao ouvir um adulto ou criança mais velha utilizando o “ainda” em uma oração, provavelmente a criança indagará: “Ainda?” acompanhada de um olhar reflexivo: é como se descobrisse qual é a palavra utilizada para significar aquilo que diz quando quer dormir mais tarde um pouco.
Por isso, Vygotsky afirma que: “Os aspectos fonéticos e semânticos do pensamento através da linguagem, apesar de estarem muito estreitamente ligados entre si e de representarem, propriamente falando, dois momentos de uma complicadíssima atividade única, não coincidem, contudo, um com o outro.”
E mais: Vygotsky é categórico em afirmar que o trabalho de significação de uma palavra não termina com a sua compreensão e inclusão na linguagem fonética. “(..) A velha idéia de que o desenvolvimento da linguagem infantil ou, como se expressa Stern, o principal trabalho do desenvolvimento da linguagem infantil termina aos cinco anos, quando a criança já domina o léxico, a gramática e a sintaxe da língua materna é falsa: o que acontece é que aos cinco anos o que termina não é o trabalho principal, mas o trabalho prévio.” No mesmo texto, o autor afirma que a Psicologia deve se ocupar “do processo oculto do desenvolvimento.” E explica: (…) “Podemos afirmar que todos os sistemas fundamentais das funções psíquicas da criança dependem do nível alcançado por ela no desenvolvimento do significado das palavras.(..) Portanto, o que é central para toda a estrutura da consciência e para todo o sistema de atividade das funções psíquicas é o desenvolvimento do pensamento.(…) (há uma) dependência entre toda a atividade da criança, (..) a realidade externa e o desenvolvimento do aspecto semântico da linguagem infantil. ”
Salientamos essas afirmações pois parece ser fundamental, do ponto de vista da abordagem vygotskiana de aprendizagem, a investigação do nível de significação das palavras ou do que Vygotsky chamou de pensamento semiótico, para a compreensão das funções psíquicas da criança e da formação de seu pensamento e linguagem. Parece-nos fundamental, portanto, que essa premissa esteja presente na abordagem da dificuldade de aprendizagem na clínica psicopedagógica, quando a questão é compreender e atuar sobre o pensamento e a linguagem e seus distúrbios.
.Sobre o desenvolvimento em um contexto social e o desenvolvimento dos processos mediados.
Os aspectos histórico e social do desenvolvimento são características centrais da obra de Vygotsky. Isso significa que ele atribui importante papel ao Outro e a interação na formação e desenvolvimento do pensamento e da linguagem da criança. Ele diz: “Nossa pesquisa comprovou a natureza social e cultural do desenvolvimento das funções psicológicas superiores(..) isto é, sua dependência da cooperação com os adultos para a aprendizagem.”(..) “A concepção do significado da palavra como uma unidade tanto do pensamento generalizante quanto do intercâmbio social é de valor inestimável para o estudo do pensamento e da linguagem.”
Compreender a importância do contexto social e das interações no processo de desenvolvimento infantil é, portanto, essencial para conhecer as características do pensamento semiótico e da linguagem da criança e descobrir, no caso de uma intervenção clínica psicopedagógica, as possíveis origens de seus bloqueios de pensamento. Disso, conclui-se que atitudes como a observação da interação e do discurso entre a criança e os adultos significativos para o seu desenvolvimento (pais, professores e outros) são fundamentais para uma intervenção profissional eficaz.
A psicopedagoga e ex- presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Beatriz Scoz, confirma essa idéia, ao discutir o problema de aprendizagem da escrita na escola onde desenvolveu sua pesquisa: “É fundamentalmente na interação com pessoas capazes de ajudar a criança a atribuir significado ao símbolo escrito – compreendendo seu valor social – que a aprendizagem se realiza.” Mais adiante, explicita qual deve ser a característica dessa interação: “É imprescindível observar que muitas crianças não deixam de aprender simplesmente por não terem lápis à disposição ou por não saberem como utilizá-lo, mas por não compreenderem a função desse instrumento. A recíproca é verdadeira: aqueles que têm sucesso não o fazem porque seguram o lápis corretamente e escrevem nas linhas dentro da margem, mas porque veêm e escutam,
porque elaboram e transformam as informações que recebem, porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhes oferece.”
Nesse sentido os adultos e as crianças mais velhas que convivem com as crianças são essenciais para a promoção da aprendizagem, promovendo o que Vygotsky chamou de processos mediados. Baquero (1998), educador argentino, salienta essa relação na obra de Vygotsky: “Wertsch (1991) observa que as pesquisas concretas desenvolvidas por Vygotsky e seus discípulos se centraram fundamentalmente nos aspectos interpsicológicos que dão lugar à formação de processos mediados. Considera, no entanto, que os aspectos históricos, sociais, institucionais, etc mais gerais, cumprem um papel decisivo no surgimento dos instrumentos de mediação e na promoção, inclusive, de cenários concretos para o desenvolvimento de atividades interpsicológicas.” (p.42)
Resumidamente, tanto as interelações quanto os contextos institucionais mais amplos fornecem campo para a formação dos processos mediados e auxiliam a criança a compreender a função dos instrumentos e a ampliar a significação dos conceitos aprendidos, a partir da própria experiência e da relação com os outros.
. Sobre a formação de conceitos como complexos.
Vygotsky nos ensina: “Nossa investigação mostrou que um conceito se forma não pela interação das associações, mas mediante uma operação intelectual (..) (que) é dirigida pelo uso das palavras como meio de
centrar ativamente a atenção, abstrair determinados traços e sintetizá-los por meio de um signo.”
Compreender de que forma Vygotsky descreve a aquisição dos conceitos na aprendizagem é uma boa forma de perceber a real importância do meio social e do papel da interação com os outros no desenvolvimento do pensamento e da linguagem. Isto porque, para Vygotsky, os conceitos cotidianos são formados a partir dos objetos concretos do mundo na relação da criança com os mesmos.
Os aspectos referentes à experiência e ao processo histórico estão presentes na formação e utilização dos conceitos cotidianos, conforme nos explicam os pesquisadores Van der Ver e Valsiner: “A palavra “casa”, por exemplo, refere-se a várias casas, que a criança viu e abstrai as características específicas para expressar a idéia geral de “casa”.” Os conceitos cotidianos generalizam os objetos, e os conceitos científicos são generalizações das generalizações, ou seja, conceitos que, apresentados de uma forma sistemática,(..) “levam a criança a tomada de consciência e ao uso deliberado de suas operações mentais (..) O tipo novo e superior de pensamento (o pensamento em conceitos científicos), portanto, não se baseia em uma ligação fundamentalmente nova com o mundo dos objetos, mas em uma reconceitualização do conhecimento existente.” .
Essa última afirmação é importante para a constatação de que para que ocorra a aquisição do conhecimento é preciso haver um processo de conceitualização dos objetos do mundo e isso ocorre no contexto social e na interação com os outros. Até os chamados conceitos científicos dependem desse contexto e dos processos mediados para se desenvolverem no pensamento infantil.
O próprio Vygotsky descreve a formação de conceitos como um processo semelhante à formação de um complexo: em “torno” de cada conceito, ao longo das experiências acumuladas com aquele conceito, vão se unindo outras significações complementares em um processo dinâmico e constante. A imagem que podemos fazer para visualizar esse processo é a de uma rosa: seu núcleo seria o conceito inicial, em torno do qual várias significações vão se ligando, como as pétalas da rosa até que formem uma flor completa, sempre em transformação, assim como a rosa. O “caule” que liga essa rosa com as demais seria o pensamento científico que generaliza, organiza e proporciona a operação e utilização dos conceitos: por isso não adianta saber as letras do alfabeto; para escrever é precisar conhecer a função da escrita, é preciso realizar a escrita na comunicação. Os “caules” do conhecimento são os caminhos pelos quais os conceitos se tornam linguagem, são os instrumentos, são os canais onde a aprendizagem e o pensamento se realizam.
III.Conclusões
A compreensão vygotskiana a respeito dos processos de aprendizagem e do desenvolvimento infantil apresenta importantes idéias que servem como referência para o profissional da Psicopedagogia em sua atuação clínica e institucional. Dentre os vários conceitos que compõem a teoria do pesquisador russo, destacamos:
· .a concepção de pensamento e linguagem: a existência do “pensamento interno”, semiótico que determina as funções psíquicas, favorece a formação de conceitos e o desenvolvimento da linguagem.
· A linguagem com duas categorias: fonética e semântica, sendo a última o campo onde pode-se observar toda a estrutura de pensamento em desenvolvimento.
· A importância do contexto sócio histórico no desenvolvimento da aprendizagem e na formação da identidade do aprendiz.
· A formação de conceitos como complexos, carregados de significados que são formados a partir da interação com o Outro e da experiência cultural.
· A função do Outro e das interações em todo o processo de aprendizagem especialmente na dinâmica dos processos mediados.
A partir desses pressupostos, é importante que o profissional da Psicopedagogia reúna dados a respeito da história de vida e da história das aprendizagens da criança, acompanhada das significações que a criança parece atribuir a aprendizagem. O psicopedagogo deve ainda, observar a criança e procurar perceber qual é a relação que a criança estabelece com os objetos de aprendizagem. O diagnóstico psicopedagógico deve considerar a análise do discurso da criança, uma vez que suas palavras, sua linguagem, revela a dinâmica de seu pensamento semiótico e dos conceitos aprendidos.
A intervenção clínica em psicopedagogia deve observar, do ponto de vista Vygotskiano, a importância da relação e da interação com o Outro também no momento do atendimento: a vinculação com a criança que apresenta dificuldades de aprendizagem e a apresentação do terapeuta como agente mediador do aprendizagem parecem ser fatores fundamentais para que a criança recupere as condições de aprender, a partir da re-apresentação dos objetos e dos instrumentos semióticos que a relação com o terapeuta possibilita.
IV.Bibliografia
Alessandrini, C.D. (1996) Oficina criativa e Psicopedagogia. São Paulo, Casa do Psicólogo.
Baquero, R. (1998) Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre, Artes Médicas.
Moll, L.(org) (1996) Vygotsky e a educação : Implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto Alegre. Artes Médicas.
Scoz, B. (1992) “A identidade do psicopedagogo: formação e atuação profissional. In:Scoz,B (1992) Psicopedagogia: contextualização, formação e atuação profissioanl. Porto Alegre, Artes Médicas.
Scoz, B. (1994) Psicopedagogia e Realidade Escolar: O problema escolar e de aprendizagem. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes.
Wertch, (1991) Voices of the mind. The sociocultural approach to mediated action. Cambrigde: Harvard University Press.
Van der Ver, R. e Valsiner, J. (orgs) (1996). Vygotsky: uma síntese. São Paulo, edições Loyola.
Visca,J. Clínica Psicopedagógica : Epistemologia Convergente. Porto Alegre, Artes Médicas.
Vygotsky, L.S. (1999) O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo, Martins Fontes.
Vygotsky, L.S. (1999) Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes.
Publicado em 01/01/2000
Luciana Puglisi de Paula Souza – Psicóloga, mestre em Psicologia Escolar pela USP, doutoranda no LAEL, PUC-SP, sob a orientação da prof.a Dra. Anna Rachel Machado.
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