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A RELAÇÃO ESQUECIDA: A MÃE NOS BASTIDORES DO ABUSO SEXUAL ENTRE PAI E FILHA
Maria Flávia Ferreira
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Palavras-chave: psicanálise, incesto, abuso sexual, relação mãe-filha, clínica psicanalítica.
Este artigo pretende refletir sobre as diferenças entre abuso
sexual e incesto, partindo da experiência clínica
transferencial com pacientes mulheres que relataram terem vivido
abuso sexual por parte de seus pais. A partir desses relatos,
penso na ligação que existe entre essa experiência e as relações
iniciais, pré-genitais, entre mãe e filha.
Freqüentemente, nesses relatos, centra-se as atenções na relação
do pai com a filha, deixando de lado o que circula na relação mãe-filha
– esta é uma "relação esquecida".
Transferencialmente, o analista pode se deixar aprisionar por uma
escuta impregnada do aspecto moral e protecionista sobre a criança,
assim como, sentir-se identificado com o desamparo e com a dor
frente à violência.
Palavras-chave: psicanálise, incesto, abuso sexual, relação mãe-filha,
clínica psicanalítica.
This article intends to reflect on the differences between sexual
abuse and incest, starting from transferencial clinic experience
with women patients who claimed to have been sexually abused by
the parents. Out of these reports, I think in the links standing
between this experience and the previous relationships, pre-genitals,
between mother and daughter. Frequently, these reports
concentrate the attentions on the father-daughter relationship,
leaving behind what surrounds the mother-daughter relationship –
it’s a "forgotten relation". In a transferencial manner,
the analist may stick with the moral and protectionist aspect in
relation with the child, as well as feeling self-identified with
the destitution and pain cause by violence.
Key words: Psychoanalysis, incest, sexual abuse, mother-daughter
relationship, psychoanalytical clinic.
Através da experiência clínica com pacientes que relatavam vivências
de abuso sexual com o pai, considero relevante apontar as diferenças
entre incesto e abuso sexual partindo da dinâmica das relações
pai-mãe-filha.
Por seu caráter impactante, as experiências de abuso sexual
aprisionam e submetem o indivíduo aos excessos impostos por toda
situação de paixão. Essas experiências são herdeiras da sedução
que ocorre entre os pais e a criança, permeando essas relações
e determinando a constituição do sujeito.
*artigo originalmente publicado em Pulsional Revista de Psicanálise,
ano XII, nº 138, outubro 2000, São Paulo, Brasil. Este trabalho
é resultado de pesquisa realizada no Laboratório de
Psicopatologia Fundamental da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo – Brasil.
Porém, as situações de abuso sexual têm suas raízes na
transgressão de uma ordem estabelecida.
Os casos por mim trabalhados sugerem que o incesto se inscreve na
ordem do gozo com a mãe, enquanto o abuso sexual se situa na
ordem da transgressão da interdição do incesto. Encontramos em
toda transgressão uma dimensão de abuso. O incesto compreende
essa dimensão, entretanto, nem todo abuso irá caracterizar-se
como incesto. Podemos dizer que o abuso é uma tentativa de
repetição da situação incestuosa, porém, muitas vezes, não
chega a se caracterizar como incesto por se tratar de uma
transgressão de limite não de uma escamoteação do interdito.
O fator determinante para distingüir o incesto do abuso sexual
é a posição que a criança ocupa com relação às funções
materna e paterna e aos desejos de cada um dos pais quanto ao
lugar desta criança. Essa proposição vai de encontro a alguns
teóricos da atualidade, uma vez que consideram a relação pai e
filha sempre incestuosa.
Não se trata aqui da prerrogativa de que, sendo assim, o abuso
sexual perde a sua dimensão frente ao incesto, minimizando a
experiência da criança, mas sim de considerar essas vivências,
visualizando-as do ponto de vista das repercussões no psíquico.
Consideramos que tanto o incesto como o abuso sexual são experiências
impregnadas de violência, porém diferem em sua natureza e
trazem consigo conseqüências distintas.
A relação transferencial entre paciente e analista revela os
conteúdos recalcados dessas experiências de abuso sexual, tanto
do ponto de vista da criança que sofre, quanto da fantasia que
essa criança pôde absorver ou interpretar do desejo de seus
pais. O que conta é a experiência do sujeito com relação à
posição desejante dos pais.
Os desejos inconscientes permeiam as relações entre pais e
filhos. A função-mãe é um operador fundamental na estruturação
do sujeito e de tais relações, podendo criar condições para o
abuso sexual ou para o incesto. As funções materna e paterna
circulam na tríade pai-mãe-criança num interjogo, em que os
lugares podem ser ocupados por qualquer sujeito; ou seja, não é
necessariamente a mãe aquela que exercerá a função materna e
nem o pai, a paterna.
Para a psicanálise, o incesto refere-se à impossibilidade de a
criança se constituir como um ser independente ao desejo da mãe.
É a dificuldade de discriminar-se – resultante da
impossibilidade de instauração da função-pai constituir o
limite e determinar os parâmetros entre o eu e o outro – que
propicia a relação incestuosa. Nem a mãe nem o pai conseguem
ocupar o lugar da interdição.
A relação de abuso sexual entre pai e filha começa muito antes
do momento edípico, nas relações pré-genitais da criança com
a mãe, responsável pela constituição da experiência erógena
do corpo da criança. A filha que sofre o abuso sexual por parte
de seu pai é muitas vezes "oferecida" a ele pela mãe,
numa tentativa escamoteada de realizar seu próprio desejo edípico.
Portanto, ao sofrer o abuso sexual por parte do pai, a menina
encontra-se submetida não só a ele, mas também ao desejo
incestuoso da mãe, freqüentemente aprisionada em seu próprio
Édipo. Dessa forma, reatualiza-se toda uma cadeia
transgeracional. O desejo materno, captado inconscientemente pela
criança, vai ao encontro do próprio desejo incestuoso, de fusão
com a mãe. Quando a mãe não pode impedir o uso do corpo da
criança pelo pai, deixando de ocupar o lugar de interditor e
protetor da criança, podemos, de certa forma, considerá-la
"cúmplice" desse pai.
O pai é parte de outra cadeia transgeracional que eventualmente
o faz viver, em caráter regressivo, uma relação incestuosa com
a mãe. Não se reconhece capaz de exercer a função paterna,
por vezes não podendo efetivamente exercê-la. Conhece as leis e
a proibição, mas não se submete a elas. O abuso sexual é
resultante de uma certa configuração da tríade familiar. A mãe
não se encontra ausente nas situações de abuso sexual, como se
acredita, mas se faz presente nos bastidores dessa vivência,
algumas vezes, inclusive, promovendo-a, caracterizando o conluio
perverso com o pai. Na relação com os filhos, os pais trazem
aspectos inconscientes carregados de suas primeiras relações
objetais. É dessa forma que a criança é convocada a ocupar o
lugar de uma falta.
Em seu desejo de ser amada, a criança "seduz" a mãe,
tentando convencê-la de que é aquilo que lhe falta; porém, nem
a criança pode completar a mãe, nem esta pode completá-la. O
incesto é resultado dessa falta de discriminação entre o eu e
o outro, em que ficam escamoteados os limites.
A compreensão dos casos de abuso sexual e de incesto exige o
resgate de algumas relações geralmente negligenciadas:
– a compreensão das relações entre Jocasta e Édipo;
– as relações entre mães e filhas na horda primitiva;
– a dinâmica ambivalente (amor-ódio) entre mãe e filha nos
casos de abuso sexual.
A análise dessas relações revelou, o papel do ódio em tais
situações.
A ambivalência presente nessas relações esquecidas (mãe-criança)
é dinamicamente vivida através dos mecanismos de projeção e
introjeção. A introjeção é necessária para que a criança
possa criar uma representação do mundo externo em seu aparelho
psíquico, organizando seu caos pulsional e dialetizando os
desejos do outro – a mãe. Nas situações de abuso sexual, a
criança introjeta o desejo incestuoso da mãe, aceitando o lugar
imposto por ela; pode também utilizar essa situação como
vingança, apropriando-se daquilo que deveria ser objeto de
desejo sexual dessa mãe – o pai. Percebemos assim a importância
de considerar a rivalidade existente entre mãe e filha.
A projeção é um recurso do indivíduo que permite a ele lidar
com o ódio resultante da frustração e do desprazer. Nos casos
de abuso sexual, quando isso não ocorre, podemos encontrar situações
em que o ódio permanece no psiquismo, desferindo ataques contra
si mesmo, podendo levá-lo até a soluções extremas. A
realidade das experiências vividas é constituída junto com o
outro, num interjogo de introjeção e projeção.
O abuso sexual confronta o sujeito com o excesso, remetendo-o a
um estado de desamparo, marca de suas experiências mais
primitivas. A impossibilidade de metabolizar esse excesso, de
simbolizar a vivência, configura o trauma. A situação traumática
caracteriza-se por um excesso de excitação que invade o
aparelho psíquico. Torna-se patológica quando a experiência
remete o sujeito a um desamparo que o aprisiona e o imobiliza,
impossibilitando a reorganização psíquica. No caso das crianças
que sofrem abuso sexual, pode-se falar de uma experiência de dor
física, porém não há possibilidade de dicotomizarmos o
sujeito considerando apenas a experiência do corpo anatômico
desvinculada do corpo imaginário. Como afirma Volich (1999a):
"… Toda dor, mesmo aquela oriunda de uma lesão real,
remete o indivíduo a suas experiências mais primitivas de
desamparo, da mesma maneira que, ainda diante da ausência de lesão,
todo sofrimento é também acompanhado por sensações corporais,
difusas ou localizadas" (p.3).
A plena compreensão das distinções entre incesto e abuso
sexual exige, portanto, compreender o caráter indissociável das
relações entre o corpo anatômico e fisiológico e o corpo
imaginário que a ele corresponde. É também necessário
considerar o contexto cultural no qual o sujeito está inserido.
A caracterização do contato sexual entre pai e filha como
"incestuoso" – e sua interdição – é marcada pelo
selo da cultura. Historicamente, o pai da horda primitiva possuía
todas as mulheres do clã, incluindo suas filhas, podendo delas
usufruir como bem entendesse, inclusive sexualmente. A instituição
totêmica organizou as relações sociais, regulamentando também
o acesso às mulheres e às relações entre as gerações. A
regulamentação dessas relações instaura as leis e os
preceitos. O homem passa de uma condição natural, instintual,
para uma condição social, cultural. Essas regulamentações
determinam o que é permitido e o que é considerado abusivo ou
obsceno.
Essa perspectiva nos convida a refletir sobre a moral contemporânea.
Atualmente, nossa sociedade incita as crianças a travestirem
musas sexuais, ao mesmo tempo em que proíbe as relações
incestuosas (os valores morais vão de encontro aos desejos
pulsionais, também validados pela sociedade). É relevante
olharmos o atual contexto social, já que as questões que trazem
uma transgressão estão cada vez mais freqüentes. Assim,
encontramos regularmente casos de incesto e de abuso sexual em
instituições de atendimento, sejam elas psicológicas, jurídicas
ou assistenciais.
Embora esses casos cheguem mais freqüentemente até nós, eles
ainda, por vezes, causam horror a quem os escuta. Do ponto de
vista transferencial, encontramos dificuldade em nos desvencilhar
de nossa escuta impregnada do aspecto moral e protecionista sobre
a criança. Como podemos, então, escutar essas situações de
abuso sexual entre pai e filha, sem ficarmos "apaixonados",
aprisionados pela história? Torna-se complicado, por vezes,
permanecermos indiferentes a esse discurso, mantendo nossa atenção
flutuante, pois somos convocados a nos deparar com nosso próprio
desamparo frente à violência.
Que implicações envolvem a distinção entre o abuso sexual e o
incesto para a escuta clínica? Como escutar essas experiências
sem nos remeter a um lugar de amparo e de proteção? Podemos,
entretanto, considerar que, às vezes, a "vítima" se
oferece ao abuso, por implicações de sua própria história. Na
clínica, nossos pacientes podem acabar por usufruir,
histericamente, da experiência de abuso sexual como fator
controlador e sedutor do próprio analista. Por um lado, eles nos
pedem proteção; por outro, num processo de identificação com
o agressor, tentam nos seduzir e nos colocar num lugar de submissão
e aprisionamento. Ferenczi (1932) expõe essa dinâmica,
acentuando que a criança solicita ternura, enquanto o adulto
doente responde com a sexualidade genital. O abuso sexual deve
ser considerado como uma problemática da tríade familiar que
confunde e desampara seus membros.
Dentro da perspectiva deste trabalho, embora sejamos convocados
por nossos pacientes a ficar num outro lugar que não o de
analistas, identificados com o desamparo, com a dor e com o
horror à "relação incestuosa", revela-se necessário
ouvir os relatos, como sonhos, sonhando junto com eles, mas sem
nos deixar aprisionar pelo pathos, sem padecer na passividade.
Deixemos que os assistentes sociais, juízes e advogados, ocupem
seus lugares. Ao analista cabe viver a experiência clínica,
desvinculando-se do factual e ligando-se às flutuações do
sonho; vivendo a experiência do sonhar, o paciente pode amar e
odiar, redimensionando seu passado e libertando-se das amarras
impostas pela paixão.
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Publicado em 01/01/2000
Maria Flávia Ferreira – Psicóloga, Psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae, Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Professora de Psicologia do Desenvolvimento e Supervisora de Orientação Vocacional e Psicoterapia da UNISA-SP., Supervisora de Psicodiagnóstico da UNI-A. CRP – 06/17127
Lemos,C. e Ferreira, M.F.– Geração Zapping e Escolha Profissional. Em Orientação Vocacional: Algumas Reflexões teóricas, técnicas e práticas , Vetor, S.P., 2004 (no prelo).
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