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Artigo Entrid 221

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LIBERTADOR DE SONHOS

Alda Lucia Pacheco Vaz

Na tentativa de satisfazer desejos, apropria-se de coisas materiais. Acreditando ser livre, corre o risco de aprisionar-se nas próprias ilusões.

É algo que não se explica esse sentimento misto de querer
ir e querer ficar.



Medo e desejo misturam-se com freqüência na pessoa humana. O
Homem deseja ser tudo e sente medo ao perceber que tem limites.



– O quê na verdade procura? Amor, segurança, poder, liberdade?..



Na tentativa de satisfazer desejos, apropria-se de coisas
materiais. Acreditando ser livre, corre o risco de aprisionar-se
nas próprias ilusões.



É a consciência que nos mostra o limite dos nossos atos, por
isso o Homem é um ser essencialmente solitário. Está sozinho
diante de suas escolhas, o que o torna responsável único pelas
suas ações.



O ser humano vive uma relação simbólica com a realidade
exterior, resultante de suas experiências e fantasias, portanto
o mundo adquire características diferentes para cada um de nós.



O Homem em seu isolamento, em sua própria solidão, procura de
algum modo dar sentido à sua existência. É esse o verdadeiro
motivo da busca ao conhecimento, que vai muito além do sentido
de recompensa. 



O Homem é curioso porque deseja conhecer a si mesmo. Aprende
quando se sente livre, arrisca ao se sentir seguro para percorrer
novos caminhos.



Vencidas as necessidades interiores, portanto individuais, o ser
humano pode finalmente caminhar para fora de si e fortificar-se a
cada obstáculo encontrado.



Nada fácil a tarefa do educador, que antes de tudo tem a
responsabilidade de ser "libertador" de sonhos, de
fantasias, do desejo de conhecer.



Nada fácil ser aprendiz, dura conquista que exige coragem,
determinação e muitas vezes envolve mudanças.



Ambos se espelham e trocam de lado constantemente. Ambos ensinam,
ambos aprendem e se constroem.



Nada fácil ser construtor de gente…

Publicado em 01/01/2000


Alda Lucia Pacheco Vaz – Psicopedagoga; Orientadora Educacional; Arte-Educadora

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