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JOVENS DEPRESSIVOS

Angela Cristina Munhoz Maluf

Sumário
Jovens depressivos: como detectar.

RESUMO
Este artigo foi concebido para fornecer informações sobre o que vem a ser depressão, causas, tipos,  sinais ou sintomas que podem indicar se jovens podem estar com depressão, e qual a melhor coisa que pais ou educadores desses jovens podem fazer. Depressão para muitos estudiosos é um  desequilíbrio químico no cérebro. Alguns cientistas acreditam que um desequilíbrio acontece pela primeira vez, causando a depressão. Outros acreditam que o estresse emocional pode trazer sobre as mudanças químicas que resultam nas características da depressão.   E ainda existem outros que vêem uma influência destrutiva interativos da química do cérebro e suas experiências ambientais sobre si.
 
Palavras chave– Jovens depressivos, depressão, manifestação da depressão, pais e educadores, desequilíbrio químico,  estresse emocional.

INTRODUÇÃO
A depressão é definida como uma perturbação do humor, uma desordem dos sentimentos e emoções que podem variar de leves a graves em intensidade.
A depressão provoca mudanças na percepção, no sonho e, portanto no modo de vida. Ela afeta 5 em cada 100 jovens.
Não podemos evitar erros ao detectarmos se nossos filhos ou educandos estão depressivos, o erro será de olhar apenas para os sintomas que caracterizam a depressão do adulto, tais como fadiga, fantasias suicidas, baixa auto-estima e isolamento social.  Depressão em jovens é muitas vezes “disfarçados” pelo comportamento “ativo” como irritabilidade, explosões de raiva, violência, ações arriscadas, e / ou recusa em ir à escola.  Também é importante notar que, por vezes, algo tão simples como a privação do sono devido a ficar até muito tarde pode imitar depressão. 

CAUSAS
Estudiosos acreditam que não existe uma causa específica, mas muitas causas, como: Hereditariedade ou história familiar de depressão, vulnerabilidade psicológica ou emocional, fatores biológicos, eventos de vida estressantes ou associados com o ambiente.

TIPOS
De acordo com estudiosos, existem dois tipos distintos de depressão: endógena (causada por um problema cérebro biológico) e as chamadas triste dysthymias (causada por fatores ambientais).  Ambos precisam de tratamento médico a ser superado.  Pensar que alguém pode deixar para trás tais distúrbios por conta própria é um dos erros mais comuns.  Hoje, é bem estabelecido que apenas uma pequena porcentagem de jovens com depressões leves saem do problema por si próprios.

SINAIS OU SINTOMAS
Eis aqui  cinco sinais ou  sintomas que  podem indicar depressão em jovens:
•Queixas de dores físicas vagas, como dor de cabeça e de estômago.
•Desinteresse pelos amigos.
•Comportamenteo irresponsável.
•Faltas na escola ou notas baixas.
•Sensibilidades excessiva a rejeição ou fracasso.

Além desses sintomas, jovens deprimidos têm maior risco de sofrer de depressão na idade adulta. Grande fatores de proteção para que jovens não fiquem depressivos, são relações familiares estáveis, bons amigos, mas também fatores de personalidade, tais como habilidades de resolução conflitos.
Lembrando  que Sinais e sintomas podem variar dependendo da idade, personalidade e situação familiar dos jovens.  Mais uma vez, os sintomas podem variar de leve a profunda.  Para auxiliar na identificação, é importante que os pais ou educadores que trabalham com  os jovens estejam alertas para estes sinais ou sintomas, muitas vezes aparentemente contraditórios:
Sentimentos (como identificado por verbalizações)
 * Sentir-se triste (chora, faz beicinho, parece triste ou preocupado (a) ).
 * Sentir-se sem esperança sobre o futuro (diz que nada / ele (a) não vai fazer diferença, não se importando com os resultados).
 * Sentir-se mal sobre si mesmo e suas habilidades (faz comentários negativos sobre si mesmo, avalia-se mal em contraste com os outros).
 * Sentir-se responsável (auto culpa por eventos passados e resultados negativos no presente).
 * Sentir-se sozinho (expressa que ninguém gosta dele ou dela).
Os sintomas físicos
 * Adoece com freqüência ou finge estar doente.


Comportamento geral
 * Parece distraído, tem dificuldade para se concentrar e se concentrando
 * Instabilidade emocional, se irrita com pouca provocação e / ou chora com facilidade
 * Fica acordado durante a noite e dorme durante o dia 
 * Diminuição do interesse na escola escolar, ou depois da escola
* Evita escola ou aulas e evita a socialização com amigos ou família; procura de isolamento.
  Alimentação
 * Perda de apetite
 * Come compulsivamente
 Aparência
 * Mudança de peso (perda ou ganho)
 * Parece estar muito cansado (a).
 * Tem uma aparência triste.
 Relações
 * Busca excessiva de atenção dos pais e educadores.
 * Falta de interesse em atividades de amigos ou família.
O importante é reconhecer rapidamente se o/a jovem está realmente doente,  afim de aliviar o seu sofrimento. Psiquiatras orientam para que os pais e educadores, busquem ajuda ao perceberem alterações significativas, que durem mais de semanas, no sono, na alimentação, na vida social, na aparência de seus filhos ou educandos.
Devemos entender que  um (a) jovem depressivo(a) não é  preguiçoso(a), agressivo(a) ou intolerável porque assim  deseja ser.  Ele(a) está doente e precisa muito de ajuda. Primeiro ponto de contato para os pais é geralmente os educadores ou médico de confiança da família, que pode classificar as alterações. Podendo indicar especialistas para tratar  a doença.

O plano de tratamento deve sempre ser adaptado para a vida individual e da situação de desenvolvimento do(a) jovem, ou seja,  na escola  e no ambiente familiar.  Os pais dos jovens afetados devem sempre ser incluídos. 

Se percebermos algo de errado com nossos filhos ou educandos, temos que procurar ou indicarmos um especialista. Mas sem alardes ou pressa, mas com certeza de que isto é o que precisamos fazer.

Bibliografia
BRACONNIER, Alain, e MARCELLI, Daniel (2000): As mil faces da adolescência – confrontações. Lisboa, Climepsi Editores.
STEINER, Claude. Educação Emocional. Editora Objetiva: Rio de Janeiro. 1998
WELLER, E. B. e WELLER, R. A. Transtornos depressivos em crianças e adolescentes. In: Transtornos psiquiátricos na infância e adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
Site:
http://veja.abril.com.br/010409/p_088.shtml

Publicado em 25/02/2012


Angela Cristina Munhoz Maluf – Ms. em Ciências da Educação,docente de graduação e pós-graduação,psicopedagoga, especialista em Educação Infantil e Especial, escritora, palestrante e consultora de projetos.

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