RELAÇÕES HUMANAS NO ENSINO SUPERIOR
Mario Ferreira de Brito
Trabalho de conclusão de curso PPCD 2009
RESUMO
O ser humano está presente em todas as partes do mundo, de modo que torna se necessário conhecer suas atitudes para uma boa relação com o mesmo.
O objetivo deste trabalho tem como finalidade estudar as relações e o comportamento humano no ensino superior, com o intuito de melhorar principalmente a eficiência no ensino e ajudar aqueles que querem desenvolver a habilidade para tratamento relacional com o ser humano. É uma tarefa desafiadora, onde procura-se motivar o leitor no aprendizado do tema.
ABSTRACT
The human being is present in all parts of the world, so it is necessary to know their aspects to have a good relationship with them.
The objective of this work is to study human behavior and relationships in higher education, in order to mainly improve the efficiency of productivity in education and help those who want to develop the ability to treat relationship with these humans. It is a challenging task, where we try to motivate the player to taking on Anhanguera Educacional S.A. the learning of the subject.
2 INTRODUÇÃO
O trabalho procura dar ênfase ao profissional do conhecimento humano seja ele qual for, tanto no ramo das relações humanas em geral tais como psicologia, ciências sociais, antropólogos, direito etc.
O que trataremos aqui tem muita coisa em haver com o relacionamento “professor-aluno”, de modo unicamente para expor a importância do estudo da comunicação humana e sua exata compreensão, para um melhor relacionamento entre os homens no nosso cotidiano, e no nosso caso especificamente uma melhor relação de comunicação no curso superior.
A área de humanas é uma ciência muito complexa, de modo que quanto mais se estuda, mais se aprende na arte de liderança, comunicação e relações humanas.
O objetivo deste trabalho é estudar praticamente o comportamento do aluno no curso superior, de modo a proporcionar um bom sistema de aprendizado e também um bom relacionamento entre o professor e o aluno.
A arte de lidar com o ser humano é uma das mais belas artes que existe, pois os seres humanos estão em todos os lugares. As vezes nos deparamos com um ou outro aluno, e estes nos acenam e direcionam um sorriso em nossa direção. E dependendo da reação do cumprimento, podemos fazer uma avaliação de como estamos sendo vistos em sala de aula.
Nos tempos atuais com o advento e revolução da era digital, o ser humano não tem tempo para ouvir o outro ser humano. O Mundo tornou-se pequeno, o tempo tornou-se escasso, o trânsito cada vez mais caótico, o professor não entende o aluno e vice versa e ninguém tão pouco esforça se para entender o próximo.
Neste contexto de globalização, o nosso aluno foi esquecido, e simplesmente deixado de lado, pois o papel do professor não se limita simplesmente a passar a matéria na classe para uns poucos alunos, mas sim incentivá-los e mostrar à eles o caminho firme e seguro de um futuro promissor brilhante que está por acontecer. O papel do professor hoje mudou, e o relacionamento entre ele e seus alunos também mudou totalmente, não permanecendo o professor em um pedestal e o aluno passivamente no lugar do ouvinte, mas sim uma iteração entre os dois componentes, a saber: “professor-aluno” (Martins, Aglay: 2009).
Este trabalho foi dividido em capítulos, onde nos mesmos fazemos uma explanação do ser humano no mundo e mostramos que precisamos entendê-lo, pois ele está em todos os lugares, e continuamos seguindo de uma breve explanação de comunicação entre os seres humanos continuando com as necessidades humanas, que se segundo VIANNA (1988) é a base de todo o conhecimento humano. Também comentamos as relações humanas, e alguns tópicos de motivações continuando nos itens seguintes, onde fala se de “educação superior e aluno”, projetos pedagógicos, relação “professor e aluno” e didáticas de ensino superior.
1 – O SER HUMANO NO MUNDO
Segundo VIANNA (1988) desde os tempos imemoriais em que passamos a viver em sociedade, relacionando-nos uns com os outros, a comunicação tornou-se imprescindível para a troca de idéias e aparências.
Para WHITAKER (1988), o nível de progresso de uma sociedade pode ser atribuído com uma boa margem de segurança à maior ou menor capacidade de comunicação entre seu povo, pois o próprio conceito da nação se prende à intensidade, variedade e riqueza da comunicação humana.
A sociedade humana começou a comunicar se através de grunhidos (sons), sinais e chegou finalmente aos dias de hoje através da palavra, da expressão e dos significados dos gestos.
O som dos tambores ecoando nas florestas na transmissão de mensagens, os rolos de fumaça nas montanhas, os machados que abriam sulcos nas árvores das florestas, eram simplesmente formas de comunicação primitiva entre os povos indígenas do passado.
Este esforço de comunicação entre si é de tal maneira tão forte, que o ser humano entrega a sociedade futura, a vontade que possuem de viver no presente uma vida de eternidade, sendo esta comunicação através de suas obras de artes, esculturas, monumentos etc.
Estamos mergulhados em um oceano de comunicação. Cada folha de jornal, cada página da internet, cada imagem de televisão, cada palavra, cada gesto, cada som, cada mímica, é considerado como uma ação comunicativa no mundo.
É possível então afirmar portanto que a comunicação no mundo atual é de vital importância, seja ela entre pessoas no nosso dia a dia, ou num relacionamento “professor– aluno” que no nosso caso é de fundamental importância, pois linguagem é comunicação, linguagem é personalidade e linguagem é comunicação.
4 2 – O SER HUMANO E A SUA COMUNICAÇÃO
Observamos que todo ser humano inconscientemente se considera o centro do universo. Para este, a sua comunicação é a mais importante de todas, pois a sua fala é a mais importante. O seu ser é o mais importante, as suas ações são as mais importantes, a sua vida é a mais importante e portanto: para ele tudo é importante, de modo que precisamos saber entender e lidar com estes aspectos.
A aula do professor, a circular comercial, o bilhetinho de amor, o discurso, o chamado telefônico, o comício político, a reunião social, o email, o piscar de luz dos faróis dos veículos, a mensagem da criança ao papai Noel, o relatório científico, as bandeiras, os aparelhos de músicas, os livros de orações, os apitos dos guardas de trânsitos, o ronco dos motores dos veículos etc. são todos absolutamente formas de comunicação humana, sem que possamos viver um instante se quer fora deste ambiente.
Para os antropólogos, não existe uma atividade humana sequer, que não contenha, ou seja, afetada através da comunicação humana. Podemos então afirmar com grande chance de acerto em torno de 99% que na maioria dos conflitos humanos, existe um erro de comunicação. (VIANNA, 1988) Sem o entendimento da comunicação humana, as relações humanas no trabalho ou no cotidiano, passam a ser precárias ou inconsistentes.
No mundo fascinante da comunicação, o próprio silêncio é uma comunicação, reafirmando o ditado de “quem cala consente”, ora se quem cala consente, quem cala se comunica…
A complexa questão da personalidade humana está toda ela fundada na base de comunicação individual. Assim sendo, se colocarmos lado a lado duas pessoas de profissões idênticas e mesmo nível técnico profissional, e em uma final de concurso para escolher um responsável por um departamento ou determinada área e etc..a comunicação mais efetiva será o fator decisivo para o sucesso de uma escolha entre os dois candidatos a vaga. Toda personalidade é comunicativa. (VIANNA, 1988) Na nossa sociedade devoradora e competitiva em que vivemos, é muito importante a habilidade individual de projetar a imagem da personalidade ou de comunicar todos os traços positivos de inteligência, pertinência e capacidade. É evidente, portanto a fundamental capacidade de se comunicar bem e com toda clareza.
3 – AS FORMAS DE COMUNICAÇÃO.
Para VIANNA (1988) há quatro formas importantes pelas quais as pessoas se comunicam ou transmitem as suas idéias sendo elas:
– Falando e ouvindo, ou escrevendo ou lendo. Nesses processos uma pessoa envia uma mensagem que é recebida por uma outra, aos quais denominamos de “transmissor-receptor” respectivamente. O problema da comunicação está justamente em uma pessoa pensar que ele não constitui um problema para a outra pessoa, no falar e ouvir; e que o que ela tem a dizer é o mais importante das coisas da sua vida. Nesses processos, tanto o transmissor envia uma mensagem, como o receptor receba a mesma, iniciando-se então a comunicação entre ambas as partes.
Atualmente a comunicação é considerada como as coisas que todos sabem fazer e o transmissor esquece que também o receptor quer falar e se comunicar, mas continua falando e nem se apercebe se a sua atitude está ou não agradando. Isto porque aprendemos em casa que devemos falar e que devemos nos fazer ouvir, devendo de qualquer modo transmitir a nossa mensagem. “Grande engano e lamentável erro”.
(VIANNA, 1988)
Na realidade o processo de comunicação humana exige quatro elementos, a saber: o transmissor, o receptor, a mensagem e o meio. Faltando qualquer destes elementos não se completa o processo de comunicação. O transmissor é o que transmite a mensagem, o receptor é o que recebe a mensagem e o meio se relaciona com o processo a ser utilizado para a transmissão da mensagem, tais como: telefone, internet, contato pessoal etc. Faltando qualquer um destes elementos, não se completa o processo de mensagem.
Assim sendo como sugestão, podemos citar o seguinte: se tenho problemas de escrever, vou evitar o email, se tenho problemas de se comunicar, vou evitar o contato pessoal, se não sei falar vou evitar o telefone etc. e também não telefonarei a quem tenha dificuldade de usar este aparelho ou não enviarei email a quem tenha dificuldade de usar o computador. Devo escolher um meio de comunicação que atenda tanto ao emissor, quanto ao receptor, ou seja: para quem recebe a mensagem.
Em toda comunicação há transmissão e recepção; alguém transmite e alguém recebe, assim como o rádio ou a televisão que transmitem sons e imagens, estes detalhes devem chegar ao receptor com muita clareza, de modo a ter uma mensagem bem clara e objetiva.
Se a mensagem não for clara, o receptor não a entenderá e o mesmo ocorrerá se o receptor não for fiel. É indispensável então neste caso a “sintonia” entre ambos os instrumentos
de comunicação, tanto transmissor como receptor, sendo que estes devem estar bem ajustados ou sincronizados.
4 – AS NECESSIDADES HUMANAS.
Para VIANNA (1988) devemos compreender bem as atitudes do ser humano, e para tanto precisamos conhecer os seus modos primitivos de sobrevivência. Vamos começar estudando os seus comportamentos de vida. As necessidades humanas podem ser divididas em duas categorias:
I) Necessidades primárias II) Necessidades Secundárias
As necessidades primárias são as universais, de modo que através destas o ser humano não se difere nem um pouco dos outros animais, sendo elas: comer quando tenho fome, dormir quando tenho sono, beber quando tenho sede etc.. e quanto à estas não temos muito que falar, pois elas são visíveis no ser humano.
As necessidades secundárias são as de natureza espiritual, mais da mente e do espírito. Elas representam as ansiedades do ser humano tais como: amor próprio, reconhecimento,
sentimento da própria importância, necessidade de participação, de dar de receber, de afeição etc. são estas a causas de tanta discórdia entre os seres humanos.
Porque dizemos isto? É simples, a um homem com fome dá-se de comer, mas o que dar a um homem insatisfeito com sua vida e seu trabalho ou seus estudos? Percebemos então que o atendimento das necessidades primárias é bem mais simples que o atendimento das necessidades secundárias.
Tais necessidades variam de gênero e intensidade de indivíduo para indivíduo, sendo estas condicionadas pela experiência. Geralmente elas não aparecem sozinhas, mas sim em decorrência de uma vida em grupo. Cabe, portanto ao professor ou líder do grupo entendê-las de modo que todas as suas ações afetam as necessidades secundárias dos subordinados. Muitas dessas necessidades idôneas ao estudante encontram se dentro da escola ou na empresa em que o mesmo trabalha.
Segundo (VIANNA, 1988), uma pesquisa realizada nos Estados Unidos da América do Norte, objetivando determinar a natureza das necessidades humanas, demonstrou que existem cinco níveis de necessidades almejadas pelos seres humanos, e que a medida que estes níveis vão sendo satisfeitos, suas motivações vão cessando-se de modo que procuramos outros níveis de motivação.
Nesta pesquisa dos EUA foram constatados quatro níveis de necessidades humanas, a saber:
I) Nível Físico : Exigência básica para a sobrevivência da raça humana, sendo comer, beber, vestir, moradia e o que mais saciar as necessidades do corpo.
II) Nível Segurança : O homem tem necessidade de sentir-se seguro, ter segurança contra a ameaça da perda sua vida, proteção contra os mais fortes, segurança de seus bens, emprego, etc.
III) Nível Social : Como sabemos o homem é um animal social, provém então daí o sentimento de fazer parte ou pertencer a um grupo de indivíduos da mesma espécies, relações sociais de amizade, aceitação por parte dos companheiros etc.
Tão logo o homem sinta as necessidades físicas e de segurança satisfeitas, ele vai procurar a satisfação social, que será uma as mais fortes próximas motivações a ser
cumprida.
IV) Nível Importância Pessoal: É a mais difícil de ser conseguida, apesar de constituir um fator de motivação acima da necessidade social (após a necessidade social).
Adverte José Whitaker Penteado a seguinte afirmação: “O homem que sente necessidade de respeito, reconhecimento, status social, poder, independência, fama, apreciação de habilidade, não podendo encontrar satisfação nestes itens, pode muitas vezes comportar-se de maneira oposta, ou seja: se não sou o melhor, então serei o pior”.
De acordo com CARNEGIE (1937), no seu livro como fazer amigos e influenciar as pessoas, afirma o seguinte:
– Você poderá levar um funcionário a fazer o que você quer com ameaças de dispensa, mas tão logo vire as costas o mesmo funcionário irá fazer justamente o contrário.
Você pode levar uma criança a fazer certas coisas com pancadas e ameaças, mas estes são métodos totalmente contrários aos bem estar. A única maneira de fazer as pessoas conseguir o que você quer, é simplesmente dando-lhes atenção, mostrando que você se preocupa com elas, e fazendo-as sentirem-se humanas.
Um dos mais notáveis psicólogos do século XX, Dr. Sigmund Freud, dividiu estes estudos em dois tipos de teoria: necessidade sexual e desejo de ser grande. Outros
psicólogos opinam da mesma maneira, porém com palavras diferentes: o desejo de ser importante e o desejo de ser apreciado. (SIGMUND, FREUND)
Conforme CARNEGIE (1937) o desejo de ser apreciado é uma espécie de fome humana insaciável, e os poucos indivíduos que honestamente satisfazem esta aspiração, tão enraizada no coração, terão as pessoas na palma de suas mãos.
Também de acordo com VIANNA (1988) em que o mesmo afirma que com estas observações de desejos grandes, salientamos para concluir que as palavras tanto podem agradar, como ferir os homens. As palavras possuem o poder de alegrar ou entristecer.
As palavras foram criadas para que pudesse existir comunicação entre os homens, e dependendo do modo como as colocamos, estamos alterando profundamente o ego interior das pessoas, fazendo com que estas sintam se ou não bem com elas mesmas.
5 – AS RELAÇÕES HUMANAS
De acordo com WEIL e TOMPAKOV (1993) definir relações humanas não é tão simples quanto parece por ser um tema muito amplo, como veremos na definição a seguir:
– “Relações humanas é um processo de administração, onde defini se como o conjunto de atividades que tem por objetivo integrar as pessoas no trabalho e nas organizações, de maneira que lhes ofereça motivo para se dedicarem juntas as tarefas produtivas, com total satisfação psicológica, social e econômica”.
Geralmente o homem como sabemos precisa ser motivado para produzir e estudar. Antigamente antes da era da automação industrial com a divisão do trabalho, o indivíduo tinha boa motivação, pois podia admirar com o artesanato que fazia, o seu trabalho final, criado pelas próprias mãos. Mas o estímulo de outrora não poderá ser o estímulo de hoje, diante da monotonia de um trabalho sem objetivo aparente, transformando o homem em um a peça de engrenagem autômato e escravo.
O estudo do “fator humano” e sua organização, não podem mais ficar ausentes da organização moderna, pois o homem é mais importante que a máquina. O homem é capaz de fabricar a máquina, mas o contrário não é verdadeiro.
De acordo com Drücker, Peter (citado em VIANNA 1988) é preciso modificar radicalmente o modo de pensar com que a gerência tem do ser humano, deixando o de considerá-lo como uma peça autômato na indústria, mas sim tratá-lo como verdadeiro ser humano.
Como todo ser humano, é comum as vezes o estudante não estar bem. Por isso é preciso que o professor compreenda (e este é o desejo do aluno) que ele também é um ser humano e necessita ser apreciado, e ser tratado com paciência, quando as situações adversas à sua vontade não permitir um desempenho satisfatório no seu trabalho ou estudo. Mas é preciso saber separar as situações para não justificarmos as incompetências ou falta de vontade dos mesmos.
Há quase meio século, escreveu Stuart Chase: (citado em VIANNA 1988)”Importante e decisiva são as atitudes dos gerentes em relação aos trabalhadores, sendo que o tipo de relação Senhor e Servo está fora de cogitação, ou seja, somente uma atitude fraternal ou uma atitude em que ninguém olha de cima para baixo nem de baixo para cima, em que operários
e gerentes se encaram no mesmo nível, pode merecer a nossa total confiança”.
E assim também é o aluno. Não devemos tratá-lo simplesmente como um aprendiz passivo, mas sim como um profissional que está sendo preparado para a sociedade futura vindoura, e cabe ao educador mostrar esta visão futurística ao aluno.
Afinal são as pessoas que organizam as suas sociedades e as suas nações, e tanto umas como as outras, possuem muitas das características destas pessoas que são constituídas. Por isso é pondo em prática diariamente os conhecimentos adquiridos em relações humanas, que os indivíduos evitam os desentendimentos agressivos, constituindo uma sociedade mais sadia e mais desenvolvida.
6 – MOTIVAÇÃO
Para RIBEIRO NUNES (2008) motivação é o conjunto de atividades e meios através dos quais os chefes ou líderes de estudos escolares estimulam e mantém seus
subordinados ou alunos incentivados, e com o desejo de alcançar os objetivos estabelecidos.
Se os alunos de um determinado curso não possuírem motivação suficiente para continuar a conclusão dos estudos, o resultado será um “caos”. Todo comportamento
humano tem causa que age no indivíduo estimulando a ação que possa satisfazer suas necessidades.
Vivemos em uma sociedade de produção em série, totalmente automatizada, em que a maioria dos trabalhadores não consegue ver no trabalho a sua realização profissional ou sentimento de realização pessoal. Torna-se, portanto muito difícil de motivar as pessoas cujas tarefas dispensam iniciativa pessoal, não permitindo quase nenhuma liberdade de tomar decisões. Conseqüentemente um dos problemas mais difíceis de encontrar, é uma motivação que acione a mola propulsora da iniciativa pessoal que leve os homens a trabalharem e estudarem com interesse e afinco.
Tomando como base o aluno, se incentivamos o mesmo com palavras de coragem, mostrando a ele que ele é capaz, geralmente os alunos permanecerão sempre motivados a estudar e a participarem das atividades cada vez mais, pois estamos satisfazendo uma necessidade psicológica do aluno, fazendo com que ele acredite nele mesmo.
Se mantermos o moral dos alunos elevados, passando uma segurança emocional, conseguiremos com que eles mantenham uma capacidade de proporcionar prazer ao estudo e impulsioná-los na melhoria do seu desempenho. O bom moral de uma organização de estudos ou empresa decorre diretamente da ação dos dirigentes. Quando o moral está baixo, é porque os administradores ou professores incorrem em erro. Em outras palavras: uma ação direta má; origina um moral baixo, e por outro lado boas práticas administrativas usadas por profissionais bem treinados originam o moral alto e elevado.
A gerência inovadora é o passo do presente, previsto inteligentemente, pelo notável presidente da Lincoln Eletric and Co. :
“Devemos conhecer que os trabalhadores são seres humanos e possuem necessidades que demandam satisfação, os quais quando as tem satisfeitas, tornam-se mais estáveis, tem
moral mais elevado e produzem com maior eficiência”.
Também para VIANNA (1988) uma observação aos professores: Relações humanas e motivação não representam um conjunto de truques para manipular ou ludibriar o aluno para que faça o desejo do professor. Constituem ao invés disso, uma atitude de inovação, compreensão e consideração para com o aluno, servindo suas técnicas como meio para compreensão mútua.
Geralmente, sempre que os alunos forem tratados com dignidade, ou seja; como ele paga para estudar, deverá receber conhecimento em troca do pagamento, com raras exceções, eles apoiarão a aula e se dedicarão cada vez mais aos estudos.
7 – A EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA ATUAL
Na sociedade atual a educação assume um papel cada vez mais importante e imprescindível no processo econômico e social.
Com o advento da internet, o mundo tornou-se pequeno e globalizado e em constantes transformações. O próprio conceito de educação vem sendo revisto e ampliado
de modo a se ter uma educação que não se encerra na formação acadêmica, mas sim prolonga se por uma vida inteira, fazendo com que o aluno esteja sempre aprendendo
e se aperfeiçoando durante todo o tempo da sua vida, permitindo assim que ele possa responder aos desafios impostos pela vida com a constante mudança do nosso tempo. Hoje em dia os profissionais devem ser flexíveis, adaptarem aos problemas do dia a dia e terem capacidade de assumir diferentes postos de trabalhos, sendo estes os grandes desafios para o ensino atual.
Com estas expectativas de vida e demanda da sociedade, os alunos buscam um curso superior adequado para concretizar o seu projeto de vida. De acordo com GUINDANI 2006, quando o aluno procura um curso superior e o conclui, este sabe intimamente que a sua formação não está completa, e que há um processo contínuo a ser trilhado em toda a sua vida. Diante desta perspectiva, o ensino universitário não pode mais ser discutido como um final de formação acadêmica, mas sim como um início e contínuo processo de aprendizagem e aperfeiçoamento.
Para o ensino universitário nesta perspectiva, significa em pensar na esfera alternativa que propiciem o desenvolvimento e habilidade dos alunos, de modo a conseguir
uma colocação social do aluno em um campo profissional. A formação profissional de um aluno apto a enfrentar as exigências do mercado atual e social, exige das
instituições de ensino superior um novo dinamismo educacional, capaz de estabelecer teorias entre a educação e a prática, estreitando os laços entre professores e alunos. De
acordo com (GADIN 1999) para que as instituições tenham papel fundamental e contribuir significativamente para que as transformações ocorram, elas precisam ter clareza
e bom desempenho em suas dimensões, e riqueza e adequação das idéias.
Para estes novos desafios, as instituições investem em projetos pedagógicos, cursos de aperfeiçoamentos contínuos tais como o PPCD “Programa Permanente de Capacitação Docente” entre outros. Deste modo também afirma (GADOTTI 2001,
pg.57) que:
“(…) quebrar um estado confortável para arriscar-se atravessar um período de instabilidade, e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. As promessas se tornam visíveis e os campos de ação possíveis comprometendo seus atores e autores”.
8 – A EDUCAÇÃO SUPERIOR E O ALUNO
O aluno chega ao curso superior procurando sua identidade, ou seja, ele chega ao curso superior cheio de dúvidas. Sendo assim, os projetos pedagógicos das instituições
e mais especificamente o projeto de cada um dos seus cursos, é que fornecerá a partir de sua organização curricular e de suas propostas práticas educativas, os referenciais
profissionais para estes alunos.
É neste contexto que entra a instituição com práticas educativas e com seu corpo docente, ou seja, seus professores especializados e preparados (ou pelo menos deveriam
estar) a educar os alunos neófitos. Também nesta tarefa educacional, é imprescindível a coordenação do corpo docente em torno da missão educacional institucional
e das concepções pedagógicas adotadas. Com a instituição agindo deste modo, o aluno encontra um porto firme e seguro, confiando nos seus professores, tendo-os como tutores
e não simplesmente como um professor autoritário no pedestal ministrando a sua matéria.
O docente neste cenário é um dos elementos mais importantes acumulando diversas funções que fazem parte do trabalho do professor universitário, tais como: o estudo
e a pesquisa, e unindo a esta o aperfeiçoamento de ambas, comunicação e inovação pedagógica, assim também com a orientação e avaliação dos alunos. Tendo em visTEMA:
vista estas atribuições, busca-se hoje em dia com a modernidade dos novos tempos, um aperfeiçoamento constante por parte das entidades educativas, assim também como
o seu corpo docente, na atualização e capacitação contínua dos professores.
Antigamente tinha-se o paradigma que para ser um bom professor, tinha que ter domínio completo sobre um determinado tema ou assunto, assim também como ter uma boa autoridade. Tal afirmação poderá ser descartada, pois o professor poderá ter domínio lingüístico, mas não conseguirá transmitir a matéria didática para o aluno. [AFONSO, SUSELEI: PPCD 2009]
A formação pedagógica dos professores surge assim com um importante papel para capacitar de forma sólida tais profissionais para esta prática tão admirada.
Contribuindo neste cenário atual, temos os projetos pedagógicos que não devem ser confundidos como documentação a ser seguida sem uma finalidade específica.
Além de definir a finalidade da educação, o projeto pedagógico possibilita um processo de auto-gestão em que constitui o meio pelo qual a instituição fornece um
ensino sólido e completo através de um “ensino-aprendizagem”.
9 – O PROJETO PEDAGÓGICO
Para AFONSO (2009) não podemos falar de ralação professor-aluno sem antes falarmos do projeto pedagógico. Este é na realidade uma identidade da instituição que traça as suas diretrizes a fim de garantir ao aluno a sua identidade estudantil, e também são as atividades que norteiam as diferentes atividades e programas daquela instituição, constituindo como já foi mencionada a sua “identidade”.
O projeto pedagógico de uma instituição deve estabelecer as diretrizes básicas para o funcionamento da instituição, integrando esta as normas nacionais ou as normas à rede à qual ela pertence. A sua finalidade é a de conhecer a identidade da instituição, de acordo com suas características próprias e locais definidos. E neste sistema complexo de projeto pedagógico, estão também inseridos os seguintes tópicos:
– Estimular o sentido de responsabilidade e de comprometimento da escola na direção do seu próprio crescimento. [AFONSO, SUSELEI: PPCD 2009]
– Definir o conteúdo de trabalho institucional, tendo em vista as diretrizes curriculares nacionais, os princípios do ministério da educação, a realidade da escola e o princípio do cidadão que se quer formar.
– Dar unidade ao processo de ensino, integrando as ações desenvolvidas, seja na sala de aula ou na instituição como um todo ou suas relações com a comunidade.
– Definir de forma racional aos cursos propostos.
O projeto educacional requer uma ruptura com as centralizações dos poderes, e parte que deve ser construído a partir de processos democráticos que permitem a participação
de todos envolvidos na comunidade (corpo discente e docente, equipes de servidores e de gestão de funcionários) na tomada de decisão e encaminhamentos através da criação e participação de seus colegiados.
Como percebe se, é um projeto com a participação ativa de todos, mas nenhum tem uma participação melhor ou pior que a do outro, pois nesse trabalho coletivo, é importante definir com clareza as responsabilidades que cada um deve assumir, considerando as funções e níveis hierárquicos dentro de cada instituição. Em outras palavras, todos devem ter o seu espaço reservado na instituição, respeitando e não avançando os limites de cada um, inclusive dos alunos.
Concluindo esta introdução sobre projeto pedagógico, devemos apontar alguns fatores para o complemento do mesmo:
– Um projeto deve ser factível e seu enunciando deve ser facilmente compreendido.
– Deve-se ter uma adesão voluntária e consciente ao projeto. Todos precisam estar envolvidos e o envolvimento é fator decisivo para a realização do mesmo.
– Bom suporte institucional e financeiro, significando deste modo vontade política e conhecimentos definidos.
– Ambiente favorável.
– Credibilidade, acima de tudo.
Por outro lado podemos falar que o projeto pedagógico por si mesmo não levará “inovações no ensino superior”, pois para que se consiga a melhoria da qualidade do ensino oferecido, é importante que se tenha vontade política e convicção de sua importância de realização. Deve-se empreender tempo, recursos, e esforços com a participação
de todos, inclusive dos professores que tem contato direto com os alunos.
10 – A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO.
Vimos anteriormente as necessidades humanas, pois para que possamos entender a relação professor-aluno, devemos acima de tudo conhecer suas reações, saber como pensam nossos alunos, usar de empatia e procurar entender o eu modo de pensar.
Foi visto também além das necessidades dos seres humanos, que quanto maior o grau de capacidade de comunicação, tanto melhor será o entendimento entre as pessoas, e nestes grupos de entendimento estão os chefes – subordinados e professores – alunos, que é o que interessa principalmente no nosso estudo. Saber comunicar-se com os subordinados, ou saber comunicar-se com os alunos, é de fundamental importância para o desenvolvimento das atividades, sejam elas profissionais ou acadêmicas.
De acordo com SILVA (2008) saber comunicar-se com os alunos ou a capacidade de comunicação do professor-líder, assim também como a sua capacidade de recepção às idéias vindouras dos alunos, é condição indispensável de liderança, visto que a capacidade de liderar é definida como “capacidade de comunicação”. O professor líder precisa de antemão compreender as dificuldades da comunicação e também tentar captar algum tipo de comunicação transmitida através dos seus alunos, a fim de se preocupar em compreender e também ser compreendido.
O primeiro passo, para que isto aconteça e que tenha uma relação de iteração entre os dois sujeitos, é o professor saber ouvir. Apesar de nas nossas atribuições cotidianas a maior parte do tempo passamos falando e transmitindo idéias, onde o mais importante é saber ouvir.
Escutar não é tão simples quanto parece. A verdade é que escutar considera- se uma ação passiva, quando na verdade escutar pode ser transformado em uma ação ativa, de modo a atrair a atenção daquele que fala. A atenção cuidadosa procura descobrir o que o locutor deseja de fato transmitir, quais devem ser seus objetivos, quais devem ser seus ideais e que espécie de pessoa ele é. O problema da comunicação humana está justamente no fato de uma pessoa ou professor pensar que ela não é um problema, ou que não precisa escutar. (VIANNA, 1988) O professor deve saber perguntar. Alguns bons entrevistadores, jornalistas, advogados, psiquiatras sabem que uma boa pergunta bem concebida e bem formulada ajuda a outra pessoa a se expandir, indicando um sincero interesse por esta pessoa e pelas suas opiniões.
Normalmente os alunos não gostam de perguntas convencionais do tipo: porque você fez isto? Ou o que é isto que você está fazendo? Mas, sim perguntas do tipo: mostre-me como você chegou neste resultado, ou parabéns como você conseguiu resolver este problema tão complexo, ou até mesmo em que posso ajudar você, pode muitas vezes levar a um diálogo sincero. A arte de fazer uma boa pergunta no momento exato, é de fundamental importância para a comunicação.
11 – O ALUNO INDISCIPLINADO
De acordo com OLIVEIRA (2009) a indisciplina escolar tem sido um problema muito sério, e o que antes se via apenas no ensino fundamental e médio, hoje tem e estendido até nos cursos superiores. Isto tem motivado diversos pesquisadores a dedicar atenção à este fato, de modo a direcionar investigações relacionadas à indisciplina dos alunos em todos os níveis de ensino.
Deste modo, de acordo com OLIVEIRA (2009), sabe-se que desde algumas décadas, a indisciplina tem sido um dos grandes problemas enfrentado pelos professores em todos os níveis de ensino. Neste artigo, é citado o autor ESTRELA (1992) onde o mesmo afirma que a “indisciplina é o principal motivo pelo insucesso do progresso do aluno em sala de aula”, e não somente no Brasil, mas é um problema grave em todo o mundo, o que nos leva a perceber que devemos nos atentar a este problema.
“…à muito, os distúrbios disciplinares deixaram de ser um evento esporádico e normal no cotidiano das escolas brasileiras, para se tornarem talvez, um dos maiores obstáculos pedagógicos nos dias atuais. Claro está que, salvo o enfrentamento isolado e personalizado de alguns, a maioria dos educadores não sabe ao certo como interpretar e / ou administrar o ato indisciplinado. Compreender ou reprimir? Encaminhar ou ignorar ?…” (AQUINO, 1996 pg. 7).
AQUINO (1996, pg.139) afirma que o ato indisciplinado não está de acordo ou em correspondência estabelecidas por uma comunidade e um gesto que não cumpre o pré-escrito, e por esta razão imprime uma desordem no sistema.
A indisciplina causa efeitos negativos ao aproveitamento escolar, ao ambiente e também aos professores, pois estes tornam se insatisfeitos com o aproveitamento do aluno. ESTRELA (1992) vários levantamentos sobre estes tipos de comportamento, levando a maioria dos docentes ao “stress”, sendo estes efeitos da indisciplina.
Continuando a análise, de acordo com JUSVIAK (2008), este afirma que responder ao professor com grosserias e brigas entre colegas de classe ou escolas, bagunça e discussão ou enfrentamento com o professor, são atitudes relacionadas aos alunos que podemos determinar como “indisciplina escolar”. Também segundo este autor, o aluno apático e descomprometido com as atividades escolares e que se anula, também apresenta um ponto de desequilíbrio e indisciplina.
De acordo com OLIVEIRA (2009), foi levantada uma pesquisa onde alguns professores relataram alguns fatos ocorridos em suas vidas acadêmicas, de modo que foi uma indisciplina na sala de aula, ou seja; um fato que marcou a carreira dos mesmos.
Por isso, segundo GARCIA (2007), este afirma que os desafios apresentados pela indisciplina, apresentam diversas implicações que além de apresentar “tensões” mostra que o professor precisa pensar diferente, agir diferente e rever seus métodos de ensino. Para ele, este sugere que precisamos conhecer a causa, e não o efeito da indisciplina, sendo que precisamos conhecer também a dinâmica destes problemas e sobretudo rever os conceitos didáticos considerados em questão.
Diverso são os fatores da indisciplina, entre eles estão: problemas familiares, problemas financeiros, problemas pessoais, etc…
12 – A IMPORTÂNICIA DA DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR
Segundo as afirmações de FRONZA (2009) as funções que fazem parte do trabalho para o professor universitário são diversas, ao que podemos citar como exemplo a pesquisa, a docência , avaliação e a inovação dos relacionamentos entre professoraluno.
Tendo em vista este amplo campo que é o ensino universitário superior, assim também como as alterações no campo das diversas ciências, isto nos leva a focar uma formação diferenciada para a área profissional acadêmica, a fim de garantir aos professores a ministrarem boas aulas e estarem em constante aperfeiçoamento sem esquecer a parte humana.
Um dos focos mais importantes a ser atingidos no curso superior é de como trabalhar com produtividade e exatidão, de modo a manter os alunos entusiasmados e focados no aprendizado. Surgem também neste campo as novas tecnologias de comunicação e informação utilizadas como recursos didáticos no ensino superior.
Mas a busca por um ambiente realmente eficaz, que satisfaça não só ao professor, mas também aos alunos em geral, é que realmente faz a diferença.
Por isso podemos afirmar que um dos problemas mais encontrados hoje em dia, é a didática dos professores, aos quais deixam muito a desejar. Mas enfim o que seria a didática? E de onde ela vem? O que podemos afirmar é que a didática para uns, pode não ser para outros.
Neste contexto, observamos que hoje em dia o professor não poderá ficar mais em cima de um pedestal, onde se considera como um maestro que detém a pauta da música. O professor hoje é colega, é amigo, sendo também um orientador. Ele é o responsável por manter o aluno motivado, energizado e com vontade de aprender.
O professor tem que usar a “empatia” para tentar entrar no universo desconhecido do aluno e fazê-lo sentir que no futuro será um profissional formado e com responsabilidade para a sociedade da qual faz parte.
13 – BUSCANDO ALTERNATIVA E APRENDENDO
Também para MARQUESIN (2008) podemos dizer que a aprendizagem é umfenômeno que se conquista pelo sujeito envolvido na mesma, e também que existe uma relação professor – aluno que é fundamental no processo de aprendizagem, ao qual precisa ser necessariamente explorada para o bom entendimento e aproveitamento de ambas as partes.
O trabalho realizado nas escolas pelos professores, geralmente gera insegurança aos alunos pois estes sabem que vão ser avaliados de uma forma ou de outra. Não é raro quando ouvimos: “Parece que não ensinei nada”, ou “Parece que eles não aprendem nada”.
A aprendizagem é um processo muito importante e vital, que começa com o nascimento do indivíduo e se prolonga durante toda a sua vida e o conhecimento é o fruto da relação que se estabelece com seus saberes para adquirir o conhecimento novo.
Devemos então deduzir, que para aprender o sujeito entra em conflito com o novo, supera uma resistência interna e finalmente consegue absorver o conhecimento. Para tanto o sujeito leva em consideração as coisas “do novo”, avalia, elabora, tira conclusões, pergunta, e finalmente chega a um final de aprendizagem.
De acordo com (Martins, Aglay: 2009), esta defende que para que uma pessoa aprenda, não devemos simplesmente falar com palavras ou aulas expositivas, mas sim submeter o aluno ou sujeito em uma determinada situação de modo que esta possa encontrar a solução do problema, concretizando assim o aprendizado.
Quando o professor permite que o aluno tome decisões, está transmitindo ao mesmo que o professor confia neste aluno e que o aluno é digno de uma confiança merecedora por parte do professor, a mediante respostas concedidas, o professor consegue identificar se o aluno está receptivo ou não ao aprendizado. Segundo Rocha, (2005) o sujeito não nasce cognitivamente pronto e sabendo do mundo que o rodeia, mas ele constrói as formas de aprendizagem e situar-se no mundo podendo todos aprender.
14 – CONCLUSÃO
De acordo com o exposto e pesquisado durante este trabalho, podemos concluir que o relacionamento humano é tão importante quanto qualquer outro curso universitário,
seja ele na área de exatas ou humanas. Trata-se de um valioso conhecimento tanto para o professor universitário, quanto para o educador fundamental.
O conhecimento das relações humanas no ensino universitário é imprescindível para a execução de um bom trabalho docente, e ao mesmo tempo propicia ao educador uma ferramenta primordial no tratamento para com o aluno. De posse de “tal ferramenta” o professor poderá usar o sistema de empatia (colocando-se no lugar do aluno) entendendo as reações do mesmo e fazendo com que ele (o aluno) tenha uma boa produtividade nos seus estudos.
Para conseguirmos nosso objetivo como educador e professor universitário, devemos manter sempre os alunos incentivados, energizados e com vontade de aprender, e conseguimos isto através do conhecimento das relações humanas.
Como proposta, deve haver um aperfeiçoamento didático contínuo por parte dos professores, pois o domínio acadêmico também é a pedra fundamental dos alicerces da sabedoria, passando segurança aos alunos, e também procurar entender o mundo do aluno, pois antes de mais nada, somos líderes na condução do processo de aprendizagem, devendo conduzir o aluno no caminho firme e seguro do ensino.
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ROZA, Luiz Alfredo Gaecia; Freud e o Inconsciente: Editora Jorge Zahar, Edição 16, 1999
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VIANNA, Mauro Pereira; Liderança Comunicação e Relações Humanas: São Paulo, Editora da Universidade de Piracicaba, Volume I, 1988.
WEIL, Pierre e TOMPAKOV, Roland; A linguagem do Corpo: São Paulo, Editora Vozes, São Paulo 1986.
Publicado em 23/11/2010 10:44:00
Mario Ferreira de Brito – Engenheiro e Professor, graduação em Engenharia da Computação pela Universidade
Metodista de São Paulo (2008) e graduação em Tecnologia Mecânica – Tecnólogo
Des. Projetista pela Universidade Metodista de Piracicaba (1988).
Curso de
Didática do Ensino Superior, pelas Faculdades Anhanguera de Sorocaba (Sorocaba,
2010), Curso de liderança, comunicação e relações Humanas ministrado pelo prof.
Mauro Pereira Viana (Piracicaba, 1989).
Atualmente é professor ministrando
aulas de desenho técnico, algoritmos e linguagem de programação nas Faculdades
Anhanguera de Sorocaba.
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