PROJETO: CURSO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL 1º SEGMENTO
Cecília Maria Barros de Alcântara
Resumo: Projeto de capacitação de professores e profissionais da área de Educação, que tem a preocupação com a prática docente e a prática diária. Neste contexto, trocar experiêcias é uma ação simples para desenvolver educadores que querem fazer a diferença na sala de aula. Com isso, é primordial interligar a teoria do curso com a prática em sala de aula para que a formação se torne realmente útil.
1.- IDENTIFICAÇÃO
1.1 – Natureza do Projeto – CURSO DE CAPACITAÇÃO: Sua natureza é aperfeiçoar a prática pedagógica de professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º Seguimento. Cada estágio de desenvolvimento deste curso traz diferentes demandas na formação de professores nas diferentes áreas do conhecimento, na perspectiva de valorização e ao mesmo tempo oferecer novas informações estimulando a análise crítica dos conhecimentos universais que são próprios de nossa sociedade que está cada vez mais globalizada.
Deste modo, este curso se comporá de aulas uma vez por semana aos sábados, sendo que a avaliação de cada módulo poderá seguir os seguintes modalidades: Congressos, Fóruns, Seminários, Simpósios, Encontros, Jornadas.
•Congressos
Combinação de várias modalidades de eventos, podendo ser realizado simultaneamente em locais diferentes para discutir temas comuns.
•Fóruns
Espaço democrático de apresentação, discussão e encaminhamento sobre um tema específico.
•Seminários
Apresentação, estudo e debate de temas específicos.
•Simpósios
Apresentação por especialistas de um tema geral de grande interesse, focalizando diferentes pontos de vista.
•Encontros
Intercâmbio de experiências entre profissionais de diferentes áreas sobre um tema comum.
•Jornadas
Apresentação de trabalhos concluídos de determinadas áreas de conhecimento.
OBS: Nas modalidades de avaliação acima citadas, os professores cursistas poderão apresentar trabalhos de pesquisa em que suas Instituições de Ensino poderão ou não serem alvos neste processo.
1.2 – Proponentes
1.2.1 – Instituição: xxxxxx – xxxxx – Este curso será oferecido pela XXXX que será responsável por todo e qualquer tipo de apoio logístico necessário pela sua realização.
1.2.2 – Professor Coordenador: É aquele que tem a competência administrativo pedagógico para tal.
1.2.3 – Órgãos envolvidos: Poderão estar envolvidos neste projeto a Secretaria Municipal de Educação do Município de Macaé, Coordenadoria de Educação do Estado do Rio de janeiro e a Instituição FAETEC e/ou outras Instituições que assim o desejarem.
1.3 – Operacionalização
1.3.1 – Carga Horária do curso: 120h
2.-Período de realização: Fevereiro de 2010 a Dezembro de 2010 (1 ano)
3.- Metodologia: 4 Módulos (5 meses cada módulo)
4.- Horário: 8:00 às 12:00h (3:45h de aula e 15 min. de lanche).
5.- Local: FAETEC/Macaé
6.- Endereço: R: Rui Barbosa, 241, Macaé-RJ
7.- Clientela: Professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental 1º Seguimento e/ou alunos de Pedagogia e áreas afins.
1.– JUSTIFICATIVA
A proposta do desenvolvimento da formação do professor de maneira continuada justifica-se nos constantes e ainda persistentes discursos de professores e daqueles que atuam na área de educação, segundo os quais a promoção de iniciativas variadas e permanente educação continuada devem e podem ser uma constante para este profissional. Desta forma, acredita-se que atualmente, a formação inicial já não é mais suficiente para o professor, pois esse é constantemente exigido em seu desempenho no mercado de trabalho.
Assim, este curso atende as especificações da LDB/96 que afirma em seus artigos 67 ao 87 que a capacitação/formação continuada de professores possibilita o desenvolvimento destes profissionais de educação resultando na melhoria de seu potencial qualificando-o.
Neste contexto, as questões relacionadas a formação do professor parte principalmente deste que é ator principal que busca uma (re)orientação efetiva para seu trabalho em sala de aula. ALCÂNTARA (2005), analisa esta nuance sobre o papel do professor que considera a busca de subsídios/ferramentas, neste caso as Cartilhas de Alfabetização enfatizando ser estas necessárias ao apoio das dificuldades reais que ocorrem em sala de aula Em seu estudo monográfico ela afirma: “…os professores a utilizam numa busca frenética por atividades que complementem os conteúdos dados em seus planejamentos diários, ou até mesmo de materiais que a substituam”.
No caso das Cartilhas de Alfabetização/Livro Didático estas são acusadas de estarem centradas em exercícios repetitivos e cópias de textos sem sentidos. Nesta realidade, estas críticas também parecem eclodir em dilema interessante, mesmo criticando o ensino com as Cartilhas de alfabetização/livro didático, os professores a seguem praticamente a risca.
2.– OBJETIVOS DO CURSO
3.1 – Objetivo Geral
•Proporcionar ao professor um permanente desenvolvimento em sintonia com as novas demandas de uma educação de qualidade;
3.2 – Objetivos Específicos
Tem por objetivos formar Professores capazes de:
•Consolidar uma formação diferenciada e de qualidade que permita sua valorização profissional;
•Valorizar a experiência profissional e o estudo não-formal;
•Desenvolver a avaliação integral, contínua e cumulativa e sistemática da prática pedagógica;
•Oferecer mecanismos permanentes de capacitação e aperfeiçoamento profissionais compatíveis com a importância social de sua profissão;
•Desenvolver um padrão de ensino renovado e flexível considerando, particularmente, as necessidades, expectativas e condições de vida e trabalho da clientela à qual prestará os serviços educacionais.
4- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Num contexto educativo, ao revisitar o passado e suas metodologias utilizadas sabe-se que estas eram centradas no professor com aulas expositivas sem que o aluno interagisse com o conhecimento dado pelo professor. O aluno neste caso é apenas e tão somente o receptor do conhecimento ditado pelo professor, ou seja, o professor detêm o conhecimento é o sujeito do processo, já o aluno é um mero objeto que segue o professor na sua autoridade do saber.
Atualmente, vários autores especialistas em educação afirmam que o conhecimento não opera a partir de uma educação compensatória, isto é, este conhecimento não pode ser unilateral com o professor ditando a matéria e o aluno somente recebendo o conteúdo (FREIRE).
KLEIMAN (2001) em sua pesquisa discute as críticas do papel do professor e o acesso a formação continuada observando o seguinte:
“Para nós, a manifestação do professor com respeito as suas necessidades de conhecimento e reais dificuldades em sala de aula deve ser o ponto de partida para as discussões sobre formação, já que ele é a figura principal e núcleo das discussões.”
Ainda em KLEIMAN, a relação entre o professor-leitor, sua identidade e sua práxis é abordada compreendendo:
“…as leituras do professor são relevantes para a constituição de sua identidade profissional, elementos constitutivos da profissão docente, pois estão vinculadas à representação das práticas pedagógicas por eles construídas e podem produzir efeitos significativos em seu desempenho profissional, que se refletem diretamente na sua práxis.”
No entanto para PERRENOUD (2000), este desempenho profissional está diretamente ligado a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um certo tipo de situações. Estas mesmas competências são um referencial de reflexão do professor para sua prática pedagógica. Neste sentido, estas competências é descrita abaixo da seguinte maneira:
•Organizar e dirigir situações de aprendizagens;
•Administrar a progressão das aprendizagens;
•Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
•Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;
•Trabalhar em equipe;
•Participar da administração da escola;
•Informar e envolver os pais;
•Utilizar novas tecnologias;
•Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
•Administrar sua própria formação contínua;
Nesta perspectiva, na competência de organizar e dirigir situações de reais aprendizagens, o professor deve estar preparado para dominar seus saberes em contextos variados. Esta profissionalização é parte de uma (re)estruturação que ocorre através de opções pessoais válidas de iniciativas nas estratégias de formação do professor. Neste processo, este não avançará se não houver uma escolha clara na constituição de um profissional reflexivo, autônomo, competente e responsável.
Nesta reflexão há o consenso de que apesar de variadas propostas existentes no âmbito da Educação o que se percebe é que os resultados continuam insatisfatórios indicando assim, a necessidade de mudanças não só no âmbito das Secretarias de Educação, mas partindo também do próprio professor que nesse aspecto, torna-se um dos principais protagonistas dessa mudança.
Este processo ocorre através da reflexão/formação continuada em que a teoria do desenvolvimento intelectual de Vygotsky, sustenta que todo conhecimento é construído socialmente, no âmbito das relações humanas. Essa teoria, tem por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada, histórico-social. Este processo, se dá na relação com outro, nas trocas onde o professor aperfeiçoando sua prática constrói e consolida, fortalece e enriquece seu aprendizado. Por isso é importante ver a pessoa do professor valorizar o saber de sua experiência.
Neste sentido, NÓVOA (1997) afirma:
“A troca de experiências e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos quais cada professor é chamado a desempenhar, simultaneamente, o papel de formador e de formando.”
Nesta prática reflexiva, FREIRE (1996) afirma que: “É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.”
Nessa linha teórica, as preocupações sobre a formação docente e a combinação sistematicamente de elementos teóricos com situações práticas reais é um dos aspectos centrais a ser considerado, com conseqüências decisivas para a formação profissional, pensa (LIBÂNEO).
Com base nessas colocações é que a formação continuada encontra o seu espaço nas necessidades pedagógicas, visto que, conforme afirma LIBÂNEO (s/d, p. 227)
“… a formação continuada pode possibilitar a reflexividade e a mudança nas práticas docentes, ajudando os professores a tomarem consciência das suas dificuldades, compreendendo-as e elaborando formas de enfrentá-las. De fato, não basta saber sobre as dificuldades da profissão, é preciso refletir sobre elas e buscar soluções, de preferência, mediante ações coletivas.“
Percebe-se que do ponto de vista pedagógico que as novas funções da escola/professor juntamente com o conceito de aprendizagem se formam a partir de uma necessidade. Necessidade esta, suscitada pelo mundo atual e todas as revoluções pelas quais a sociedade tem passado, mudanças estas que por sua vez, exige outras e diferenciadas mudanças no processo educacional que garantam a integração das pessoas à sociedade, bem como a formação continuada do professor. Neste contexto, os PCNs (1997) enfatizam que:
“A busca da qualidade impõe a necessidade de investimentos em diferentes frentes, como a formação inicial e continuada de professores, uma política de salários dignos e plano de carreira, a qualidade do livro didático, recursos televisivos e de multimídia, a disponibilidade de materiais didáticos. Mas esta qualificação almejada implica colocar, também, no centro do debate, as atividades escolares de ensino e aprendizagem e a questão curricular como de inegável importância para a política educacional da nação brasileira.”
(Volume 1. Introdução, pp. 13/14)
Portanto, é imprescindível a participação dos professores em cursos de formação contínua eficiente, gerando consequentemente transformações em sua prática pedagógica e assumindo assim uma postura crítica e reflexiva quanto ao uso de seus novos conhecimentos e saberes.
5 – METODOLOGIA
A metodologia utilizada contempla aulas presenciais e atividades/discussões extra-classe sobre o tema (aulas-passeio), realização de eventos educacionais, utilização de recursos como TV, vídeo, computadores em sala de aula, internet, visita a escolas e espaços culturais, entre outros.
Os momentos presenciais são uma vez por semana nas datas e horários de cada turma. Os encontros consistem no (re)conhecimento das capacidades e experiências dos professores e aprimoramento dos mesmos considerando que este, seja sujeito da própria aprendizagem. Assim, a organização das situações de aprendizagem inclui os conhecimentos que o professor traz e tematiza, ou seja, estes conhecimentos são (re)pensados e (re)vistos enquanto percebimento de um profissional que lida com indivíduos em uma sociedade em constantes mudanças.
A quantidade máxima de alunos por curso vai depender da demanda e quantidade de salas de aula disponibilizadas pela Instituição de Ensino. Durante o processo de construção deste curso é importante afirmar que este projeto estará em consonância com o projeto interdisciplinar da Instituição em questão – FAETEC – cuja temática de 2009 é Preconceito
5 .1 – PÚBLICO ALVO
Este projeto está diretamente direcionado para professores, coordenadores e diretores de escolas, universitários das áreas de pedagogia, psicologia, técnicos das Secretarias de Educação e Cultura e profissionais interessados nas práticas profissionais abrindo possibilidades de (re)começos, renovação e inovação da realidade pessoal e profissional.
Neste sentido, aprende-se a fazer fazendo, mas, também, refletindo para uma ação renovadora e transformadora. É nesse processo de ação-reflexão-ação que se desenvolve o saber profissional em busca de uma prática pedagógica significativa e de qualidade efetiva.
6 – CRONOGRAMA
Planejamento e Avaliação 30(SÁBADOS) das 8:00 horas às 12:00 horas. e das 13:00 horas às 17:00 horas.
7 – DATAS E CRITÉRIOS PARA A INSCRIÇÃO NO CURSO.
A inscrição para este curso terá início no dia _/_/_ com encerramento no dia _/_/_ das 08:00 às 17:00 horas, ou terminar o quantitativo de vagas publicadas pela Instituição FAETEC/Macaé. Não haverá seleção dos estudantes por meio de prova. O resultado final será publicado no dia _/_/_ protocolo/secretaria da FAETEC/Macaé.
A inscrição para a seleção de estudantes será efetuada junto ao protocolo/secretaria da FAETEC/Macaé com a apresentação dos seguintes documentos:
a) Ficha de inscrição devidamente preenchida,
b) Cópia do Diploma de Formação de Professores, Cópia do histórico escolar da Formação de Professores, ou de Certificado de Conclusão, caso o estudante ainda não tenha recebido o Diploma.
c) Cópia da Identidade e do CPF
d) …..
7.1 QUANTITATIVO DE VAGAS.
O número é de 20 vagas para professores efetivos da Secretaria Municipal de Ensino do Município de Macaé e 20 vagas para os que não estejam atuando na rede Municipal de Ensino como professores de rede particular e alunos de Formação de Professores/universitários de áreas afins.
7.2 DA MATRÍCULA
O professor/cursista que não comparecer para a Matrícula na data definida _/_/_ perderá o direito a vaga que será remanejada para o próximo da lista de aprovados, se houver. Não havendo listagem de aprovados em espera, o curso acontecerá independentemente do número de matriculados ser igual ou inferior ao número de vagas. Não serão aceitas matrículas de estudantes selecionados fora da data especificada.
7.3 – CERTIFICADOS
Nos Certificados constarão a carga horária de 120h e serão emitidos pela FAETEC, mediante o recebimento da lista de freqüência enviada pelo professor que ministrará as aulas do referido curso. Para receber a certificação o cursista deverá ter 75% de freqüência e a elaboração do artigo/monografia ao final do curso. Para aqueles alunos que tiverem freqüência abaixo de 75% ou que não apresentarem o artigo/monografia será fornecido um certificado de atualização profissional. Os casos omissos deverão ser analisados pela Instituição que neste caso, dará o aval final.
4.– RESULTADOS ESPERADOS
Pensando sobre a formação de professores e entendendo que uso de um modelo interativo-reflexivo no qual professor e aluno são colaboradores e os saberes são construídos em cooperação para atender a problemas práticos e diários espera-se que ao longo deste curso, a prática de sala de aula, os encontros pedagógicos semanais com os grupos de estudo contribua de maneira efetiva para a formação de uma identidade profissional consciente de seu papel enquanto educador.
Assim nesta vivência, o professor construirá um conhecimento capaz de produzir mudanças de caráter eminentemente educativo no seu saber. O professor precisa acompanhar as mudanças da sociedade e mais do que nunca, não pode ser apenas tecnicamente capacitado. Na busca de competências deve-se estar preparados para a autocrítica do seu conhecimento e (re)fazer o percurso quando for necessário, justificando uma prática pedagógica fruto da sua própria reflexão, que naturalmente oportunizará a sua real transformação via reflexão na ação em sala de aula.
7.5 – PARECER DA DIREÇÃO
8 – AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada com relação aos participantes e ao curso, buscando analisar avanços e dificuldades no processo de capacitação, este se dará com a organização de eventos; desempenho do professor, auto-avaliação, aquisição de novos saberes (conteúdo programático/metodologia); e aplicabilidade dos saberes no local do trabalho.
9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
¨Todo professor é um livro e, conseqüentemente, uma promessa de leitura para seus alunos. A questão é saber se esse livro se renova e se revitaliza na própria prática do ensino; de que maneira esse livro se deixa fruir pelos alunos – leitores e se esse livro se abre à reflexão e ao posicionamento dos leitores, permitindo a produção de muitos outros livros.¨ (Ezequiel Theodoro da Silva, 1999:30)
Atualmente, a sociedade está cada vez mais globalizada e complexa, exigindo do sujeito um aprimoramento mais crítico e constante.
A identidade do professor está condicionada a realidade da sua profissão, a sua formação, a sua vivência dentro e fora da escola. Com isso, ele precisa conhecer as questões atuais que a educação enfrenta, as diversas práticas analisadas na perspectiva histórico, sócio-cultural. E ainda, precisa conhecer os desenvolvimento do seu aluno nos seus múltiplos aspectos: afetivo, cognitivo, e social, bem como refletir criticamente sobre seu papel diante de seus alunos e da sociedade.
Munido desses saberes elementares, os frutos serão colhidos no ambiente de sala de aula ou fora dele.
Considerando as crescentes demandas nas exigências sociais, o desempenho do professor tem sido um dos pontos nos quais situa-se o discurso dos espaços educacionais, tanto em nível das academias universitárias quanto nos pólos da educação básica.
Quanto se trata de discutir a necessidade do professor se atualizar, muitas são as justificativas que surgem no cenário atual e até mesmo em tempos remotos tentando implementar e solidificar, cada vez mais, uma atuação concreta para o ofício docente. Neste contexto, a formação continuada se liga com uma linha tênue entre a profissão e a construção da identidade do educador com vistas à melhoria da qualidade do ensino e de uma escola na qual se vivencie a garantia de uma educação para a vida, ou seja, que o que se aprenda na escola seja útil na vida fora desta instituição.
Diante destes elementos, para finalizar, temos alguns autores que embasam a teoria da formação docente como FREIRE (1997; 43), “na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática”, SCHÖN também contribui sobre a profissão afirmando: “é uma profissão em que a própria prática conduz necessariamente à criação de um conhecimento específico e ligado à ação (…)” (GARCIA, 1995; 60), já ao tratar sobre a formação continuada como instrumento de profissionalização, ALARCÃO (1998, 106) afirma:
“Entendo que a formação continuada de professores deve visar ao desenvolvimento das potencialidades profissionais de cada um, a que não é alheio o desenvolvimento de si próprio como pessoa. Ocorrendo na continuidade da formação inicial, deve desenrolar-se em estreita ligação com o desempenho da prática educativa”.
Nesse processo de formação, é de fundamental importância que o professor: tome consciência do que faz ou pensa sobre sua prática pedagógica acreditando que o resgate do conhecimento anteriormente construído, pode e deve ser entendido como fio condutor para conhecimentos futuros e, através do confronto/troca de saberes em grupos de estudos, cursos, palestras, seminários, etc, procurar superar lacunas de sua formação e os impasses/dificuldades do ato de ensinar, com base na reflexão crítica sobre suas práticas pedagógicas.
9 – ANEXO
TURMAS/DATAS / HORÁRIOS
TURMAS DIAS DATAS HORÁRIOS
A
MÓDULO I SÁBADO
(MANHÃ)
Aula 1 04/08 08:30 às 10:30h
Aula 2 11/08 08:30 às 10:30h
Aula 3 18/08 08:30 às 10:30h
Aula 4 25/08 08:30 às 10:30h
B
MÓDULO I SÁBADO
(TARDE)
Aula 1 05/08 14:00 às 16:00h
Aula 2 12/08 14:00 às 16:00h
Aula 3 19/08 14:00 às 16:00h
Aula 4 26/08 14:00 às 16:00h
10 – BIBLIOGRAFIA
ALARCÃO, I. (org.). Formação Reflexiva de Professores: estratégias de supervisão. – Portugal: Porto Editora, 1996.
________, I Formação continuada como instrumento de profissionalização
docente. In: VEIGA, I. P. A. (org.) Caminhos da profissionalização do
magistério – Campinas: Papirus, 1998.
BRASIL. Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB. Brasília (DF). Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, 1997.
FERREIRO, Emília. Com todas as letras – São Paulo: Cortez, 1992.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar.São
Paulo: Olho D’Água, 1993.
________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa.
2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
________. Política e Educação: ensaios. São Paulo, Cortez, 1993.
________. A educação na cidade. São Paulo, Cortez, 1991.
GARCIA, C. M. A formação de professores: novas perspectivas baseadas
na investigação sobre o pensamento do professor. In.: NÓVOA, A. (coord.)
Os professores e a sua formação. Tradução de Graça Cunha, Cândida
Hespana, Conceição Afonso e José A. S.Tavares. Lisboa: Dom Quixote, 1995,
p 51-76.
KLEIMAM. A. B. (Org.) A formação do professor: perspectivas da línguística aplicada. Campinas: Mercado da letras, 2001.
MELLO. M. C. e RIBEIRO. A. S. Competência e Habilidades: da teoria à prática. (Org.) Rio de janeiro: WAK, 2003
NÓVOA. A. (coord). Os professores e sua formação. Lisboa-Portugal, Dom Quixote, 1997.
PERRENOUD. P, 10 Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Aters Médicas, 2000.
PIMENTA, S. G. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2000.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
VYGOTSKY, L. S.. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
————–. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
Publicado em 07/10/2010 09:58:00
Cecília Maria Barros de Alcântara – Pedagoga e Pós-graduanda UERJ/FEBF – E-mail: ilaalcantara@yahoo.com.br
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