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A PRÁTICA DOCENTE NO PROCESSO DE APRENDIZADO DISCENTE

Simone dos Santos Antonio

RESUMO
O docente precisa motivar seus alunos para que se sintam estimulados para o seu desenvolvimento, proporcionando um ambiente que confere ao aluno criar, comparar, discutir e perguntar, ou seja, aplicar os conhecimentos. As teorias da aprendizagem são fundamentos desenvolvidos com bases em critérios a fim de facilitar, o desenvolvimento cognitivo, através do conhecimento e do pensamento. Nesse artigo veremos algumas teorias de aprendizagem que são importantes, pois além de reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender, facilita ao professor adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes que permitirá alcançar os objetivos do ensino. O individuo é um agente ativo na busca e no desenvolvimento do conhecimento e o docente é o mediador desse processo tão importante para a constituição do ser humano, o ensino e aprendizagem. O psicopedagogo tem um papel muito importante nesse processo, pois tem como missão identificar possíveis dificuldades e agir tanto de maneira preventiva como de maneira curativa.

Palavras-chave: Psicopedagogo, docente, discente, aprendizado.


INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo principal criar uma indagação se a formação docente contribui para o aprendizado do aluno e qual a importância da prática pedagógica do professor nesse processo.
Ser um docente qualificado e competente nos dias de hoje é um desafio muito grande, é exigido uma postura diferenciada, onde a busca pelo conhecimento é constante e profunda. A globalização e o surgimento de novas tecnologias contribuem diretamente para mudanças, inclusive na educação. A interação entre o professor e o aluno vem se tornando muito mais dinâmica e ativa nos tempos atuais.
O professor precisa entender como os alunos aprendem e saber identificar o seu papel nesse processo. É necessário preocupar-se com a prática pedagógica e com a intenção de educar, produzir conhecimento e desenvolvimento, proporcionando ao individuo uma mudança de atitude.  O tema proposto para o artigo “A prática docente e o processo de aprendizagem discente”, vem de encontro com a necessidade do professor de estar inteiramente ligado ao aluno, tornando-se responsável pela aprendizagem do mesmo.

A metodologia do projeto se desenvolveu através de uma observação a campo, ou seja, na própria sala de aula, juntamente com um referencial teórico confiável.
O docente atual para se adaptar precisa deixar de ser somente um transmissor de conhecimento para ser mais que um orientador, é necessário ser um mediador que estimula o desenvolvimento cognitivo dos seus alunos.
A aprendizagem não é apenas inteligência e conhecimento, mas também uma interação entre as pessoas para a identificação pessoal. Um pressuposto básico da aprendizagem é que é preciso aprender para poder ensinar. O professor precisa ser competente na sua área de atuação para não despejar o conteúdo de maneira decorada para os alunos.

DESENVOLVIMENTO
No processo de aprendizagem escolar e para o sucesso do seu desenvolvimento, é necessário a presença de 03 elementos centrais, ou seja, o aluno, o professor e a situação de aprendizagem.
Os docentes estão cada vez mais preocupados com a aprendizagem e procuram aprofundar suas práticas pedagógicas nas diversas teorias cognitivas.

Um conceito chave de Vygotsky e crucial para esse artigo é a importância da mediação, pois segundo o teórico toda relação do individuo com o mundo é por meio de mediações. Segundo Barreto (2007), é preciso resgatar a imagem do professor e valorizar o seu importante papel nas escolas e na sociedade.

EXEMPLIFICAÇÃO DE UMA AULA
1. Descrição de uma aula assistida
Objetivo principal da aula
Proporcionar ao aluno condições necessárias para a assimilação do tema na aula, cujo foco é a cognição.

Duração da aula
2 aulas de 50 minutos cada

Síntese da aula
A aula que será exemplificada a seguir é a aula de Psicologia Geral sobre “Bases biológicas do comportamento e da cognição”, que foi ministrada no dia 06/04/2009, na cidade Mogi Guaçu, interior de São Paulo, na Faculdade Municipal Professor Franco Montoro, prédio 01 na sala 03. Assistiram à aula por volta de 55 alunos do primeiro semestre do curso de graduação de Psicologia.
O Docente, mestre em Psicologia, iniciou sua aula solicitando que a sala se dividisse em grupos de até 05 pessoas para a leitura do texto publicado na Revista Mente&Cérebro na edição especial nº 193, de Fevereiro de 2009, cujo titulo da matéria era “Aventura de Aprender”. O professor nos deixou bem à vontade na formação dos grupos. O objetivo principal do professor além da interação da sala era a formulação do conceito de que a Cognição é o ato de conhecer ou o processo realizado para adquiri-lo.
 Resolvemos algumas incompreensões de vocabulários e conteúdo. Sempre que alguma dúvida não era cessada internamente pelo grupo, tínhamos o apoio do professor nesse processo, que atenciosamente se aproximava e prontificava a esclarecê-las. Com isso foi possível compreender a riqueza do texto.
Percebi que nós alunos, após essa primeira etapa da atividade, conseguimos identificar o assunto principal do texto, que é como aprendemos e registramos em nosso cérebro as informações. Realizamos um pequeno debate, cada um no seu grupo de estudo, anteriormente definido. Percebi que a sala como um todo, estava envolvida e que os grupos tinham feito o sugerido pelo professor no começo na aula, ou seja, o compartilhamento do texto com os colegas do grupo. Como não havia mais tempo naquele dia, deixamos o debate geral para a próxima aula.
Na aula seguinte, fomos orientados pelo professor para nos organizarmos em um grande circulo para debatermos o texto com a sala toda. O professor havia preparado algumas perguntas para conduzir essa tarefa. O debate teve um percurso bem tranqüilo e emocionante. Muitos contribuíram para o crescimento de todos que ali estavam presentes.
O professor completou seu objetivo com a aula, solicitando que a sala voltasse na formação do mini grupo, mantendo o mesmo da ultima aula. Elaborando e transcrevendo no quadro 03 questões sobre o conteúdo da reportagem, o professor explicou que precisaríamos entregar no final da aula, acrescentando ainda, nos informou os critérios que usaria na correção dessa atividade:
• Clareza, coerência e completeza de idéias;
• Grau de profundidade das reflexões sobre as perguntas;
• A apresentação do material a ser entregue (limpeza e gramaticalidade);
• Envolvimento e participação dos integrantes do grupo na execução do trabalho;
• O valor da atividade será de 0 à 03 pontos.
Enquanto os grupos debatiam e respondiam as perguntas, o professor percorreu pela sala de grupo em grupo cessando possíveis dúvidas. Posso afirmar que todos ali presentes, tanto o professor quanto todos os alunos aprendemos algo a mais naquela rica aula, o que acrescentou com certeza para o nosso desenvolvimento. A interação e a humildade de cada um foram necessárias para que o objetivo do professor fosse atingindo nessa aula.

2. Um olhar e uma escuta diferenciada
Nesse tópico “um olhar e uma escuta diferenciada”, identifico a necessidade de esclarecer a definição de psicopedagogia, ponto crucial desse artigo. Conforme Grassi (2009, p.124) “A psicopedagogia é uma área interdisciplinar, reunindo, portanto, conhecimento de varias ciências e ramos do conhecimento. Busca compreender, de forma integradora, o processo de ensino aprendizagem, que ocorre em dois espaços: o extraescolar e o intraescolar”.
Nessa perspectiva vemos que a psicopedagogia vem de encontro com a necessidade de integrar e acompanhar o processo ensino-aprendizagem, modificando e aconselhando nesse procedimento, que exige do profissional psicopedagogo um olhar e uma escuta diferenciada, que deve ser única sobre cada indivíduo. Sua definição vai muito alem de lidar com o processo ensino aprendizagem, é necessário a atuação como intervenção, prevenção e diagnóstico das dificuldades encontradas para a execução eficiente desse processo.
Rubinstein, citado por Grassi (2009), ressalta que o surgimento da psicopedagogia está relacionado com a necessidade de atender as crianças e adolescentes que fracassam no âmbito escolar, pois essa área de estudo está interessada em investigar as causas da dificuldade de aprendizagem. Destaca ainda a áreas de atuação clinica e institucional e seus objetivos principais: preventivo e terapêutico.

2.1 Objeto de estudo da psicopedagogia
Ao relatar que o objeto de estudo da psicopedagogia é o processo de aprendizagem, consequentemente vê-se a necessidade de definir o que significa esse processo. Portanto segundo Grassi apud Grassi (2009, p. 136) aprendizagem significa:
Processo dinâmico e ativo em que a criança, numa relação mediada por um outro, vai se apropriar dos conhecimentos historicamente construídos e vai também produzir conhecimentos novos. É preciso que se considere o aprendiz como um ser biopsicossocial, em constante processo de transformação, inserido num meio social, econômico, cultural, histórico e político.

Portanto na aula exemplificada, o professor atua como um mediador de decisões e dúvidas, onde os alunos ali presentes se apropriam dos conhecimentos gerados pelo contexto que a disciplina disponibilizou. Sendo assim o aluno envolvido como os demais do grupo foi capaz de discutir e se relacionar com o outro, trazendo o tema abordado na reportagem para a realidade que cada um está inserido.

2.2 Atuação do psicopedagogo no contexto escolar
Conforme Grassi (2009) a atuação psicopedagogica pode ocorrem em diferentes espaços, mas o olhar e a escuta são os mesmos. Quem ensina aprende e quem aprende também ensina. É no contexto escolar que a não aprendizagem se mostra efetivamente e é onde os problemas se destacam, seja por parte do aluno, do professor ou até mesmo da instituição escolar como um todo.
No processo de avaliação o psicopedagogo procura estabelecer vínculos com os envolvidos, para facilitar a sua atuação, sempre respeitando e considerando cada informação coletada. Supondo uma dificuldade de entendimento da disciplina Psicologia Geral, o psicopedagogo vai atuar identificando e fornecendo uma solução.
No final do processo de analise, segundo Grassi (2009), o psicopedagogo de acordo com suas concepções teóricas que fundamentam o seu trabalho, apresenta para a instituição diagnostico encontrado, caso a mesma deseje a intervenção será realizada, caso contrario o trabalho encerra-se nesse momento.

3. As práticas pedagógicas de aprendizado
O docente contribui para o processo de aprendizagem dos alunos e é na prática pedagogia que o papel ativo do educador se destaca. Segundo Romanowski (2007, p. 15) o professor “tem como ofício ser mestre, promover a humanização das crianças, dos jovens, do outro e de si mesmo”. A autora acrescenta ainda que “o trabalho do professor abrange funções pedagógicas, sociais e políticas, além da transmissão de conhecimento aos alunos”.
Segundo Barreto (2007) “o professor hoje é aquele que ensina o aluno a aprender e a ensinar a outrem o que aprendeu. Porém, não se trata aqui daquele ensinar passivo, mas do ensinar no qual o aluno é sujeito da ação, e não sujeito paciente”.

3.1 A prática docente da aula exemplificada
As práticas docentes realizadas nas escolas são divididas como: tradicional, tecnicista, escola novista e sociocultural. Segundo Romanowski (2007) são caracterizadas assim de acordo com as relações entre conteúdo e forma, objetivo e avaliação.
O modelo de prática docente utilizado na aula exemplificada é a Escola Nova, pois o professor promoveu a aprendizagem de todos os alunos ali presentes de uma maneira ativa, agindo ele como um mediador a fim de promover essa aprendizagem. Enfocando o aluno como o centro do processo escolar, o professor empregou sua sabedoria promovendo condições de aprendizagem desde a divisão da sala em pequenos grupos quanto a expansão da discussão para toda a sala.

A prática docente acontece na valorização das relações e dos processos cognitivos; o próprio professor é considerado um aprendiz. (ROMANOWSKI, 2007, p. 53)
A dinâmica da aula caracteriza-se pela ação do professor e dos alunos, sendo mediada pelo conhecimento. (ROMANOWSKI, 2007, p. 55)

Conforme Grassi (2009) a tendência Liberal Renovada Progressiva é uma tendência pedagógica representada pela Escola Nova e sua implantação no Brasil não aconteceu como planejada pelos seus representantes. Nessa tendência pedagógica assim como aconteceu na aula exemplificada, o professor tem o papel de auxiliar e facilitar o desenvolvimento. Ouso afirmar que a prática pedagógica utilizada pelo professor citado na aula de exemplificação é essa tendência Liberal Renovada Progressiva, pois apresenta as principais características da mesma:
• Estabelecimento de um relacionamento positivo e democrático entre alunos e o professor que manteve os alunos a vontade e interados com o objetivo da aula;
• Disciplina através da percepção, incentivando a analise do texto e a discussão o professor facilitou o entendimento e absorção dos mesmos;
• Organização de uma lista de normas “combinadas”, ou seja, pré-acordadas entre alunos e professor, cujo deixou claro os critérios de avaliação e a necessidade do cumprimento da tarefa proposta em sala;
• Carteirinhas agrupadas em circulo e alunos sentados em grupos, facilitando a comunição de todos e a interação com o grupo todo;
Essa prática do professor nos estimula como alunos a descobrir, aprender e pesquisar, gerando em nós o espírito de busca pelo conhecimento sempre.

4. Contribuição da teoria para o aprendizado do aluno
Segundo Lakomy (2007) os trabalhos dos teóricos cognitivistas, Piaget e Vygostsky têm uma grande importância nos dias de hoje para a compreensão do processo de aquisição do conhecimento e desenvolvimento da inteligência. A autora acrescenta ainda que ambos visam o “processo de ensino-aprendizagem composto de conteúdos organizados, que são transmitidos por meio da interação social, [..] finalidade o desenvolvimento cognitivo, afetivo, cultural e social de uma pessoa[..]”.

O estudo dessas diversas teorias permite uma reflexão sobre a prática docente em sala de aula, de forma que o professor seja capaz de identificar e utilizar as técnicas e conceitos mais adequados para estimular o processo de aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo de cada aluno de modo mais produtivo, tendo em vista cada situação.(LAKOMY, 2007, p. 15)

Diante dos itens analisados concluo que a teoria utilizada pelo professor é a do construtivismo, criada por vários estudiosos influenciados por Piaget e Vygotstky.
De acordo com a abordagem construtivista “o individuo aprende quando consegue apreender um conteúdo e formular uma representação pessoal de um objeto ou realidade. Esse processo é determinado por experiências, interesses e conhecimento previsto […]”. (LAKOMY, 2007, p. 45)
Essa abordagem oferece ao docente um referencial para a reflexão e a fundamentação das decisões no planejamento de uma aula. Analisando toda a estrutura utilizada pelo professor da aula exemplificada para contribuir para o aprendizado do aluno, que são reforçados nos pressupostos básicos da teoria construtivista:
• O aprendizado nessa aula exigiu do aluno uma postura de reflexão, criatividade, participação e auto-organização. Sendo assim o professor permitiu e induziu a aula para que atingisse esses parâmetros, permitindo ao aluno que colocasse suas próprias perguntas, gerando hipóteses e validação;
• O professor é um grande mediador entre o aluno que a sociedade. O aluno é um sujeito ativo na construção do seu conhecimento;
• Proporcionou através das discussões em grupo a transformação um raciocínio abstrato em concreto;
• Valorização das perguntas dos alunos, onde o professor as acolheu e as esclareceu com prontidão;
• Valorização do trabalho em grupo e a discussão como ocorreu;

4.1 Papel do professor e do aluno
A função básica do professor no processo ensino-aprendizagem é a de orientar de forma ativa e desenvolver um papel de guia para o aluno, de forma a oferecer um apoio cognitivo. O professor deve interferir de modo a identificar a contribuir na evolução da Zona do Desenvolvimento Proximal desenvolvida por Vygotsky, que é entendida como a distância entre o desenvolvimento real e o desenvolvimento do potencial do aluno. A intervenção do professor é fundamental para o desenvolvimento do aluno.
 O aluno por sua vez deve construir a compreensão do assunto abordado, interagindo com o meio, porém guiado pelo professor.
Diante dessas perspectivas vemos que aprendizagem é um processo dinâmico, que envolve a relação entre aluno e o meio, e para que isso ocorra com êxito é preciso que o professor se atente aos fatores que motivam os alunos a aprender, através de um senso crítico que entende o processo ensino aprendizagem.
 Lakomy (2007) ressalta que o professor não deve deixar de perceber que a “sala de aula é uma comunidade de aprendizagem que tem o professor como coordenador que deve estimular o conhecimento por meio das varias teorias da aprendizagem e refletir sobre como gerir esse espaça para que seus alunos obtenham o maior beneficio possível”. 

5. Programa de formação continuada
Romanowski (2007) revela a necessidade da formação continuada, para proporcionar uma melhoria aos profissionais do ensino. O professor completa sua formação com o conhecimento que advém da prática. A formação continuada é a melhoria do ensino e não apenas do profissional, por isso esse programa deve envolver saberes científicos, didáticos, relacionais, saber-fazer pedagógicos e de gestão.
Embora acredite que o ser humano em geral incluindo os docentes, precisam constantemente evoluir e buscar formações para proporcionar essa melhoria, o docente da aula exemplificada mostrou muito preparo e competência quando ministrou com êxito a aula, refiro-me a assimilação dos discentes ali presentes que se identificam com a prática docente utilizada.
Lembrando que uma das maiores preocupações com a formação docente é os primeiros anos de docência, e este professor já ministra aulas há quase 20 anos, o que o favorece para uma ação docente mais critica e consciente. Segundo pesquisas os professores experientes estão mais preocupados com a aprendizagem e as dificuldades dos alunos.
Segundo Romanowski (2007) as diferentes modalidade de formação incluem cursos, seminários, projetos etc. No Brasil está sendo realizado vários programas de formação, que incluem orientação de professores universitários. Essa formação continuada pode ser dividida em:
• Formais: cursos e programas de estudos;
• Informais: situações que ocorrem na ação docente, a experiência.
Vejo que cada dia que é importante o professor estar preparado para enfrentar a batalha do dia-a-dia, os alunos estão cada vez mais exigentes e críticos, principalmente os universitários. Durante a aula, o professor foi questionado várias vezes e na minha concepção conclui que a intenção do aluno era colocá-lo “contra a parede”, porém o professor mostrou-se totalmente preparado para responder,  de maneira coerente e precisa.
Portanto concluo que o docente da aula exemplificada foi muito feliz na escolha da metodologia daquela aula e mostrou que sua formação continuada está totalmente atualizada e conferente com a realizada dos estudantes de hoje.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O profissional psicopedagogo deve ser provido de uma postura ética e moral, visão além do que parecer ser, ter paixão e amor pelo que faz, vontade constante de mudar e ajudar o mundo. Este vem tendo um papel fundamental na formação de conhecimento.
Para que o psicopedagogo desempenhe seu papel e sua função social, ética e moralmente, é fundamental que atue de forma critica, buscando compreender as determinantes histórico-sociais do fracasso escolar, as possibilidades e limites de sua atuação, as questões sociais, econômicas, culturais e políticas, o processo de aprendizagem e suas dificuldades, o processo de ensinagem e a escola, enquanto reprodutora da sociedade. (GRASSI, 2009, 182 p.)

As teorias cognitivas da aprendizagem nos mostram que o conhecimento se da através da troca no processo cognitivo e da interação do individuo com o meio em que vive.
A minha atuação como psicopedagogo na aula relatada, consistiria em elaborar o levantamento e uma análise de dados sobre o funcionamento institucional. É importante a análise de todos os envolvidos, tanto os docentes como os discentes, que pode ser feito através de:
• Questionário abertos e fechados;
• Entrevistas abertas e fechadas;
• Observações informais e dirigidas;
• Efetuar levantamentos estatísticos;
Faria uma entrevista com todos os alunos para verificar o que aprenderam com a aula, identificando possíveis dificuldades de aprendizado que me forneceria subsídio para elaborar um diagnostico e uma intervenção.
Todos os dados coletados contribuem para a elaboração do diagnostico institucional. Essa investigação cuidadosa forneceria um levantamento de hipóteses, intervenção, orientação e prevenção.
Este artigo tem como finalidade principal levar aos educadores a reflaxão um pouco mais sobre sua importância no aprendizado discente, levando-os a repensar no seu papel na vida pessoal e profissional do aluno. Além de oferecer o profissional psicopedagogo como uma auxiliar no processo ensino aprendizagem.
A formação continuada contribui para o processo de aprendizado, pois assim o professor está cada vez mais qualificado e atualizado com as práticas pedagogia, atuando de maneira ativa nesse processo. Os alunos evoluem rapidamente e exige essa reciprocidade do professor.
Concluo propondo uma reflexão sobre a grande importância do psicopedagogo na sociedade atual, onde ter conhecimentos é um diferencial no mercado competitivo e é nesse processo de obtenção de conhecimento, através do ensino-aprendizado que esse profissional atua.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Cíntia. A relação professor aluno. Disponível em <
http://www.cintiabarreto.com.br/artigos/relacaoprofessoraluno.shtml>. Acesso em 15 abr. 2009 às 11:53:39.
GRASSI, Tânia Mara. Psicopedagogia: um olhar uma escuta. 1. ed. Curitiba: Ibpex, 2009. 220 p.
LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. 2. ed. ver. e atual. Curitiba: Ibpex, 2007. 95 p.
RAMONAWSKI, Joana Paulin. Formação e profissionalização docente. 3. ed. rev. e atual. Curitiba: Ibpex, 2007. 196 p.

Publicado em 03/10/2010 10:00:00


Simone dos Santos Antonio – Administradora de empresas, graduanda de psicologia e pós-graduanda de psicopedagogia: clínica e  Institucional. Sócia proprietária da
empresa SIQUI Treinamento Empresarial. Docente do SENAC-SP de Mogi-Iguaçú.

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