AÇÃO EDUCATIVA NO GRUPO DE DIABÉTICOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO – UFF: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Vera Maria Sabóia, Geilsa Soraia Cavalcanti Valente, Suellen Gomes Barbosa e Patrícia Britto
Educational action group on the diabetic hospital universitário Antônio Pedro – UFF: A report of experience
Resumo
Objetivos: analisar o impacto do Grupo de Educação em Diabetes na vida dos clientes, das enfermeiras e estudantes envolvidos; contribuir para maior integração dos participantes e reforçar a importância da Educação em Saúde no tratamento de Diabetes Mellitus do tipo 2, com ênfase no autocuidado. Método: Pesquisa qualitativa, sendo utilizada uma dinâmica participativa conhecida como a “Linha do Tempo” como meio para obtenção dos dados que foram depois analisados por meio de uma leitura analítica. Resultados: os achados reforçaram a importância da Educação em Saúde com portadores de Diabetes e também o significado do grupo educativo na vida dos clientes como um elemento de apoio emocional. Suscitaram depoimentos sobre a satisfação da clientela por freqüentarem o grupo, sobre o tempo que participam do programa ressaltando a prática educativa da enfermeira. Conclusão: ao descrever as percepções dos participantes durante o encontro do Grupo dos Diabéticos reforça-se a necessidade da continuidade e implantação de grupos educativos em instituições de saúde.
Descritores: Diabetes mellitus, Educação em saúde, Grupos educativos, Enfermagem
Abstract
Objectives: To analyze the impact of the Diabetes Education in the lives of clients, nurses and students involved, contribute to greater integration of the participants and reinforce the importance of health education in the treatment of Diabetes Mellitus Type 2, with an emphasis on self – care. Method: A qualitative study used a participatory dynamic known as the “Timeline” as a means to obtain data which were then analyzed using an analytical reading. Results: The findings reinforce the importance of health education to patients with diabetes and also the meaning of group education on the lives of clients as an element of emotional support. Raised on the statements of customer satisfaction for attending the group, over time participating in the program emphasizing the practical nursing education. Conclusion: to describe the perceptions of the participants during the meeting of the Group of Diabetics reinforces the need for continuity and implementation of educational groups in health institutions.
Keywords: Diabetes mellitus, health education, educational groups, nursing
Introdução
As doenças crônico-degenerativas têm se tornado UM grande problema de saúde pública no Brasil. Descobrir-se portador de uma doença crônica afeta em muitos aspectos a qualidade de vida de um indivíduo, e dentre estas se destaca o Diabetes Mellitus (DM). Trata-se de uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade desta exercer adequadamente seus efeitos; que aparece como a sexta causa mais freqüente de diagnóstico primário de internação hospitalar, contribuindo para outras causas como cardiopatia isquêmica, acidente vascular encefálico e hipertensão arterial sistêmica.¹
O DM é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue, denominada hiperglicemia, decorrentes dos defeitos na secreção e/ou na ação da insulina.² O diabetes do tipo 1, no qual as células beta pancreáticas produtoras de insulina sofrem destruição auto-imune, esta que é elucidada pela presença de infiltração linfocitária nas células pancreáticas e detecção de anticorpos contra estruturas das ilhotas.Há também, o diabetes do tipo 2, no qual resulta da resistência insulínica e funcionamento debilitado das células beta pancreáticas levando a uma produção diminuída de insulina; dentre outros tipos. O tratamento requer o uso de insulina e/ou hipoglicemiantes orais, seguimento de um plano alimentar saudável, atividade física regular, monitoração da glicemia e a participação de grupos educativos sobre diabetes.
O impacto econômico desta patologia continua a subir devido aos custos dos cuidados com saúde crescentes e de uma população em envelhecimento. Metade das pessoas portadoras de diabetes e com mais de 65 anos são hospitalizadas a cada ano. Verifica-se que as complicações graves e riscos de vida freqüentemente contribuem para as taxas de hospitalização.²
A Educação em saúde visando a redução do número de complicações e hospitalizações resultantes do Diabetes Mellitus torna a ação educativa do enfermeiro fundamental no tratamento desta condição crônica de saúde.Um dos cinco componentes do tratamento do diabetes são: terapia farmacológica, exercício, monitoração, tratamento nutricional e a educação. Sendo a educação do paciente então, um ponto essencial no tratamento de Diabetes que visa minimizar os mitos, medos, dúvidas, ansiedade relacionados à doença.²
Para o enfermeiro, educar é parte intrínseca de sua formação, estratégia fundamental No tratamento com o cliente e importante arma na busca a uma melhor qualidade de vida. No cuidado do cliente diabético, a educação em saúde torna-se um dos pilares da terapêutica a ser instituída.
Devemos conceber a educação “como o processo de formação da competência humana histórica (…), refazendo permanentemente nossa relação com a sociedade e a natureza, usando como instrumentação crucial o conhecimento inovador.” ³
As práticas educativas em saúde não se resumem apenas em transmitir novos conhecimentos para as pessoas, mas sim congregar saberes que possam trazer algum tipo mudança significativa na vida dos sujeitos envolvidos. Para tanto, são oportunas as práticas grupais educativas, que se baseiam no pressuposto de que os resultados do tratamento dependem da influência benéfica de uma pessoa sobre outra.4
O desejo de se formar um grupo educativo com a clientela diabética no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) surgiu década de 80, quando uma equipe constituída por dois médicos endocrinologistas, duas enfermeiras, duas nutricionistas e uma assistente sócial, se uniram com o intuito de trabalhar com essa clientela de um modo mais participativo.5
Atualmente, o Grupo Educativo do Cliente Diabético faz parte do Programa de Extensão Universitária intitulado “Educação em Saúde com Diabéticos: uma realidade no HUAP”. Funciona na sala 42 do ambulatório do HUAP, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, contando com a participação de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiras docentes, assistentes, enfermeiros residentes além da colaboração de médicos endocrinologistas, médicos residentes, nutricionistas e assistente social, que atendem a clientela individual e coletivamente em consultas e encontros grupais COM pessoas que vivem com Diabetes Mellitus e seus familiares. Os encontros grupais são coordenados pelas enfermeiras com a participação de residentes, estudantes de graduação bolsistas ou voluntários.
Os encontros ocorrem quinzenalmente, às sextas-feiras, às 8 horas, no segundo andar da Faculdade de Medicina, prédio anexo ao HUAP, sala 5. Nestas ocasiões são abordados temas referentes ao DM, inclusive com a eventual participação de outros profissionais convidados, além de passeios e outras atividades recreativas. Ao inicio de cada ano, é realizado um primeiro encontro, onde os usuários dão sugestões sobre assuntos a serem abordados nas reuniões, além do agendamento dos próximos encontros e eventos festivos e/ou recreativos.
A educação em saúde deve favorecer aos cidadãos conhecimentos que permitam não só cuidar de sua saúde/doença, compreendendo suas causas e soluções, mas também fomentar a avaliação crítica sobre a qualidade das ações desenvolvidas.6
Acredita-se, assim, que a configuração da existência humana e de sua atividade social própria caracteriza a concepção de sujeito histórico-social e culturalmente determinado. Nesse contexto, a educação é parte tanto do ambiente, quanto da consciência desse sujeito e deve se concretizar como prática transformadora.8 9
Neste sentido, o estudo em tela tem como objetivo descrever e analisar um encontro grupal realizado no primeiro semestre do ano de 2008 onde, como habitualmente, foi proposta uma dinâmica participativa denominada “Linha do Tempo”. Nesta atividade, os participantes foram convidados à escrever em uma folha de papel pardo, com canetas hidrocores, como percebiam sua relação com a doença, sua relação com o outro e consigo mesmos, antes e depois de freqüentarem o Grupo dos Diabéticos do HUAP-UFF, além de sugerirem o que gostariam que fosse mudado visando a melhoria do serviço.
Ao retratar as experiências vividas no Grupo de Diabéticos do HUAP, este artigo visa contribuir no planejamento de ações educativas em saúde, no aprimoramento das atividades realizadas durante os encontros com o objetivo principal de fortalecer a prática educativa em saúde desenvolvida por enfermeiros com grupos específicos da população.
Materiais e métodos
Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado a partir do primeiro encontro do Grupo dos Diabéticos de 2008, realizada em 13/06/08, das 08 às 10:30 horas. Para campo de pesquisa utilizou-se a sala 5 da Faculdade de Medicina, prédio anexo ao HUAP, onde esses encontros comumente acontecem a cada quinze dias. Os sujeitos foram 12 pessoas que vivem com diabetes do tipo 2, de ambos os sexos, com idade variando de 40 a 75 anos, alfabetizados e em sua maioria aposentados.
A leitura analítica desse tipo de estudo significa um valioso exercício de raciocínio e também garantia de amadurecimento intelectual.7
Inicialmente foram levantadas algumas questões tais como: o que os participantes mais gostam e o que não gostam no Grupo, como conheceram o grupo e há quanto tempo, o horário das reuniões, o que mudou em suas vidas após a entrada no grupo, e o resultado das consultas de enfermagem com foco na Educação em Saúde. Uma enfermeira residente e uma acadêmica de enfermagem do 7º período foram às coordenadoras da dinâmica que contaram com a colaboração das enfermeiras e serviram como mediadores da dinâmica.
Os dados foram colhidos dos relatos escritos pelos participantes em folhas de papel pardo e pelo livre registro feito pelas mediadoras. Os sujeitos foram orientados a escrever como percebiam sua relação com a patologia, com o outro e consigo mesmos, antes e depois de freqüentarem o programa de extensão, além de sugerirem o que gostariam que fosse mudado e caso não quisessem escrever, poderiam desenhar ou ditar para que as mediadoras escrevessem no papel. O tempo médio para redigir os relatos foi de 30 minutos a fim de sistematizar a dinâmica.
Resultados
Alguns relatos demonstram sentimentos de satisfação e gratidão despertados pelo conhecimento elaborado a partir dos encontros, pelos laços de amizade e pelas atividades realizadas no Grupo.
Surgiram ainda, reações emocionais de alegria e orgulho por fazerem parte do Grupo dos diabéticos e, o impacto deste em suas vidas. Os sujeitos demonstraram satisfação por fazerem parte do programa. Os depoimentos abaixo confirmam tal afirmativa:
“Preciso demais das reuniões: traz paz, alegria e ajuda. Preciso demais de vocês, porque vocês ensinam.” (Participante 1).
“Aqui é um paraíso” (Participante 2).
“Não tenho muito a dizer, mas sim muito a aprender” (Participante 3).
“Aprendi várias coisas… sintomas e tudo mais, e agora posso compreender melhor a doença” (Participante 4).
Os encontros semanais tornaram-se um espaço de troca onde são apresentadas as dificuldades pessoais e coletivas que atrapalham os clientes de viverem uma vida saudável. Nesse espaço de troca, são realizadas perguntas, debates, apresentação de sugestões, relatos de experiências, rompendo o silêncio numa tentativa de valorizá-los, incentivando a sua socialização.5
Além de ser um espaço de troca de experiência, torna-se um ambiente de socialização onde pessoas que têm a mesma doença podem compartilhar as suas dúvidas e anseios e naquele momento, a prática de educação em saúde estará indo além da apresentação de conceitos, modalidades de tratamento, contribuindo para a integração social.
Questionou-se também quanto ao horário, uma vez que alguns usuários reclamaram quanto as reuniões iniciarem ás 8 horas da manhã alegando ser muito cedo para saírem de suas casas, porém a grande maioria presente concordou em permanecer com as reuniões neste horário.
Quanto ao tempo que os participantes frequentam o trabalho grupal, destacamos:
“Quando descobri a doença, não sabia nada… a forma que recebi a doença foi indiferente por não saber de nada. Desde que entrei no grupo, aprendi muito juntamente com o meu marido” (Participante 1).
“Freqüento o grupo há mais ou menos 7 anos, quando comecei a fazer tratamento de maneira correta” (Participante 4).
“Quando vim para este grupo, eu cheguei morto, mas com a bondade da equipe e carinho dispensado, fez com que eu e todos outros tivéssemos uma vida mais alegre e com esperança para o futuro” (Participante 8).
Ao contextualizar esses relatos, pode-se dizer que a educação em saúde torna-se fundamental no tratamento do diabético, na medida em que são oferecidos os instrumentos para que o cliente consiga conviver com mais esta dificuldade. Pois ao passo que nos aproximamos do desconhecido, este vai tornando-se menos ameaçador como refere alguns dos sujeitos. A princípio, normalmente o cliente conhece pouco sobre o diabetes mellitus ficando um pouco assustado, porém ao decorrer do tratamento, a doença já parece menos complicada e a adesão se torna mais efetiva.5
A afetividade, confiança, segurança e a capacidade de resolutividade são fatores indispensáveis para a prática de enfermagem ao atendimento dos diabéticos 5 e isso se reflete em alguns dos relatos a seguir:
“Eu sou apaixonada por esse grupo. Todos nós precisamos muito dele” (Participante 1).
“Como foi bom conhecer este trabalho, foi muito importante porque estou aprendendo a conviver com a diabetes, recebendo muito carinho e amor de toda a equipe” (Participante 6).
“Obrigado pelo trabalho que vocês vêm realizando, continuem a salvar vidas” (Participante 7).
Trabalhamos a Educação em Saúde de uma forma onde o profissional e o usuário do serviço de saúde estejam sob uma aliança de saberes que proporciona uma comunicação horizontal fortalecendo a formação de vínculos. Portanto, através desse vínculo as ações posteriores se tornam mais facilmente aceitas e efetivas.
O impacto causado pelo Grupo em suas vidas também foi destacado:
“O Grupo é muito bom, porque venho aprendendo muita coisa como o que faz bem, o que faz mal; aprendi a alimentação correta. Quando venho aqui me sinto tão bem, pois moro sozinha e aqui faço amigas, converso com as enfermeiras”(Participante 4).
“O Grupo esclareceu muitas dúvidas em minha vida, mas tenho andado um pouco desanimado porque cada dia aparece uma situação diferente” (Participante 5).
“O Diabetes não é um bicho feroz que imaginamos se levarmos a mesma com carinho, teremos uma companheira eternamente até os dias finais de nossas vidas” (Participante 8).
“Antes de conhecer o Grupo eu era uma rosa murcha, me sentia fraco, desanimado, nervoso e sem saber o que acontecia comigo. Costumava ficar com visão turva, tremia muito e suava bastante mas agora sou uma rosa cheia de flores, pois sei como agir diante dos sintomas de hipoglicemia e hoje me sinto bem” (Participante 9).
Esses últimos relatos mostram a importância da realização de trabalhos desta natureza, com portadores de diabetes, ressaltando a necessidade da continuidade dos encontros quinzenais, do acolhimento das enfermeiras, além das mudanças que promoveram na vida de cada individuo diante do Diabetes Mellitus.
Acreditamos no poder da prática educativa em saúde onde enfermeiro atua como um profissional responsável por realizar atividades como esta a fim de conscientizar os clientes, informando e sensibilizando a população com intuito de adotar medidas de promoção, prevenção e autocontrole da saúde. 9
Conclusão
Foi unânime o relato de que após freqüentarem as consultas de enfermagem e os encontros do grupo e, conseqüentemente aprofundarem seu conhecimento sobre o Diabetes Mellitus, os participantes conseguiram melhorar sua qualidade de vida, referindo-se as enfermeiras como elementos importantes neste processo. A possibilidade de o indivíduo partilhar com outras pessoas problemas semelhantes, leva-o a perceber que não é o único que sofre ou tem dificuldades4, e isso o faz crescer individualmente.
A pessoa que vive com Diabetes Mellitus vivencia diferentes sentimentos e comportamentos no transcorrer do tratamento, que podem ser para eles momentos tanto de crescimento como de conflito emocional/ psicológica. Entretanto, acredita-se que a Educação em Saúde contribui para aprimorar não apenas o conhecimento dos pacientes a respeito de sua patologia, mas também para criação de vínculos com pessoas que compartilham à mesma problemática e com profissionais de saúde envolvidos no processo.
Ao retratar as experiências e os sentimentos vivenciados no encontro do Grupo dos Diabéticos do HUAP, do primeiro semestre de 2008, reforça-se a necessidade de permanência e da existência de grupos educativos com a clientela diabética, oferecendo mais subsídios para o planejamento de ações que objetivem o aprimoramento das atividades grupais, contribuindo para uma vida saudável do indivíduo diabético.
Esperamos que esta experiência possa contribuir para a construção de novos caminhos na pratica da educação em saúde, pois acreditamos que existe um outro modo de ensinar, fazer e conceber educação em saúde que resgata o sujeito enquanto indivíduo dotado de razão e discernimento e, portanto, considera-o capaz de participar da formação e transformação de relações e instituições, não ignorando as questões estruturais.
Referências
1. Costa H. Programa de Controle a Diabetes. Saúde Pública II e III. Centro de Estudos Aprimore. Texto Didático, 2007.
2. Smeltzer SC, Bare BG. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
3. Demo P. Educar pela Pesquisa. 4 ed. Campinas, SP: Autores Associados. 2000. 129p.
4. Munari DB, Rodrigues ARF. Enfermagem e Grupos. Goiânia: AB Editora, 1997. 114 p.
5. Sabóia VM. A Mão Dupla do Poder: A enfermeira e os idosos no grupo dos diabéticos do HUAP- UFF. Niterói, RJ: EDUFF, 1997. 115 p.
6. ________. Educação em Saúde: A arte de talhar pedras. Niterói, RJ. Intertexto, 2003. 134 p.
7. Severino AJ. Metodologia do Trabalho Científico. 14 ed. SP: Cortez Editora, 1986. 237 p.
8. Bordenave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. 22.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
9. Gadotti M. Perspectivas atuais da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Publicado em 03/10/2010 09:33:00
Vera Maria Sabóia, Geilsa Soraia Cavalcanti Valente, Suellen Gomes Barbosa e Patrícia Britto – Vera Maria Sabóia: Doutora em Enfermagem pela EEAN/UFRJ, Professora Titular do Departamento de Fundamentos de Enfermagem e Administração da Universidade Federal Fluminense.
Geilsa Soraia Cavalcanti Valente: Doutora em Enfermagem pela EEAN/UFRJ, Professora Do Departamento de Fundamentos de Enfermagem e Administração da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa.
Suellen Gomes Barbosa: Enfermeira, Residente em Saúde Coletiva pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense.
Patrícia Britto: Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense.
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