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A HABILIDADE QUE UM GRUPO DE PAIS TEM NA IDENTIFICAÇÂO DAS DIFICULDADES AUDITIVAS DE SEUS FILHOS

Christiane Rossini Vana, Kelly Sayuri Shimoishi, Mayra Pedroso P. de Mello, Ângela Ribas

RESUMO
Atualmente um grande número de crianças com dificuldades escolares apresentam audiometria e imitanciometria dentro dos padrões de normalidade, porém, quando submetidas ao teste de processamento auditivo, apresentam alterações. Em muitos destes casos pais e/ou responsáveis percebem as dificuldades de aprendizagem, porém, não desconfiam de um possível problema de audição. O objetivo desta pesquisa foi verificar, em um grupo de crianças com alterações de processamento auditivo, a relação entre os resultados dos exames e a percepção que seus pais têm do problema. Para tanto foram avaliadas 15 crianças na faixa etária dos sete aos 12 anos com queixas de dificuldades escolares. Aplicou-se a audiometria, a logoaudiometria e imitanciometria para descartar qualquer alteração auditiva periférica. Em seguida o teste dicótico de sons ambientais competitivos e o dicótico de dissílabos alternados. Todas as crianças avaliadas têm limiares auditivos normais, porém todas apresentaram alterações no processamento auditivo. Aos pais aplicou-se um questionário sobre o desenvolvimento auditivo das crianças. Observamos que 93% dos pais percebem que o desempenho escolar de seus filhos não é bom, e citam como características das crianças: desatenção, repetência, falta de memória, pouco interesse em atividades de escrita, trocas na fala. Apesar disto os 93% dos pais entrevistados não percebem dificuldades auditivas em seus filhos. Concluímos que os pais de crianças com dificuldades escolares não relacionam estas dificuldades com questões auditivas. Torna-se, então, necessário orientar as famílias quanto à relação existente entre audição e aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Processamento auditivo; Dificuldade de aprendizagem; Percepção dos pais.

INTRODUÇÃO
A avaliação audiológica de crianças configura-se hoje um desafio para fonoaudiólogos e médicos, tendo em vista o fato do sistema nervoso auditivo central (SNAC) ser um sistema complexo de vias neurais, vias estas que podem ser afetadas por inúmeras condições patológicas e de desenvolvimento.

Dentre as alterações auditivas mais comuns em crianças estão as perdas auditivas por inflamações de orelha média (otites), excesso de cera, presença de corpo estranho no conduto e os problemas de processamento auditivo (RUSSO e SANTOS, 2005).
Estas alterações interferem na escolaridade das crianças, uma vez que a audição é um processo biológico sobre o qual a aprendizagem acontece (VYGOTSKI, 1995).  

“Processamentos auditivos (centrais) são os mecanismos e processos do sistema auditivo responsáveis pelos seguintes fenômenos comportamentais: localização e lateralização sonora; discriminação auditiva; reconhecimento de padrões auditivos; aspectos temporais da audição, incluindo resolução temporal, mascaramento temporal, integração temporal e ordenação temporal; desempenho auditivo na presença de sinais competitivos e desempenho auditivo com sinais acústicos degradados” (ASHA, 1995).

No Brasil, cerca de 40% da população que freqüentam as primeiras séries escolares tem algum tipo de dificuldade acadêmica (CIASCA, 2003). Os transtornos de aprendizagem se caracterizam por baixo desempenho de acordo com a idade, escolarização e nível de inteligência em áreas como leitura, escrita e matemática (GARCIA, PEREIRA e FUKUDA, 2005), e podem ter relação com dificuldades auditivas.

Pensando no grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem na escola e que apresentam audiometria clínica e impedanciometria dentro dos padrões de normalidade, avaliar o processamento auditivo dessas crianças é de grande importância para se traçar um tratamento adequado.

Existem vários trabalhos publicados, os quais relacionam as dificuldades de aprendizagem e distúrbios de processamento auditivo (MARGALL , 2002; CAPOVILLA, 2002; NEVES e SCHOCHAT, 2005). O diagnóstico preciso do déficit do processamento auditivo é de difícil definição. Podem acontecer algumas alterações isoladas, como de atenção, memória, consciência fonológica e processamento temporal, que não caracterizam um distúrbio de processamento auditivo, ou podem acontecer concomitantemente.
O distúrbio de processamento auditivo  pode resultar da disfunção dos processos que são destinados à audição, bem como de déficits mais globais (por exemplo, déficits de linguagem, de memória e de atenção) que têm a probabilidade de atingir uma variedade de sistemas sensoriais. A única restrição é que no último caso, os déficits devem ter impacto negativo no processamento da informação auditiva.
Isto não deve fazer pensar que as tentativas de procurar déficits auditivos específicos perceptuais ou cognitivos que formam a base do distúrbio de processamento auditivo não têm valor à medida que estes déficits provavelmente terão implicações diretas no tratamento de um indivíduo com o diagnóstico de distúrbio. Ao contrário, a definição reconhece que um déficit de processamento auditivo pode coexistir com um déficit de processamento mais global, e ela deixa para depois a necessidade de determinar qual tipo de déficit está subjacente aos outros nos indivíduos que demonstram déficits de processamento do tipo botton-up (isto é, auditivo-perceptual) e top-down (globais ou mais altos).

A literatura descreve a importância do processamento auditivo  para a aquisição de leitura e escrita; da importância de traçar diretrizes eficientes para o programa de intervenção fonoaudiológica; e que crianças com história de fracasso escolar deveriam ter em suas rotinas o exame citado. 
Profissionais da área da saúde, principalmente fonoaudiólogos, vêm mostrando grande interesse na avaliação auditiva central para a identificação precoce de alterações e definir os distúrbios do processamento auditivo central (DPAC) em crianças com distúrbios de aprendizagem na tentativa de melhorar a qualidade da educação com tratamentos terapêuticos. Porém, em escolas regulares, quem tem acesso, muitas vezes à criança com dificuldades, são pais e professores, que podem, por uma simples observação do comportamento, suspeitar de que algo não vai bem com aquela criança.
O objetivo desta pesquisa foi verificar, em um grupo de crianças com alterações de processamento auditivo a relação entre os resultados dos exames aplicados e a percepção que seus pais têm do problema.

MATERIAL E MÉTODO
A presente pesquisa foi realizada na cidade de Itararé – SP, com 15 crianças, todas do ensino fundamental. Destas crianças, 11 são do sexo masculino e 04 são do sexo feminino, com idades que variam de 07 a 12 anos, e escolaridade que variam da 1° série até a 5° série. O critério de inclusão na pesquisa foi queixa de dificuldade de aprendizagem.

Estes alunos foram submetidos a esta pesquisa com o consentimento de seus pais e/ou responsáveis. Aos mesmos foi aplicado um questionário contendo questões sobre a percepção auditiva das crianças (anexo1).

Foram utilizados os seguintes equipamentos para a avaliação: otoscópio de marca Hinee; audiômetro da marca Interacoustics, modelo AC-33; Imitanciômetro da marca Interacoustics, modelo AZ-7; lista de vocábulos; fone TDH-39.

Para os testes dicóticos foi utilizado o equipamento mídia player acoplado ao computador e ao audiômetro AC-33; CD volume número 2, pertencente ao livro Ilustrado “Processamento Auditivo Central: manual de avaliação” (PEREIRA e SCHOCHAT,1997).

Todos os participantes realizaram uma avaliação audiológica composta de audiometria tonal, logoaudiometria e imitanciometria. Em seguida foram aplicados os testes de escuta dicótica SSW (dissílabos alternados – Sttagered Spondaic Word) e CES (sons ambientais competitivos – Competing Envitomental Sounds).
O SSW foi proposto por Katz em 1962 (KATZ, 1999) e até hoje é muito utilizado nas avaliações auditivas centrais. Tem o objetivo de avaliar a presença ou não de algum impedimento na função auditiva central, ou seja, verifica a integridade do sistema central. É um teste simples e fácil, pode ser aplicado em crianças e adultos (a padronização dos resultados varia de 5-70 anos de idade), é confiável, válido, rápido e não sofre interferência de perdas periféricas. Baseado em estímulos dicóticos (sinais diferentes dados em cada orelha simultaneamente), é apresentado, numa intensidade de 50dB NS acima da média das freqüências de 500, 1000 e 2000Hz, 40 itens formado por 2 pares de dissílabos paroxítonos.
O CES é um procedimento audiológico onde dois sons são apresentados de forma dicótica (um para cada orelha). O paciente deve indicar quais sons ele ouviu, apontando numa lista (quadros de figuras) onde ele tem quatro opções. O ouvinte pode indicar sua resposta apontando a figura ou falando qual o som ouvido. O teste foi criado para colher informações que possam auxiliar na identificação de pacientes com desordens de corpo caloso ou problemas no hemisfério direito. Atualmente tem sido utilizado para identificar crianças com dificuldades em combinar informações auditivas com outras informações.
Os resultados da audiometria e da imitancoiometria foram classificados de acordo com normas do CFFa (2005), e os resultados do SSW e do CES de acordo com Pereira e Schochat (1997)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nos exames de audiometria tonal, logoaudiometria e imitanciometria, todos os alunos tiveram resultados dentro dos padrões de normalidade nos dois ouvidos, ou seja, não possuem perdas auditivas.

Em relação ao SSW, todas as crianças falharam no teste. Destas, 5 crianças (33,3%) apresentaram alteração leve, 7 crianças (46,6%) alteração moderada e 3 crianças (20%) alteração severa.

No CES, 73,2% das crianças falharam no teste. Destas, 4 crianças (26,6%) tiveram alteração leve, outras 4 crianças (26,6%) tiveram alteração moderada e 3 crianças (20%) alteração severa. O restante, 4 crianças (26,6%), não apresentaram alteração neste teste.

De acordo com a literatura (PEREIRA e SCHOCHAT, 1997), crianças com alteração leve do processamento auditivo têm leve dificuldade para compreender a fala em ambientes ruidosos; crianças com alteração moderada têm um pouco mais de dificuldades para acompanhar a fala em ambientes degradados do ponto de vista sonoro; crianças com alteração severa possuem grandes dificuldades de conversação em ambientes onde a acústica é desfavorável.

Considerando que a maioria da amostra apresentou dificuldades com a escuta dicótica, pesquisamos junto aos pais como eles percebem a habilidade auditiva de seus filhos, com o objetivo de verificarmos se eles têm ou não condições de identificar prováveis problemas auditivos que pudessem interferir no processo de aprendizagem de seus filhos.

Quatorze pais (93,33%) relataram que o desempenho escolar de seus filhos não é bom. Descreveram como os principais pontos a contribuir com o mau desempenho são principalmente: desatenção, repetência, falta de memória, pouco interesse em atividades de escrita, muitas conversas em sala de aula, trocas de surda/ sonora. A maioria dos pais (86,66%) observou erros de escrita e fala nos seus filhos. Enquanto que o restante (13,34%) não repara erros de escrita e fala. Os erros mais citados foram: trocas de letras, principalmente surda/ sonora, erros gramaticais, dificuldades com palavras que tem o fonema /R/.
Nenhum informou, espontaneamente, que a audição pode estar interferindo neste processo.

Perguntamos aos responsáveis pela criança se ela escuta bem. Observamos que apesar de 100 % da amostra ter apresentado falhas no SSW, 14 pais (93,3%) referiram que seus filhos escutam bem, enquanto apenas 1 casal (6,67%) respondeu que seu filho não escuta bem.
A maioria dos estudantes já realizou alguma avaliação auditiva (66,66%), enquanto que cinco crianças nunca fizeram nenhum tipo de avaliação (33,34%). Tal dado parece indicar que os familiares, quando o assunto é audição, preocupam-se mais com o aspecto periférico do que com o central, isto é, detém-se no fato de haver ou não queixas relacionadas com a acuidade auditiva e não com o processo perceptual.

Registramos que 10 pais (66,66%) entendem que seus filhos apresentam a mesma performance frente ao silêncio ou ao barulho, enquanto que 5 pais (33,34%) já relatam que percebem diferenças de escuta dos filhos dependendo do ambiente. Sabe-se que em ambientes onde o sinal auditivo é degradado pode haver dificuldades de escuta, pois é necessária maior concentração de atenção. Segundo a literatura consultada, crianças com alterações moderadas e severas de percepção auditiva têm dificuldades para compreender a fala em ambientes ruidosos, e na amostra pesquisada observamos que 66% enquadra-se nesta classificação. Tal fato sugere que mais da metade das crianças deveriam apresentar queixas de não escutarem bem, pois em casa e na escola, ambientes onde há ruído de fundo constante, esta dificuldade de escuta apareceria. A percepção dos pais entrevistados não parece dar conta das dificuldades das crianças.

Com relação ao fato de escutar, mas não entender o que é falado, 8 pais (53,33%) relataram que percebem que os filhos não entendem direito aquilo que escutam, embora afirmem que seus filhos escutam bem. O restante, 7 pais (46,67%), referem que não percebem nenhum tipo de dificuldade de entendimento por parte de seus filhos.

A grande maioria (93,33%) relatou que os filhos localizam os sons vindos de diferentes direções, enquanto que apenas 1 casal (6,67%) relatou não perceber essa reação no seu filho.

Em relação à memória auditiva 10 pais (66,6%) referiram que o filho lembra das coisas com facilidade, enquanto que 5 pais (33,34%) referiram que o filho tem dificuldades com esta questão. Considerando-se que a memória tem relação com a sequencialização de eventos sonoros no tempo, apenas 1 casal metade dos pais (46,66%) respondeu que os filhos sabem seqüenciar um fato ou uma história, e a outra metade (46,66%) disse que os filhos não o fazem corretamente.

As respostas acima relatadas nos permitem inferir que os pais entrevistados nesta pesquisa não têm consciência da importância da audição no processo de ensino-aprendizagem, e não conseguem relacionar as dificuldades escolares com possíveis problemas de percepção auditiva.

É fato que um estudante que apresenta um distúrbio de processamento auditivo irá ter maiores dificuldades escolares, ou seja, “ser capaz de ouvir não significa necessariamente ser capaz de escutar” (JOHNSON e MYKLEBUST, 1987). A dificuldade em processar a informação faz com que estudantes possuam baixos rendimentos escolares.

Segundo Balen (1998), as funções auditivas são mediadas por diferentes estruturas das vias auditivas centrais e periféricas existindo uma relação entre as habilidades e funções auditivas com as características anatomo-fisiológicas das vias auditivas em resposta aos estímulos sonoros.

Um sistema auditivo íntegro, tanto na sua porção periférica como na sua porção central, é uma das bases para a aquisição e desenvolvimento da comunicação humana no que se refere a linguagem oral e escrita (MARGALL, 2002), e por isso, pais de crianças em fase escolar deveriam ter maior consciência de que a audição é um processo importante sobre o qual se constrói a aprendizagem, e deveriam estar mais atentos a sinais que indicassem para possíveis problemas de percepção. Este tipo de orientação pode ser dada, em escolas regulares, por fonoaudiólogos especializados em questões escolares, que além de orientarem os familiares, estariam à disposição dos profissionais da escola com vistas a facilitar o processo e minimizar os efeitos das dificuldades com o processamento auditivo.


CONCLUSÃO
Neste trabalho pudemos concluir que:

• 100% das crianças avaliadas não apresentaram alterações auditivas em nível de vias periféricas, nos exames de audiometria e imitanciometria;
• 100% das crianças avaliadas falharam no teste SSW;
• 73% falharam no CES;
• 93% dos pais relataram que o desempenho escolar de seus filhos não é bom. Descreveram como os principais pontos a contribuir com o mau desempenho são principalmente: desatenção, repetência, falta de memória, pouco interesse em atividades de escrita, muitas conversas em sala de aula, trocas de surda/ sonora;
• 93% dos pais entrevistados não percebem dificuldades auditivas em seus filhos;
• Habilidades auditivas relacionadas à figura-fundo e memória não são percebidas pelos pais como essenciais ao processo de audibilização.

Tais resultados nos levam a inferir que é emergencial a orientação fonoaudiológica em ambiente escolar, orientação esta voltada para pais e profissionais do ensino que tenham relação com crianças portadoras de dificuldades escolares e auditivas.
O fonoaudiólogo pode esclarecer e sensibilizar aqueles que acompanham as crianças com dificuldades escolares com vistas à minimizar os problemas advindos de uma alteração da percepção auditiva.

ANEXO 1

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Nome:
D.N.:      
Idade:
Escolaridade:
Endereço:
Telefone:

1. Seu filho escuta bem?

2. Já fez alguma avaliação auditiva?

3. No silêncio e no barulho escuta igual

4. Ele refere que escuta mas não entende o que é falado?

5.  Localiza bem os sons?

6. Tem boa memória?

7. Lê e escreve corretamente?

8. Como é seu desempenho escolar?

9. Quais as maiores dificuldades escolares?

10. Fala corretamente? Como?

11. Conta fatos em ordem?

12. Teve história de otites de repetição?

13. Tem alguma doença?

14. Tem problemas de comportamento?

15. É muito quieto?

16. É muito agitado?

17. Toma algum medicamento?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASHA – American Speech-Language-Hearing Association. Central Auditory Processing: Current Status of Research and Implications for Clinical Practice. Rockville: 1995
BALEN, S. Sistema Auditivo: anatomo-fisiologia, funções e habilidades auditivas. Tese de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1998.
CAPOVILLA, F. C. Triagem de processamento auditivo central em crianças de 6 a 11 anos. Rev. Bras. Crescimento e Desenvolvimento Humano; 12(2):23-38, jul.-dez. São Paulo, 2002.
CFFa. Manual de orientação ao fonoaudiólogo que atua em audiologia clínica. Conselho Federal de Fonoaudiologia: Brasília, 2005.
GARCIA, V.L.; PEREIRA, L.D.; FUKUDA, Y. Processos de localização sonora e memória seqüencial em crianças com distúrbio de aprendizagem. Fono Atual, Revista de Atualização Científica. São Paulo, ano 8, n. 34, p. 4-13, out-dez., 2005
JOHNSON, D.J.; MYKLEBUST, H. R. Distúrbios de Aprendizagem: princípios e práticas educacionais. São Paulo: Pioneira, 1987.
KATZ, J. Tratado de Audiologia Clínica. 4º ed. Cap. 14, p. 196. Ed. Manole. São Paulo, 1999.
MARGALL, S.A.C. A função auditiva na terapia dos distúrbios de leitura e escrita. IN: SANTOS, M.T.M. e
NAVAS, A.L.G.P. (org). Distúrbios de Leitura e Escrita: teoria e prática. Barueri: Manole, 2002.
NEVES, I.F.; SCHOCHAT, E. Maturação do Processo Auditivo em crianças com e sem dificuldades escolares. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Barueri (SP), v. 17, n. 3, p. 331-320, set.-dez., 2005.
PEREIRA, L; SCHOCHAT, E. Manual de avasliação do processamento auditivo. São Paulo: Lovise, 1997.
RUSSO, IC; SANTOS, TM. Audiologia prática. São Paulo: Cortez, 2005.
VYGOTSKY, L.S. Fundamentos da defectologia. Cuba: Pueblo e Educación, 1995.

Publicado em 27/02/2009 14:58:00


Christiane Rossini Vana, Kelly Sayuri Shimoishi, Mayra Pedroso P. de Mello, Ângela RibasChristiane Rossini Vana: Fonoaudióloga, aluna do Curso de Especialização em Audiologia Clínica, Universidade Tuiuti do Paraná.
Kelly Sayuri Shimoishi: Fonoaudióloga, aluna do Curso de Especialização em Audiologia Clínica, Universidade Tuiuti do Paraná.
Mayra Pedroso P. de Mello: Fonoaudióloga, aluna do Curso de Especialização em Audiologia Clínica, Universidade Tuiuti do Paraná.
Ângela Ribas: Fonoaudióloga, Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Docente da Universidade Tuiuti do Paraná.

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