O SABER E O VIVER HOJE: A ESCOLA COMO ALICERCE DA ÉTICA E DA CIDADANIA
Dirceu Moreira
Trabalho apresentado no Saber 2007 – Sieeesp com algumas alterações
I- Parte
“Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo dia.” (Lao Tsé)
O conhecimento cede lugar ao saber, é o que poderíamos perguntar num primeiro
momento. No entanto, vamos partir da hipótese de que o conhecimento é tudo aquilo que o homem é capaz de absorver. Se este conhecimento não for colocado em prática, diríamos de um homem que apenas “conhece”, mas quando ele os viabiliza, se transforma em um sábio. O sábio é aquele que oportuniza conhecimento em novas tecnologias materiais e espirituais, para o seu bem estar e da comunidade, portanto cidadão. Aquele que apenas conhece é como um burro carregando uma carga de livros sobre o lombo. Por isso que o termo “o saber e o viver hoje” engloba três coisas importantes: conhecer, saber e praticar. Conhecer é a teoria (o que?), o saber é quando o conhecimento se torna consciente ( é o por que?) as razões e justificativas enquanto que o praticar/viabilizar (é o como?), o método, o planejamento.
A palavra escola deriva do latim clássico Schola, que por sua vez provém do grego Skhole, significando “lazer”, que nos conduz a repensar este lazer como “prazer”, lugar agradável para se desenvolver o potencial de inteligência, adquirindo conhecimento, para que posteriormente seja transformado em “saber” no meio social. A escola é um alicerce que sustenta toda estrutura do conhecimento adquirido e da sua prática, num processo continuo de retroalimentação, por isso ela é como dizia Victor Hugo: “Aquele que abre uma porta de escola, fecha uma prisão.” A função da educação é cumprir a missão de levar o aluno ao mundo do conhecimento, como a própria palavra diz: education, do latim educare (ex=fora + ducare é = a conduzir, levar). Esse conduzir para um universo composto das mais diferentes áreas culturais, tem por finalidade torná-lo um cidadão participativo. Para que isto realmente aconteca é exigido que a escola funcione como um alicerce apoiador para o desenvolvimento da consciência ética. A ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. De uma forma mais simplificada ética que deriva do grego ethos, significa que ela têm teoria e princípios, é permanente, tem regras e valores universais. Mas não podemos deixar de falar também do aspecto moral do latim morale, que é temporal, tem aspectos específicos de condutas, e está ligada a valores culturais. De tal forma que convidarmos o educador a repensar a escola como alicerce da ética e cidadania, requer uma prática um entendimento, do que seja ética e moral, porque as duas caminham de braços dados. Abordarei a seguir alguns tipos de ética, baseado nos trabalhos de um educador brasileiro prof. Henrique José de Souza (1883-1963) e, com uma releitura do texto contido no livro “Cavaleiros do Céu”-Reflexões ética para o 3º milênio (temas transversais- Editora Ceitec). Espero que possa ajudá-los nesta reflexão, sobre o que será e qual profundidade terá o próximo SABER do Sieeesp de 2007, tratando de um assunto de suprema importância para educação de hoje, e também para toda sociedade, já que a escola é o seu berço.
1. ÉTICA AUTORITARIA IRRACIONAL. Está ética se baseia na elaboração de um código de normas, procedimentos e obrigações impostas por um líder ditador que subjuga um povo ou nação e impede o seu autocrescimento. No íntimo este líder vive, ameaçado pela eterna certeza que tudo isso não dura para sempre. É o medo de perder o poder. Neste sistema a educação está submissa e o cidadão dependente, porque manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Seu maior medo é do poder compartilhado, porque este é como um rochedo que ameniza as bruscas ondas do mar. O conhecimento não viabilizado (saber), torna o viver social uma grande frustração. Mas mesmo assim o saber funciona como “cupim”: você não vê, mas ele está ali, trabalhando silenciosamente.
2. ÉTICA AUTORITÁRIA EMOCIONAL – É semelhante a anterior com uma diferença de que o líder, neste caso, faz uso da fraqueza emocional das pessoas e até de um povo, manipulando-as e oferecendo, pão, circo, espetáculos, prêmios, loterias futebol, etc.. Enquanto todo mundo está preocupado com as aparências, ele se mantém no poder criando seus códigos de “Pseudo Valores”. É um tipo de governo e lideranças super protetoras. Isto ocorre porque este povo vive à mercê das emoções como marionetes e é natural que culpem seus dirigentes e diríamos, de forma merecida, pois somente um homem com educação e consciente de seus deveres é um cidadão que produz riqueza social. Do contrário será como dizia Comenius: “O que são os ricos sem sabedoria, senão porcos engordados com farelo? Os pobres sem o conhecimento das coisas o que são, senão burros de carga?”.De forma genial Comenius expõe a clara diferença entre conhecer e SABER.
3. ÉTICA AUTORITÁRIA RACIONAL
Os códigos, normas, procedimentos, os princípios, os direitos e deveres são determinados por um grupo de “intelectuais” desta sociedade e, escolhido entre eles mesmos. O excesso de “intelectualismo” torna as leis tão abrangentes e confusas, que se perdem em detalhes. Como os menos esclarecidos não compreendem mesmo, então fica o dito pelo não dito. Há até leis para explicar as leis. A lei fica tão abrangente que você tem uma taxionomia que chega as raias do ridículo. Exemplo: Lei no., parágrafo tal, do item tal, da linha, tal do subitem tal, etc., etc.. O sistema educacional é chamado a participar, mas não há comprometimento, mas de qualquer forma o alicerce da escola já está sendo construído, mas os educadores querem a escola toda e, um cidadão participativo também.
4. ÉTICA HUMANISTA DEMOCRATA – A elaboração das normas, procedimentos e também dos
códigos das leis, já nasce com a participação social, isto é: as leis são redigidas pelos especialistas.
Começa a se criar um colegiado de estudiosos que irão elaborar, implantar e implementar as leis. Essa democracia ainda é vigiada, mesmo porque se trata do estado de consciência de um povo, e se todos não a despertam igualmente, então é preciso dar a liberdade de expressão, mas também proteger o cidadão do possível excesso e abuso desta mesma liberdade. Isto acaba criando uma espécie de policiamento e novas leis vão surgir para avaliar estas situações. O movimento dos direitos da pessoa é muito comentado, porém pouco se conscientiza quanto à Luta Pelo Dever de um cidadão. Começam a nascer os princípios da convivência e cidadania. O direito ao conhecimento conduz o homem ao dever de ser cada vez mais participativo, tornando-o consciente de suas reivindicações. Ele passa a exigir, cada vez mais, uma sociedade inclusiva, onde todos possam ter acesso à escola e, esta por sua vez solidifica cada vez mais este alicerce, fazendo da ética e cidadania sua estrutura e telhado.
“Por pensar com a lógica de que há uma estrutura mental, emocional,… igual a todo gênero humano, no campo da educação, firmou-se a prática de que há uma seqüência de passos (metodologia) que objetivam a transmissão de um rol de conteúdos (currículos) definidos por especialistas da área (cientistas), que não necessariamente estão na relação aluno-professor, que se dá na sala de aula e em cada escola deste país”. Prof. Alberto Vieira – Unisul-sc
O pensar apenas com a lógica conforme expressa o prof. Vieira, transforma-nos em seres distantes afetivamente. É preciso que o ser humano procure aproximar cada vez mais os dois hemisférios cerebrais direito e esquerdo: a lógica e a emoção, a mente e o coração. Desta dicotomia deverá nascer uma terceira coisa, que pondere e qualifique as diferenças e diversidades culturais de uma sociedade, conforme define o tipo de ética humanista equilibrante, que veremos na II parte deste artigo.
II – Parte
5. ÉTICA HUMANISTA EQUILIBRANTE – Semelhante à anterior, destacando-se que neste caso, as leis já começam a se fundamentar nas necessidades do povo. Isto equivale dizer que a consciência não se volta apenas para “os direitos”, mas sim para o conceito de uma vez cumprido os “deveres”, a lei será aplicada com Justiça, isto é: os direitos são automaticamente assegurados. As pessoas aprendem a enxergar os opostos e a fazer suas analogias, ou seja, atrás de cada direito está escrito nas entrelinhas, o respectivo dever, e vice versa. Nascem as pesquisas voltadas para observação de um fato social e sua repetição, para que a partir deste fato possa ser elaborada e redigida uma norma, um procedimento e um conjunto de leis.Aqueles que atingem este nível de consciência trabalham para o povo e pelo povo, porque isto resulta em trabalhar para seu engrandecimento pessoal e de todo uma nação. Voltando ao temário inicial, quero enfatizar que “o saber e o viver hoje”, somente poderá conduzir a “escola como alicerce da ética e cidadania”, na medida em que cada educador se torne consciente, de que quanto mais avançamos em estado de consciência, mais responsabilidades a escola terá e, será uma escola que atuará em co-responsabilidade com a família e com a sociedade, porque terá despertado os princípios de ética e cidadania em seus alunos que por conseqüência representarão esta sociedade. Neste cenário a escola, os professores e os alunos se tornam participativos no cenário das políticas sociais.
6. ÉTICA SUPRA-HUMANA – A partir deste estágio não se fala apenas nas leis humanas, mas também nas leis naturais e universais, que assumem um papel fundamental na vida da escola. Nasce então o princípio da dignidade e das VIRTUDES, os nobres valores humanos que transcendem a condição de cidadão de uma nação, ou do mundo: emerge o cidadão planetário, estelar e, das fronteiras sem limites. Sem limites porque tudo no Logos Criador é UNO. As fronteiras representam o respeito pelo estado de consciência de cada “irmão estelar”, cada nação.. As leis naturais e universais são, em síntese, o próprio “CÉU”: Código de Ética Unificado. Por isso o seu conhecimento traz ao homem novos valores e a melhoria de qualidade de vida.ALGUMAS destas LEIS (Dr.Eduardo Alfonso), merecem pesquisa, estudos e reflexão para que a escola possa descobri-las e aplicá-las no âmbito geral da educação: 1) Lei do Amor – lei de criação e conservação da vida e da espécie humana. É a atração de pessoas e grupos para viverem socialmente com ética e cidadania. Lei essa que deve permear toda didática pedagógica, como a “metodologia do amor” ao que se refere o professor José Luiz de Faria Neto em sua escola, resgatando aquilo que grandes educadores já dissertaram sobre o tema. Alguém consegue imaginar um educador em sala de aula cuidando e ensinando crianças a partir de 3, 4 ou 5 anos de idade? 2) Lei de Evolução: tudo leva em si imanente a tendência e a força para transformar-se em algo superior. Por isso o medo inconsciente nas lideranças dos três primeiros tipos de ética. O homem está condenado a evoluir e pronto. Ai está o grande papel da escola ao potencializar a inteligência. 3) Harmonia, pois, para que ela aconteça, é necessário que exista uma adequada relação entre as partes envolvidas, e isto se chama amar. A harmonia nas relações afetivas na escola é fundamental para o exercício da arte de ensinar. 4) Lei dos Ciclos: estes ciclos vão desde segundos a milênios, da infância à velhice e assim sucessivamente. Neste cenário se processa a evolução e a queda, porque tudo no universo é uma eterna lei de movimentos. A escola vivencia tudo isso no ciclo da duração de uma aula, semanas, meses, anos e, é através deles que se dá o processo de avaliação. 5) Lei de ação e reação, ou de causa e efeito: para entendê-la basta lembrar o ditado popular de que “o feitiço se volta contra o feiticeiro” e dizem as más línguas que é em dobro. O Mestre de todos os mestres se referiu ao provérbio de “quem com ferro fere com ferro será ferido”. Apesar desta lei ser bem evidente e comprovada cientificamente, muitos ainda tentam suborná-la. Já se tentou subornar a educação, mas nunca conseguiram, do contrário não teria havido marcha evolucional. A ação e reação na didática se dão no momento em que o professor pode constatar a mudança e o crescimento de seus alunos. 6) Lei de complementabilidade: nada e absolutamente nada tem valor por si mesmo, mas somente como parte de um todo. “Nenhum homem é uma ilha”, e ninguém faz nada que não tenha uma mínima parcela do outro ou deste Todo Universal. Os trabalhos de parceria desenvolvem o senso de cidadania e o líder que conhece esta lei, jamais irá dizer: Eu fiz isso ou aquilo, ou ainda “eu comigo mesmo” que é fruto do egoísmo, mas será sim um adepto do “nosismo” referindo-se ao “Nós fizemos”. Tente observar nos diferentes ciclos de vida dos reinos mineral, vegetal e animal se algo acontece totalmente isolado. E por que entre nós, pertencentes ao reino hominal, haveria de ser diferente? Família, escola e sociedade têm que se afinar com esta lei, do contrário o fardo se tornará cada vez mais pesado. 7) Lei dos contrários: para que as coisas se tornem perceptíveis, é necessário um contraste, uma pequena diferença ou uma variação. A primeira expressão que conhecemos neste sentido foi: havia trevas e então a luz se fez presente. As diferenças são contrastes que nos possibilitam as comparações. É lei de polaridade do dia e noite, claro e escuro, sono e vigília e assim sucessivamente. Podemos fazer uma pequena analogia com os contrastes entre “conhecimento x saber”, “alicerce x telhado”, “ética x moral”. Os contrastes entre os alunos de uma classe de aula possibilitam ao professor como bom observador tornar a sua didática mais dinâmica e participativa. Diversidade na adversidade e vice versa.
“Mesmo as crianças e jovens provindos dos mais humildes lares são extreamentes capazes de aprender. Essa responsabilidade não é somente do professor ou da escola, mas também da família e do governo.”. Prof. e educadora Janice Moreira.
Da mesma forma a readaptação de todo um sistema, conforme comentário da prof. Janice, não será nada fácil, mas costumo dizer que TEMOS QUE ACREDITAR NO SER HUMANO, e somente através da educação se processará esta adaptabilidade conforme diz o enunciado da lei abaixo:
8) Lei de adaptabilidade: todo ser humano é capaz de se adaptar ao meio em que vive, defendendo-se e lutando para retirar dele sua sobrevivência e se tornar feliz. Desde o micróbio até as mais complexas formas de vida, vive diariamente este dilema. Somente o conhecimento dará ao homem o saber (consciência) através da escola para que reconheça “Gaia” como um ser vivo e, isto é ética planetária. O educador vive se adaptando aos novos alunos, novas escolas, governos, pedagogias e isto os tornam um dos profissionais mais flexíveis e resilientes, palavra de origem latina (resilio) que psicologicamente falando significa, a competência do educador em lidar com situações estressantes. 9) Lei de Hierarquia: o ser humano e todas as coisas da natureza estão subordinados a tudo aquilo que lhes é superior, e tem poder sobre tudo aquilo que lhes é inferior. A educação está no topo da pirâmide, mas este poder dela é o poder da TRANSFORMAÇÃO do homem em um cidadão ético, expressa através do saber. A estrutura hierárquica da escola, da secretaria municipal ou estadual, do ministério da educação e reforça bem a competência resiliente a que nos referimos anteriormente. A taxionomia está presente dentro das matérias e fora dela estão as hierarquias.
O cidadão se torna mais flexível e ético e participativos à medida que conhece e pratica estas leis naturais.
8. ÉTICA DIVINA UNIFICADORA – Esse código de ética é elaborado pelos grandes mestres ou por inspiração destes, trazendo novos conhecimentos a fim de redirecionar e, ou acelerar a evolução. Essas manifestações da Grande Lei existem desde as mais remotas idades, sempre com a finalidade de preparar os seres humanos para algo mais superior. Os códigos são tão puros, unificados e transcendentes, que quando o homem não os compreende, acaba criando, a partir dele um emaranhado de itens, terminando por se perder, o que poderá levá-lo a cair para os níveis da Ética Autoritária Irracional / Emocional. O poder de síntese desta ética é tão grande que 0,01% de sua consciência pode mudar uma pessoa e, se isso se desencadear, se atingirmos 1% teremos a transformação de uma sociedade, com 10% podemos transformar um povo e com 100% a iluminação de toda humanidade e do próprio Planeta. Tudo isso somente acontecerá porque a sua metodologia educacional estará totalmente voltada para que o ser humano manifeste o seu mais puro potencial: o eu superior. A escola é sempre será a porta-voz destas manifestações, através de seus educadores a se inspirarem todos os dias (10%) e a transpiraram (90%) em sala de aula, ora ensinando ora pesquisando. A partir do 6º estágio de ética, o número de leis reduzem drasticamente. O homem não mais precisa delas, porque educado e consciente, compreende eticamente o que é viver em sociedade.
9. ÉTICA SINTETIZADORA. É o próprio símbolo do Logos, o infinito: o C.É.U. (Código de Ética Unificado). Ela é a síntese dos sete códigos de ética, porque traz em essência, o conteúdo de cada uma. É UNIFICADORA porque possui a propriedade de evitar a fragmentação, permitindo que cada parte perceba seu real valor. Hoje, poderíamos chamar a isto de transdisciplinaridade, onde cada educador é capaz de enxergar as correlações entre as diferentes matérias e fazer suas devidas analogias. Infelizmente ainda observamos esta fragmentação nos partidos políticos (repartidos), nas correntes de pensamentos, nas religiões, sistemas de governo, teorias financeiras, filosofias, psicologia, medicina, metodologia de ensino, etc., que estudamos. No oitavo princípio, temos a possibilidade de utilizarmos qualquer um dos sete princípios da ética e liderança de forma Justa, Harmoniosa e Sábia, porque cada estágio de consciência de um povo deve ser respeitado. O oitavo princípio, quando aplicado a qualquer dos outros princípios, retira deles o significado irracional, emocional, manipulador, para adquirir conotação de respeito às limitações. Acreditar no potencial, que cada um traz dentro de si, é o que se espera de uma educação que busca O SABER E O VIVER HOJE, para que o ser humano seja capaz de experimentar paz e o direito de ser feliz. Para que isto aconteça, os alicerces da educação devem estar sendo reforçados continuamente por cada um de nós, como cidadãos conscientes de uma ética que resgata a dignidade e os valores humanos. O direito ao saber e, o viver hoje somente acontecerá quando nós estivermos cumprindo nosso dever de cidadania. A educação então não será apenas o ALICERCE, mas a CASA inteira.
Nas devidas proporções disse me meu sobrinho, advogado e procurador da republica Dr. Nestor Pereira da Silva, quando se referia ao papel da mãe como sustentáculo da família:” a mãe é um alicerce de solidez inigualável, para manutenção do lar, independente do importante papel do pai. Seu amor é como a argamassa que sustenta cada tijolinho desta construção chamada família”. É claro, para que isto volte a acontecer, tal qual a experiência de meu sobrinho, teremos que investir na reconstrução da família tanto quanto na educação, porque ela é dentro da sociedade aquela que está na base e que dá sustentação a todo progresso material e espiritual. Mais do que nunca a educação precisa incluir nos seus compressos um espaço destinado à família, incluindo temas de palestras para os pais que os facilitem cuidar melhor de sua prole. Eles não precisam de super nany, naninho e nanão. Eles precisam tão somente do conhecimento, porque contribuir para uma pessoa ou uma nação fique presa aos grilhões do apedeutismo é um peso insuportável para todos aqueles que sequestram o direito ao conhecimento, seja mentindo, omitindo, excluindo, discriminado e etc.
O SABER É UM DIREITO UNIVERSAL ADQUIRDO E INCONTESTÁVEL, POIS, SOMENTE ATRAVÉS DELE O HOMEM PODERÁ TORNAR-SE CONSCIENTE DOS SEUS DEVERES.
Publicado em 24/06/2008 11:02:00
Dirceu Moreira – Psicólogo, psicoterapeuta, palestrantes, 10 livros publicados –
Finalista do Premio Educador do ano-2006
Clique aqui:
Normas para
Publicação de Artigos