TDHA – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade na Infância no contexto escolar
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O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o individuo por toda sua vida.
Resumo
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o individuo por toda sua vida. Suas principais características são: desatenção e hiperatividade (Barkley, 2002).Após um curto período de estagio em escolas da rede municipal de ensino da cidade de Leme/SP, diversos casos surgiram com crianças caracterizadas “hiperativas” e “desatentas” dentro da sala de aula. Diante deste contexto e da necessidade de estudo, justifica-se a importância de explorar o tema TDHA no contexto escolar, buscando discutir e identificar corretamente os casos reais de TDHA e as possibilidades pedagógicas de ações e intervenções que promovam o desenvolvimento global do aluno e minimize as implicações advindas das características do transtorno em sala de aula, apontando enfim, as reais características de uma criança que apresenta TDHA, como é diagnosticado esse tipo de transtorno e quais são as intervenções na escola dentro da sala de aula, indicando as situações na qual as crianças enfrentam na escola como, por exemplo, o preconceito diante das outras crianças e também análise do posicionamento do professor em relação a essa dificuldade, como também, a capacitação do mesmo para lidar com esse tipo de situação/problema.
Palavra Chave: TDHA, Criança, Professor, Escola e Educação.
Abstract
Disorder and Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a neurobiological disorder, genetic causes, which appears in childhood and often accompanies the individual throughout his life. Its main features are: inattention and hyperactivity (Barkley, 2002).After a short internship in schools in the municipal schools of the city of Leme / SP, several cases have emerged characterized with children “hyperactive” and “inattentive” within the classroom. Given this context and the need to study, justifies the importance of exploring the theme of ADHD in the school context, seeking to correctly identify and discuss real cases of ADHD and the pedagogical possibilities of actions and interventions that promote the overall development of the student and minimize implications arising from the characteristics of the disorder in the classroom, pointing finally, the real characteristics of a child who has ADHD, diagnosed as such disorder and what are the interventions at school within the classroom, giving the situations in which children face in school, for example, prejudice against other children and also analysis of teacher positioning in relation to this difficulty, but also the training of it to deal with this kind of situation / problem.
Keyword: ADHD, Children, Teacher, School and Education.
Introdução
O presente trabalho tem como finalidade esclarecer o que é o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDHA), mostrando quais são os tipos existentes, as características mais comuns e como é feito o diagnostico e o tratamento e o mais importante, como são e como se comportam as crianças portadoras desse transtorno no contexto escolar e sua repercussão na dificuldade de aprendizagem.
O objetivo principal desse trabalho é informar e facilitar o convívio aluno – escola -família – diante de uma criança com um quadro de TDHA, dando oportunidade de um melhor relacionamento entre essa criança, os pais e a escola, contornando assim os problemas de aprendizagem e comportamento social.
Sabe-se que a falta de atenção e concentração, hiperatividade, como também a excessiva atividade motora em uma criança com TDHA, interfere na aprendizagem levando ao baixo rendimento escolar e sérios problemas de interação social.
Sendo o TDHA um distúrbio mais frequente na idade escolar, pouco se sabe sobre suas reais causas, conhecendo-se apenas manifestações sintomáticas, porem é um termo bastante usado para descrever uma criança com comportamento agitado ou desatento.
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O que é TDHA
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade – TDHA é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o individuo por toda a sua vida. Seus principais tipos são: desatenção, hiperatividade e impulsividade, resultando na dificuldade de relacionamento com a família e com outras crianças e professores no ambiente escolar (Barkley, 2002).
Alem do fator genético, existem outras teorias sobre as causas do surgimento do TDHA em determinados indivíduos, como por exemplo, ingestão de álcool e nicotina durante a gravidez, problemas no parto e sofrimento do feto e exposição ao chumbo.
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Tipos de TDHA
2.1 – TDHA Tipo Desatentos-Sintomas e Características
As características mais comuns do TDHA Tipo Desatento são a desatenção, distração, dificuldade em sustentar o esforço em atividades mais exigentes e percepção da passagem do tempo. O indivíduo desvia facilmente a atenção do que está fazendo e comete erros por prestar pouca atenção a detalhes. Muitas vezes distrai-se com sua própria fantasia/imaginação ou então um simples estímulo externo tira-o do que esta fazendo. Possuem dificuldade de concentração nas aulas, leituras de livros e às vezes parece não ouvir quando o chamam. Durante uma conversa pode distrair-se e prestar atenção em outras coisas, principalmente quando esta em grupo. Às vezes capta apenas partes do assunto ou enquanto ouve já esta pensando em outra coisa e interrompe a fala do outro. Resistência ao iniciar tarefas que exigem longo esforço mental (Universo TDHA. TDAH (DDA) tipo desatento. Disponível em: < http://www.universotdah.com.br/tdah/tipos/desatento.php >. Acesso em: 09 abr. 2013).. Dificuldade em seguir instruções para começar tarefas e organizar-se com objetos e com planejamento do tempo. Esquecem facilmente nomes, datas, objetos e durante uma fala esquecem o que realmente queria dizer. (Partel,Cleide Heloisa)
2.2 – TDHA Tipo Hiperativo/Impulsivos-Sintomas e Características
As características mais comuns do TDHA Tipo Hiperativo/Impulsivo são a agitação, hiperatividade, impulsividade.
A hiperatividade pode ser um problema, uma vez que perturba o ambiente ao seu redor. A busca constante por estimulação, impulsividade e dificuldade em pensar antes de agir pode trazer conseqüências tanto para crianças quanto para os adultos. Inquietação é outra característica marcante, mexem demais as mãos e os pés, possuem dificuldade em ficar parado em um lugar por muito tempo. Fazem varias coisas ao mesmo tempo e sempre estão em busca de novidades, pois detestam tédio. São impacientes, compulsivos, explosivos e imprevisíveis nas atitudes do dia a dia.
2.3 – TDHA Tipo Misto/Combinado – Sintomas e Características
Apresenta simultaneamente as características dos tipos TDHA Desatento e Hiperativo/Impulsivo.
2.4 – Como é feito o diagnostico e tratamento do TDHA.
O diagnostico do TDHA é feito por uma equipe de especialistas multidisciplinares especializados no assunto com o auxilio de outros profissionais como: neurologista, psicólogo, psicopedagogo e/ou fonoaudiólogo. (Grupo Psicopedagogiando. TDHA Disponível em: < http://grupopsicopedagogiando.blogspot.com.br/…/blog-page>. Acesso em: 09 abr. 2013).
Todo o diagnostico segue os seguintes critérios:
- Entrevista com os pais, relatando sobre o filho como: sintomas apresentados, convivência social, etc.;
- Questionário e escala de sintomas preenchidos pelos pais e professores;
- Avaliaçãoobservação da criança no consultório;
- Avaliação neuropsicológica;
- Avaliação psicopedagogica;
- Avaliação fonoaudióloga;
Depois de diagnosticado o TDHA, o tratamento a ser seguido deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientações aos pais e professores, alem de técnicas especificas que são ensinadas pelos especialistas ao portador.
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Considerações gerais sobre o sistema educacional
A escola atual com freqüência desconsidera as diferenças individuais e esta pouco aberta às diversidades, sendo, muitas vezes incapaz de adequar recursos e metodologias aos alunos que deles necessitam. Uma escola aberta a diversidades tem que dar respostas às necessidades concretas de todos os alunos rompendo modelos rígidos e inflexíveis. (Portal da Educação. O baixo rendimento escolar e o sistema escolar brasileiro. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/29555 >. Acesso em: 09 abr. 2013).
Nesse sentido, é importante lembrar que muitas das dificuldades de aprendizado e má adaptação escolar do aluno com TDHA se intensificam não só em razão de um planejamento educacional rígido e inadequado quanto aos objetivos e metodologias, mas também pela falta de interação apropriada com o professor. (Blanco 1993).
3.1 – TDHA e rendimento escolar
Sabe-se que o TDHA tem um grande impacto no desenvolvimento educacional da criança.
Estudos indicam que as crianças com TDHA em ensino regular correm riscos de fracasso duas a três vezes maiores do que uma criança sem dificuldades escolares e com inteligência equivalente (Gordon, 1991).
A desatenção e a falta de autocontrole, características do TDHA, intensificam-se em situações de grupo, levando a criança a correr alto risco de dificuldade escolar em termo de desempenho e interação com as outras pessoas.
3.2 – O papel da escola
Numa época em que se luta pela inclusão de todos os alunos, não é razoável conceber uma escola exclusiva para portadores de TDHA. Eles precisam ter o beneficio do convívio social com os colegas da mesma idade e aprender a lidar com regras, com a estrutura e os limites de uma educação organizada.
È importante e sábio os pais escolherem uma escola que esteja o mais próximo possível da família, onde dê importância às mesmas coisas que os pais dão e que sigam os mesmos caminhos que os pais pretendem seguir. É aconselhável escolher uma escola que tenha a preocupação com o desenvolvimento global do aluno, que atendem e respeitem as suas necessidades, reforçando assim os seus pontos fortes e auxiliam na superação de seus pontos fracos.
3.3 – O papel do professor
O professor tem papel fundamental no processo de aprendizagem do aluno. Os professores são, na maioria das vezes, aqueles que mais facilmente percebem quando um aluno esta tendo problemas de atenção, aprendizagem, comportamento, etc.
Com isso, é muito importante a comunicação freqüente entre a escola e a família, pois, pais e professores começam a compreender que devem ser parceiros na educação de crianças com TDHA.
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Proposta de inovação em sala de aula para alunos com TDHA
Para que o aluno com TDHA consiga atingir os objetivos propostos pelo professor dentro da sala de aula, é necessário e importante modificar vários aspectos no processo ensino-aprendizagem desses alunos como: meio ambiente, a estrutura da aula, os métodos de ensino e os materiais utilizados (Rief, 2001)
O ponto de partida é a programação na sala de aula, pois guia e orienta o processo de ensino aprendizagem. Esse programa é composto pelos objetivos, conteúdos, metodologias e processo de avaliação, devendo conter adaptações curriculares necessárias e se estender a todos os alunos, onde a meta final é alcançar o equilíbrio necessário entre todos os membros do grupo, respeitando as diferenças de cada um.
4.1 – Programação para o processo ensino-aprendizagem
- Objetivos: os objetivos devem cumprir os princípios de integração e também da individualidade, apontando objetivos comuns a todos e outros com caráter mais individualizado.
- Conteúdo: os conteúdos aplicados têm que ser direcionado ao desenvolvimento global do aluno, abrangendo todas as áreas do desenvolvimento humano como: afetivo, motor, social e cognitivo.
- Metodologia: a metodologia a ser aplicada tem que ser flexível, considerando uma diversidade de estratégia de instrução, para que o professor possa adaptá-la a diferentes necessidades vindas dos alunos.
- Avaliação: a avaliação não deve ser feita apenas em trabalhos escritos como provas, mas diariamente, analisando a interação do aluno com os demais da sala e a participação em atividades proposta em grupos e individual pelo professor.
4.2 – Organização da sala de aula
Os alunos com TDHA necessitam de uma estrutura externa bem definida. Portanto, o ambiente escolar propício para esses alunos é uma sala de aula bem estruturada, isto é, bem colorida, ativa e estimulante e preferencialmente com um numero pequeno de alunos. A arrumação da sala de aula também é muito importante, é bom evitar carteiras em filas, proporcionando boa visibilidade a todos e que as atividades propostas sejam sempre as mesmas para todos, utilizando-se sempre dos mesmos materiais.
È muito importante também o aluno com TDHA estar sempre próximo do professor, distante de janelas e portas e de situações diárias onde possa desviar a sua atenção e próximos de colegas tranqüilos e que possam auxiliá-los quando necessitar.
4.3 – Estruturas das aulas
Para o melhor desenvolvimento, interação e aprendizagem para com o aluno com TDHA, o professor deve estabelecer uma rotina diária, com períodos de descanso definidos, um ambiente escolar organizado e regras devidamente definidas. O professor deve sempre estabelecer conseqüências razoáveis e realistas para o não cumprimento de tarefas e das regras combinadas dentro da sala de aula e adotar atitudes positivas, como elogios e recompensas, para o cumprimento de regras e comportamentos adequados. Usar sempre técnicas de prevenção de situações de conflito ou comportamento inadequado, como reforços visuais e auditivos (cartazes/musicas), pois fazem com que o aluno com TDHA relaxe e se torne mais fácil de ser controlado em situações de excitação, fazendo com que ele fique menos agitado e frustrado perante os demais alunos.
Em todo o processo de ensino aprendizagem, o professor deve ter como objetivo principal evitar o excesso de informações, fornecendo sempre esclarecimentos necessários na estruturação de tarefas, apresentando sempre as chaves mais importantes e significativas para a sua execução.
5 – Principios de intervenção específicos de situações decorrentes do TDHA no contexto escolar
As recomendações a seguir foram instituídas pelo Conselho de Força Tarefa para crianças com TDHA e podem ser aplicadas por professores em crianças de todas as idades.
Essas situações podem ser utilizadas separadamente ou associadas onde o objetivo principal e final é o desenvolvimento adequado na estruturação de tarefas a serem aplicadas pelos professores (Zentall, 1995).
5.1 – Princípios de intervenção para atividades motora excessiva (hiperatividade)
- Não tentar reduzir a atividade e sim alternar ate que possa ficar dentro das condições aceitáveis;
- Usar a atividade como uma recompensa, isto é, recompensar o aluno para cada tarefa desempenhada como: levar recados, apagar a lousa, etc.;
- Usar atividades que estimulem respostas ativas como: falar, mover-se, perguntar, etc.
5.2 – Princípios de interação para a impulsividade
- Proporcionar ao aluno uma atividade que substitua a manifestação verbal ou motora para ele fazer enquanto espera, como: organizar papéis, beber água enquanto espera outra atividade, realçar com o aluno ou reescrever as instruções com lápis colorido antes de iniciar uma tarefa, para ele ter claras as instruções mais importantes da atividade, etc.;
- Se o aluno não tiver a capacidade de esperar e começar a apresentar impaciência e descontrole sugerir a ele que leia uma linha da atividade, que conte uma historia a professora, etc.
5.3 – Princípios de intervenção para a dificuldade em manter a atenção nas atividades e tarefas rotineiras.
- Diminuir o tempo das tarefas, trabalhar menos ortografia, problemas e matemática, usar menos palavras e mais pratica diária para explicação de tarefas;
- Tornar as tarefas mais interessantes como dar mais trabalhos em grupos ou em duplas, usar retroprojetor, figuras, filmes durante uma atividade;
- Trazer sempre novidades como os jogos, mas que o objetivo é levar sempre ao aprendizado da tarefa.
5.4 – Princípios de intervenção para as tarefas não completadas
- Selecionar de forma limitada as tarefas e atividades, determinando as atividades preferidas dos alunos e usá-las como incentivo para a execução da mesma;
- Deixar claro quais as tarefas que estão de acordo com a capacidade de aprendizagem da criança;
- Dar várias opções de realização de trabalho como computador, gravador.
5.5 – Princípios de intervenção para a dificuldade de começar as tarefas
- Deixar clara a importância da tarefa para a vida fora da escola;
- Pontuar tudo o que acha de importante na tarefa, usando tópicos, tabelas, etc.;
- Colorir, sublinhar as instruções da tarefa e palavras mais difíceis;
5.6 – Princípios de interação para a dificuldade de terminar as tarefas dentro do prazo determinado
- Aumentar o uso de listas e organizadores de tarefas como pastas e agendas;
- Escrever para o aluno o dever de casa no caderno e quando escrever na lousa certifica-se se ele copiou;
- Estabelecer um local na escola para guardar os materiais utilizados diariamente como os livros e cadernos;
5.7 – Princípios de intervenção para baixa produção escrita
- Reduzir o trabalho escrito ao necessário, não exigindo muito trabalho escrito e não fazer a criança refazer trabalho.
5.8 – Princípios de intervenção para baixa auto-estima
- Reconhecer e apontar regularmente os pontos fortes e os esforços do aluno dentro da sala de aula na execução de atividades/tarefas e com o relacionamento com os demais.
Considerações finais
O TDHA ainda é um assunto muito desconhecido pela maioria dos professores, mas mesmo o educador não tendo conhecimento teórico o suficiente, sua pratica escolar lhe permite observar, analisar, levantar hipóteses e adaptar sua metodologia mesmo quando o sistema de ensino não lhe oferece algum tipo de apoio, possibilitando assim sempre que o aluno mesmo apresentando alguma dificuldade consiga interagir com os demais da classe, possibilitando também que suas diferenças sejam respeitadas.
Entendemos que o TDHA é um distúrbio que deve ser tratado, não existe a cura, porem o tratamento pode ajudar na melhoria dos sintomas. Não é o papel do professor dar o diagnostico, mas sim de esclarecer aos pais que este distúrbio deve ser tratado com seriedade, pois causa inúmeras complicações no convívio escolar e social.
Portanto, família e escola são pontos de apoio e sustentação do ser humano, quanto melhor for à parceria entre ambas, mais positivos e significativos serão os resultados na formação do sujeito. A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complementares, uma vez que tudo o que se relaciona aos filhos tem a ver, de algum modo, com os pais e vice-versa, bem como tudo que se relaciona aos alunos tem a ver, sob algum ângulo, com a escola e vice-versa.
BIBLIOGRAFIA
- Barkley,Russell A. – Transtorno de Deficit de Atençao/Hiperatividade TDHA – 1ª edição – Editora Artmed,2002
- Drews,Claudio Jr. – Manual Diagnostico e Estatísticos de Transtornos Mentais – DSM – IV – TR,4ª edição-texto revisado,editora Artmed.
- Rohde,Luis Augusto-Mattos,Paulo- Princípios em Praticas em Transtorno e Déficit de Atenção/Hiperatividade-Porto Alegre:Editora Artmed,2003.
- Disponivel em: http://www.universotdah.com.br/tdah/default.php. Acesso em 08 de abril de 2013.
Autor
Priscila Maria Thomaz de Godoy Amancio: Graduada em Pedagogia pela UNIDERP – Anhanguera; Pós graduada em Alfabetização e Letramento pela UNAR
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