3230 Atencao Farmaceutica No Tratamento Da Fibromialgia Uma Revisao Sistematica

 Acredita-se que o profissional farmacêutico pode auxiliar na terapêutica desta síndrome, contribuindo na minimização e/ou resolutividade da dor.

Resumo

A fibromialgia é uma síndrome de natureza não inflamatória e de etiologia ainda desconhecida, com sintomas álgicos difusos pelo corpo e de difícil diagnóstico. Acredita-se que o profissional farmacêutico pode auxiliar na terapêutica desta síndrome, contribuindo na minimização e/ou resolutividade da dor. Desse modo, este estudo teve como objetivo geral pesquisar acerca da participação do farmacêutico no tratamento de pacientes com fibromialgia. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática entre 2003 a 2013, nas bases de dados Lilacs, Bireme e Scielo, utilizando como descritores em português/espanhol/inglês respectivamente fibromialgia/fibromialgia/fibromyalgia e terapêutica/terapéutica/therapeutics. Após o cruzamento e leitura dos resumos, foram selecionados seis estudos, apresentados em tabelas e analisados de forma descritiva. Os trabalhos versavam acerca dos medicamentos mais eficazes para o alívio dos sintomas da fibromialgia, no entanto nenhum destes destacava de forma direta a contribuição do profissional farmacêutico. A partir disso, pode-se afirmar que estudos envolvendo a contribuição do farmacêutico no tratamento da fibromialgia ainda são restritos. Portanto, novos desdobramentos se fazem necessário a fim de elaborar eficazes estratégias de tratamento para o alívio dos sintomas fibromiálgicos.

Palavras-chave: Atenção Farmacêutica; Fibromialgia; Tratamento

Introdução

A fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática de dor musculoesquelética crônica persistente e generalizada por todo o corpo, frequentemente associada a distúrbios do sono, cefaléia, alterações do humor (MATTOS; LUZ, 2012), parestesias de extremidades, rigidez matinal, sensação subjetiva de edema (HEYMANN; et al, 2010), distúrbios gastrointestinais recorrentes, dificuldade de concentração e falta de memória (PROVENZA, 2004). Além desses sintomas, Heymann; et al, (2010) afirmam que na fibromialgia é frequente a associação a outras comorbidades, tais como: síndrome miofascial, depressão, ansiedade, síndrome do cólon irritável e síndrome uretral inespecífica.

Segundo Goldstein et al, (2009) esta síndrome dolorosa, crônica, não inflamatória e de causa ainda desconhecida, apresenta além de manifestações no sistema musculoesquelético, sintomas em outros aparelhos e sistemas orgânicos, considerando a presença da dor por pelo menos três meses como característica fundamental.

O quadro clínico da doença é caracterizado por dores intensas por todo o corpo, seguidas por sintomas de rigidez matinal, cansaço fácil insônia, depressão, enxaqueca, tonturas, parestesia em membros superiores e inferiores, com possibilidade de apresentar cefaleia, dor ao urinar, dismenorreia, além de irritação intestinal (MARTINEZ; et al, 2009). A sintomatologia que distingue a FM envolve principalmente três sistemas: o musculoesquelético, o neuroendócrino e o psicológico (NEECK, 2002).

O comitê de taxonomia da Associação Internacional para o Estudo da Dor a define como “uma experiência sensorial e emocional desagradável, que é associada ou descrita em termos de lesões teciduais” (SILVA, 2011). Para a autora, a dor é um sintoma complexo, individual e subjetivo, uma vez que engloba aspectos sensitivos, emocionais e culturais.

Conforme Martinez et al (2009), o quadro clínico da fibromialgia é caracterizado por dores intensas por todo o corpo, por um período mínimo de três meses; seguidos de cansaço, fadiga, rigidez matinal, perturbação do sono, enxaqueca, tontura, depressão, mucosas secas e parestesias em mãos e pés.

Fialho e Vianna (2013) afirmam que os indivíduos com fibromialgia declaram que o contato físico e até o abraço, pode provocar episódios de dor, podendo a dor dos pacientes desta maneira ser considerada atípica ou irregular. O paciente apresenta limiar para dor menor que o padrão (NEECK, 2002). Neste aspecto, Fialho; Vianna (2013) faz uma análise, em que avalia o “enquadramento” de Rosenberg (1977) através dos profissionais da saúde e escrito no site da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

O que não mais se discute é se a dor do paciente é real ou não. Hoje, com técnicas de pesquisa que permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real, descobriu-se que pacientes com FM realmente estão sentindo a dor que referem. Mas é uma dor diferente, onde não há lesão na periferia do corpo, e mesmo assim a pessoa sente dor. Toda dor é um alarme de incêndio no corpo – ela indica onde devemos ir para apagar o incêndio. Na fibromialgia é diferente – não há fogo nenhum, esse alarme dispara sem necessidade e precisa ser novamente “regulado”. (trecho do site da SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA).                                  

Percebe-se que a dor sentida e referida pelos fibromiálgicos é legítima, apesar de ainda não se conhecer sua procedência.  Em seus estudos Knoplich (2007) assegura que a fibromialgia possui uma área de muita especulação e poucas certezas no ramo científico, e por este fato tem proporcionado pouco experimento científico, muitas contestações e uma ampla quantidade de tratamentos alternativos que, para muitos pacientes tem rendido efeitos bastante favoráveis.

No que se refere à prevalência a doença varia entre 0,7 a 5% da população geral, sendo considerada no Brasil a segunda doença reumatológica, ocupando um índice de aproximadamente 2,5% (WOLFE, 1995; SENNA, 2005).  A Sociedade Brasileira de Reumatologia (2011) estima que a síndrome fibromiálgica atinja mais as mulheres do que os homens e que, cerca de 2 a 3% da população mundial sofrem com essa síndrome. No que diz respeito à média de idade dos pacientes acometidos por esta doença, Ribeiro e Pato (2004) afirmam que a idade dos pacientes está ao redor da quinta década de vida e, que as condições associadas ao surgimento da síndrome abrangem menor escolaridade e o divórcio.

No que diz respeito ao diagnóstico, Chaitow (2002); afirma que a fibromialgia foi reconhecida em 1987 pela American Medical Association como uma síndrome distinta e que no ano de 1990 o Colégio Americano de Reumatologia (ACR) estabeleceu critérios clínicos para diagnosticar a síndrome da fibromialgia, os quais devem apresentar um histórico de dor generalizada por pelo menos três meses e, dor em 11 de 18 pontos sensíveis à pressão digital, além de outros sintomas (HOEFLER, 2010). Portanto, o diagnóstico é eminentemente clínico e o exame físico na maioria das vezes é normal sem evidenciar enfermidade de ordem sistêmica ou articular; a força muscular encontra-se mantida; o exame neurológico não confirma nenhuma anormalidade considerada significante. Além disso, os exames de análise laboratorial e radiológica são normais, de maneira que quando solicitados servem para eliminar ou confirmar outras condições clínicas (HEYMANN, 2006).

Em relação ao tratamento da fibromialgia, este tem o propósito de acalmar a dor; melhorar a qualidade do sono; preservar o equilíbrio emocional – imprescindível aos fibromiálgicos; aprimorar o condicionamento físico e, consequentemente, reduzir sensações de fadiga, bem como, aperfeiçoar o tratamento específico contra os conflitos agregados que venham a existir (PROVENZA; et al, 2004).

Tornar o paciente informado e educá-lo constitui um dos pontos de partida no tratamento da fibromialgia (MORETTI, et al, 2011). Para isto se faz necessário que ocorra um enfoque multidisciplinar (CARVILLE et al, 2008), por meio dos profissionais da saúde tais como os farmacêuticos, levando sempre em consideração a ideia do paciente sobre a síndrome em discussão. Heymann (2010), no Programa de Educação Médica em Ortopedia “atualizaDOR”, afirma que este tratamento além de ser de fundo medicamentoso precisa também da cooperação ativa do paciente durante todo o tempo, sendo por esse motivo primordial o profissional de saúde obter um diálogo inicial com o paciente.

O tratamento para a fibromialgia precisa ser interdisciplinar, pois a doença apresenta caráter crônico, múltiplos sintomas e composto de procedimentos medicamentosos e não medicamentosos, constituindo um desafio para os profissionais da saúde. Todos estes procedimentos visam melhorar o quadro geral do paciente ofertando com isso, uma melhor qualidade de vida (SILVA, 2011).

Quanto ao tratamento não farmacológico, este abrange atividades educativas, suporte psicoterápico, reabilitação física e ocupacional, exercícios aeróbicos, acupuntura sessões de relaxamentos, orientações sobre a necessidade em obter boa qualidade de vida, entre outras práticas (HECKER, et al, 2011 e HEYMANN et al, 2010).  Para os referidos autores, é importante salientar que todos estes métodos possuem um grande valor para a recuperação dos fibromiálgicos, uma vez que ajudarão a diminuir a intensidade da dor e sua interferência nas atividades da vida diária, além de integrá-lo novamente na sociedade em que vive e de resgatar seu bem-estar. Porém, entende-se que a utilização de cada um desses procedimentos irá depender das necessidades de cada paciente em particular.

O profissional farmacêutico pode dar sua contribuição orientando não apenas o paciente portador da fibromialgia, mas também os seus familiares em relação aos sintomas e tratamento da doença, da mesma forma como ocorre em outras doenças, tais como indicam os estudos de Castro et al (2006) acerca da Hipertensão; os de Plácido, Fernandes e Guarido (2009) sobre o Diabetes Melittus e os de Ferreira et al (2010) sobre o HIV, ou em quaisquer demais patologias em que se faça necessária a orientação do profissional farmacêutico.

No que diz repeito ao tratamento farmacológico e, conforme Rossi; Lopes; Catelan-Mainardes (2011), os fármacos mais utilizados são: anti-inflamatórios; analgésicos; antidepressivos tricíclicos, como por exemplo, a amitriptilina e a nortriptilina; inibidores da recaptação de serotonina, os quais tratam casos de ansiedade e depressão, tais como fluoxetina, sertralina e citalopram; benzodiazepínicos, medicamentos indutores do sono, miorrelaxantes, uso de infiltrações com anestésicos de uso tópico, anticonvulsivantes, entre outros medicamentos.

Devido ao grande número de classes de medicamentos utilizados no tratamento farmacológico, é notável a necessidade do acompanhamento do paciente fibromiálgico pelo profissional farmacêutico no que diz respeito ao uso indiscriminado de fármacos, evitando dessa forma interações medicamentosas e outros efeitos adversos que possam comprometer ainda mais a saúde desse indivíduo (POSSAMAI; DACOREGGIO, 2007).

Assim, cabe destacar que o farmacêutico, em qualquer nível de atuação, tem o dever de fornecer de maneira responsável, medicamentos que possam contribuir para que o paciente atinja o resultado desejado (FREITAS; MAIA; IODES, 2006). Por meio desta atenção farmacêutica o profissional proporcionará ao paciente uma melhora na sua qualidade de vida. Além do mais, o uso indiscriminado de medicamentos pode colocar em risco a saúde do indivíduo (LOPES, et al, 2014) e, apesar de  constituir uma prática perigosa, tem sido bastante comum o seu uso entre a população mundial (DEMÉTRIO, et al, 2012).

Conforme Possamai; Dacoreggio (2007), a atenção farmacêutica se insere no envolvimento direto do farmacêutico e o paciente com o propósito em obter uma farmacoterapia consciente e com resultados determinados e bem estabelecidos.

Farmacologicamente falando, compreende-se que não existe nenhum medicamento que venha proporcionar ou garantir o alívio completo dos múltiplos sinais e sintomas presentes na maioria dos pacientes fibromiálgicos, uma vez que há amplas dúvidas em relação de qual seria a medicação de escolha no início do tratamento, qual a dose ideal recomendada, o seu tempo de uso, além de atentar para a dificuldade que se tem em aferir os melhoramentos e resultados obtidos a médio e longo prazo; precisam também ser analisadas as implicações colaterais dos fármacos utilizados, assim como a potencialidade de dependência das drogas usadas durante os ensaios terapêuticos e a fármaco-economia, item de grande valor na atualidade (FELDMAN, 1998; ANTONIO, 2001).

O emprego de medicamentos é feita com o intuito de estabelecer o controle da dor e os demais sintomas que possam vir a surgir. Além disso, a indicação do medicamento a ser empregado irá depender especialmente do conjunto de sinais que venham a ser apresentados pelo doente (HEYMANN, 2010).  Conforme Hauser, et al (2009), a intervenção farmacológica ao ser estabelecida deve estar bem estruturada a fim de que favoreça a obtenção na redução dos sintomas presentes na fibromialgia, vindo desta maneira a constituir um dos fundamentos da terapêutica aos fibromiálgicos.

Apesar de ser considerada uma enfermidade observada nos serviços de saúde, a fibromialgia não recebe a atenção e o cuidado necessário por parte dos diversos profissionais de saúde. Possivelmente, isso advém do pouco conhecimento profissional, gerando desse modo, diagnóstico tardio ou conclusões diagnósticas imprecisas e tratamentos ineficazes, os quais refletirão negativamente na vida do paciente prolongando seu sofrimento e, consequentemente, interferindo na sua qualidade de vida (HEYMANN, 2006).

Devido à dificuldade do diagnóstico, pela presença constante e difusa da dor e o uso indiscriminado de analgésicos pelo indivíduo fibromiálgico, foi realizada uma revisão sistemática com o objetivo de avaliar a importância da participação do farmacêutico no tratamento da fibromialgia.

Método

Este estudo trata-se de uma revisão sistemática, bastante utilizada em pesquisas da área da saúde. Esta revisão consiste em um método de pesquisa que possibilita a busca, análise crítica e síntese das evidências disponíveis do tema investigado com o intuito de disponibilizar o estado atual do conhecimento acerca do tema analisado, facilitar intervenções efetivas na assistência à saúde e possibilitar a identificação de lacunas que possam nortear futuras pesquisas (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

A utilização da revisão sistemática permite analisar os dados de maneira sistemática em relação aos seus objetivos, materiais e métodos. Ademais, é um método que possui rigor metodológico que proporciona subsídios para o avanço em pesquisas e atuação na prática profissional (POMPEO, ROSSI; GALVÃO, 2009).

Com a finalidade de realizar a Revisão Sistemática, foram percorridas seis etapas: definição da questão norteadora; critérios de inclusão e exclusão; delimitação das informações a serem buscadas nos estudos selecionados; avaliação dos estudos escolhidos; interpretação dos resultados e apresentação da síntese da revisão.

Este estudo teve como questão norteadora: “Qual a contribuição do profissional farmacêutico no tratamento do paciente fibromiálgico?”. Em relação aos critérios de inclusão para a seleção dos trabalhos científicos foram: artigos, dissertações e teses no idioma português, inglês e espanhol e que tivessem no máximo dez anos de publicação. Foram excluídos os trabalhos científicos de revisão integrativa.

Realizou-se uma busca dos últimos dez anos, dezembro de 2003 a dezembro de 2013, de artigos, dissertações e teses no idioma português, espanhol e inglês, nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da saúde (Lilacs), Medical LiteratureAnalysis and Retrieval System on-line (Medline) e no repositório Scientific Eletronic Library Online (Scielo).

Os descritores utilizados foram escolhidos por meio de consulta nos “Descritores em Ciências da Saúde” com o uso do termo “fibromialgia e “tratamento”, ficando da seguinte forma: para o termo “fibromialgia”, em português/espanhol/inglês respectivamente ficou fibromialgia/fibromialgia/fibromyalgia. Para o termo “tratamento”, em português/espanhol/inglês respectivamente ficou terapêutica/terapéutica/therapeutics.

Os trabalhos selecionados foram tratados por meio da análise qualitativa dos dados que integra e classifica os dados com a utilização das normas discursivas (CAMPOS, 2005), expondo-os na forma descritiva.

Resultados e discussão

Na primeira etapa da busca foi feito um cruzamento dos descritores, sendo encontrados 48 trabalhos, descritos na tabela 1:

Base de dados

Descritor em inglês/ espanhol/ português

Lilacs

22

Medline

12

Scielo

14

Tabela 1 – Relação quantitativa de obras sobre a contribuição do profissional farmacêutico no tratamento da dor fibromiálgica nas bases pesquisadas, período 2003-2013.

Posteriormente foi realizada uma seleção do material, por meio da leitura de seus resumos/resumem/abstract. Os trabalhos que não apresentavam qualquer relação com a contribuição do profissional farmacêutico no tratamento da Fibromialgia e os estudos de revisão integrativa foram descartados. Dos resultados da pesquisa, 06 trabalhos, foram organizados em uma tabela (tabela 2), de acordo com a referência, a principal temática abordada no estudo e os resultados/conclusões:

 

Referência

 

Tema

Resultados/Conclusões

1.

BRAZ, Alessandra S. et al . Effects of Panax ginseng extract in patients with fibromyalgia: a 12-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Rev. Bras. Psiquiatr.,  São Paulo ,  v. 35, n. 1, Mar.  2013. doi.org/10.1016/j.rbp.2013.01.004

 

Avaliação da eficácia de um extrato de Panaxginseng em pacientes com fibromialgia, comparando com a utilização de amitriptilina e placebo.

A utilização do ginseng revelou redução da dor, melhora na fadiga e sono, além de reduzir o número de pontos dolorosos melhorando a qualidade de vida do paciente. Em relação à ansiedade, o uso de amitriptilina revelou efeito mais eficaz.

2.

SANTOS, Fânia Cristina et al . Síndrome de amplificação dolorosa no idoso: relato de caso e revisão da literatura. Rev. dor,  São Paulo ,  v. 13, n. 2, June  2012 . doi: oi.org/10.1590/S1806-00132012000200015.

Estudo de caso de um idoso com fibromialgia, descrevendo a abordagem diagnóstica e seu manuseio terapêutico.

Terapia farmacológica multimodal com a prescrição de analgésico não opioide o clonixinato de lisina (125 mg) a cada 8 horas e o opióide tramadol (50 mg) a cada 8 horas, intercalados por 14 dias e de duloxetina (60 mg/dia).

3.

OLIVEIRA, R. D. R.; PETEAN, F. C., E LOUZADA-JUNIOR, P. Fibromialgia. RBM Revista Brasileira de medicina 67 (12), dezembro 2010.

Apresentação das principais medidas aceitas para tratamento da fibromialgia, principais manifestações clínicas e as recentes escalas criadas para medir a gravidade dos sintomas.

A terapêutica medicamentosa é controversa. Entre as drogas de eficácia citam-se antidepressivos tricíclicos, e a ciclobenzaprina (relaxante muscular).

 

4.

GÓES, S. M., CIESLAK, F., STEFANELLO, J. M. F., MILANO, G. E., PAIVA, E. E LEITE, N. Sono não-reparador e comorbidades associadas em mulheres com fibromialgia. Fisioterapia Mov. 2009, jul/set, 22 (3): 323-333.

Avaliação do perfil clínico de mulheres com fibromialgia provenientes de um ambulatório de Curitiba-PR.

Fluoxetina como medicamento mais utilizado para a depressão, paracetamol usado para tratamento da dor e para o sono os mais utilizados foram os tricíclicos de baixa concentração.

5.

ROYE, R; BENZAQUEN, S.; PAIVA, A.; BOGGIANO, G. Empleo de La mirtazpina em El tratamiento de La fibromialgia. Salus Militiae 29 (1/2): 42-51, 2004.

 

Emprego da Mirtazoina no tratamento da fibromialgia

Observou-se que tanto a amitriptilina e mirtazoina foram alternativas válidas para o tratamento da fibromialgia.

6.

VILLANUEVA, V.L.; VALIA, J. C.; CERDA, G.; MONSALVE, M. J.; BAYONA E J. ANDRES. Fibromialgia: diagnóstico y tratamiento. El estado de La cuestión. Rev. Soc. Esp. Dolor.  v.11 n.7 Narón (La Coruña) oct.-nov. 2004.

Diagnóstico e tratamento da fibromialgia

Tratamento multidisciplinar. Os medicamentos devem ser avaliados periodicamente em relação à dose, a fim de aumentar a eficácia dos resultados.

Tabela 2 – Contribuição do profissional farmacêutico no tratamento da dor fibromiálgica, segundo literatura analisada (2003-2013).

A pesquisa de Braz et al. (2013), trata da avaliação da eficácia de um extrato de Panax ginseng em pacientes com fibromialgia, comparando com a utilização de amitriptilina e placebo. Neste artigo os autores descrevem a eficácia desses fármacos para o alívio dos sintomas da fibromialgia. Embora não relatam diretamente a participação do farmacêutico no tratamento da doença, o artigo constitui de grande valia, pois a partir da sua leitura o profissional aprimorará o seu conhecimento teórico e prático, garantindo o uso racional de medicamentos aos pacientes no seu exercício profissional.

As observações de Santos et al. (2012), obtidas por meio de um estudo de caso com um idoso que apresentava fibromialgia, descreveu a análise diagnóstica e seu manejo medicamentoso, concluindo que são poucas as pesquisas que descrevem o uso do fármaco mais eficaz para o alívio dos sintomas para um idoso. De igual forma ao artigo citado no parágrafo anterior, em nenhum momento Santos et al. (2012) cita a contribuição direta do profissional farmacêutico, porém dá-se a ênfase aqui que o artigo traz suas contribuições científicas ao profissional farmacêutico, pois também permite embasar e aprimorar a prática deste profissional.

Os estudos de Oliveira; Petean; Louzada-Junior (2010) conclui que o tratamento da fibromialgia ainda é um desafio, pois a terapêutica adotada ainda é ampla e multidisciplinar, com ênfase na educação e esclarecimentos. Apesar de citar que educação e esclarecimentos ao paciente fazem parte do tratamento da fibromialgia, ainda assim não relatam de forma clara quais profissionais que tem esta competência.  Ainda neste artigo os autores descrevem fármacos utilizados frequentemente e que possuem comprovação de eficácia, além de referir à dosagem correta.

O estudo de Goés, et al (2009) descreveram os fármacos utilizados com maior freqüência por mulheres que apresentavam a fibromialgia, levando em consideração nas suas pesquisas a presença de comorbidades associadas e a presença do sono não-reparador. Para o desenvolvimento do estudo, convidaram para participar da pesquisa três profissionais, a fim de revisar os itens e a redação das perguntas da entrevista, entretanto o profissional farmacêutico não constava nesta participação.

Outra pesquisa encontrada foi a de Roye, et al (2004), que versava acerca do emprego de dois fármacos para combater os sintomas da fibromialgia. Esses autores pesquisaram pacientes de ambos os sexos, com idades entre 15 e 75 anos e constataram a eficácia dos medicamentos. No entanto, o artigo, como os anteriores, abordou a importância do medicamento, mas não destacou a necessidade de um profissional que oriente aos pacientes quanto ao uso dos fármacos.

O último estudo encontrado e descrito neste artigo foi elaborado por Villanueva, et al (2004). Esses autores afirmaram que o tratamento eficaz para combate dos sintomas da doença depende da correta utilização dos agentes farmacológicos, associadas a outras modalidades de intervenção. Tratou-se de um artigo o qual objetivou ressaltar a importância da literatura médica sobre o tema, concluindo que o tratamento da doença é multidisciplinar e que os medicamentos deveriam ser avaliados periodicamente em relação à dose, a fim de aumentar a eficácia dos resultados.

Percebem-se, com esta revisão sistemática, que são escassos os trabalhos que enfocam a contribuição do profissional farmacêutico para o tratamento da fibromialgia. Os trabalhos selecionados e descritos acima dizem respeito a fármacos utilizados no tratamento do paciente fibromiálgico e não a contribuição direta do farmacêutico.

A utilização indiscriminada de fármacos para alívio dos sintomas da FM é frequente entre seus portadores. No entanto, o uso abusivo de medicações, sem orientações de um profissional qualificado, caracteriza-se como perigoso para a saúde do paciente. Pois, como afirmava o suíço Philippus Aureolus, conhecido como Paracelso, todas as substâncias são venenosas, a diferença entre o veneno e o remédio é que este último deve ser empregado na dosagem certa (VALENTE, 2012).

Portanto, o paciente que faz uso de medicações sem orientações profissionais qualificadas podem sofrer de intoxicações (MOTA; et al 2012), hepatite medicamentosa (BALBINO; DIAS; 2010) e dependência à substância (ARIAS, 2013). Conforme Arrais (1997), a automedicação inadequada pode apresentar conseqüências negativas como enfermidades iatrogênicas e mascaramento de doenças evolutivas. Tal uso e abuso de medicamentos constitui um problema que precisa ser prevenido. Desse modo, faz-se necessário que o profissional farmacêutico participe no acompanhamento desses pacientes.

Vale salientar também que todos os fármacos possuem efeitos colaterais, e os mais utilizados por quem apresenta a fibromialgia são: vertigem, sonolência, distúrbios gastrointestinais, taquicardia, arritmias, boca seca, retenção urinária etc (MEDAWAR; MATHEUS; 2012). Portanto, compete ao profissional farmacêutico orientar e tornar o paciente ciente desses efeitos, pois dessa forma estará colaborando para proporcionar qualidade de vida a este paciente. 

Mesmo assim, se verifica que a literatura faz referência aos mais diversificados fármacos utilizados para o tratamento da fibromialgia, no entanto, ainda não existe um consenso sobre sua utilização, sendo importante neste caso, que haja pesquisas mais confiáveis a fim de incluí-los como opção terapêutica para tratar esta síndrome. Além de que mesmo diante da necessidade do farmacêutico, para orientar o paciente no uso das medicações, existe uma escassez de trabalhos que comprovem e abordem esse tema.

Conclusão

Entende-se por fibromialgia uma síndrome mal compreendida, pouco interpretada e ainda com escassas respostas inclusive pela sociedade científica. Porém, observa-se que já é fato o empenho de profissionais multidisciplinares, com ações que proporcionam e contribuem para que indagações e constrangimentos nos quais os doentes se deparam sejam entendidos e apresentem soluções por meio de ações multiprofissionais e de saúde.

Embora haja dor, sofrimento e desespero, ainda assim é possível lidar com a situação de forma mais eficiente, através de uma abordagem multidisciplinar, de maneira que se constate uma melhoria na qualidade de vida dos doentes e daqueles que os rodeiam. Torna-se essencial que haja “cumplicidade” entre a equipe de saúde e o doente e que este esteja disposto a colaborar, no sentido de juntos explorarem melhores e eficazes estratégias de tratamento no alívio da dor referida pelos fibromiálgicos.

Ao analisar as pesquisas mais atuais acerca da fibromialgia, percebe-se que o enfoque dá-se no que se referem aos fármacos mais utilizados pelos pacientes e na eficácia destes, nas comorbidades associadas e na ênfase do trabalho multidisciplinar. No entanto, apesar das discussões acerca do diagnóstico e tratamento da fibromialgia, ainda persiste divergências que precisam ser resolvidas para que assim proporcione ao paciente uma melhor qualidade de vida.

Espera-se que tal escassez de trabalhos científicos impulsione os pesquisadores em seus estudos, trabalhando veementemente no sentido de aprofundar conhecimentos sobre os mistérios que envolvem esta síndrome, que por ser tão complexa e de remoto diagnóstico, necessita de uma terapêutica mais eficaz e melhor direcionada aos seus portadores.

 

Referências

ANTONIO, S.F. Fibromialgia. Revista Brasileira de Medicina, v. 29, 2001.

ARIAS, E.R. Diagnostico y tratamiento de la dependência a los opioides. Revista Medica de Costa Rica y Centroamerica, v.70, n. 608, PP. 593-597, 2013.

ARRAIS, P.S.D.; et al. Perfil da automedicação no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 31, n. 1, PP. 71-77, 1997.

BALBINO, E.E.; DIAS, M.F. Farmacovigilância: um passo em direção ao uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, n. 6, PP 992-1000. 2010.

BRAZ, A.S. et al. Effects of Panax ginseng extract in patients with fibromyalgia: a 12-week, randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Revista Brasileira de Psiquiatria,  São Paulo ,  v. 35, n. 1, Mar.  2013. doi.org/10.1016/j.rbp. 2013.01.004.

CAMPOS, R.G. Burnout: uma revisão integrativa na enfermagem oncológica. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação. Área enfermagem fundamental do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. 2005.

CARVILLE, S.F.  et al. Evidence-based recommendations for the management of fibromyalgia syndrome. Ann Rheum Dis; 67:536-541. 2008.

CASTRO, M.S. et al. Contribuição da atenção farmacêutica no tratamento de pacientes hipertensos. Revista Brasileira para Hipertensos, vol.13(3): 198-202, Rio Grande do Sul, 2006.

CHAITOW, L. Síndrome da fibromialgia: um guia para tratamento. 1ª edição, São Paulo: Editora Manole, 2002.

DEMÉTRIO, G.S. et al. Prevalência de automedicação para tratamento de dor em município do sul do Brasil. Revista ACM arq. Catarin. Med., v. 41, n. 3, 2012.

FELDMAN, D. Síndrome da fibromialgia: definição, classificação e epidemiologia. Trabalho apresentado ao I Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia, São Paulo, 1998.

FERREIRA, N.C.A. et al. Terapia Antiretroviral e Assistência Farmacêutica aos Portadores do HIV. Revista de Trabalhos Acadêmicos Nº. 02 – Rio de Janeiro, 2010.

FIALHO, D. de S.; VIANNA, E. da S. “A dor e a delícia de ser o que é”: a fibromialgia e a dor na história das doenças. Ano I, v. I, n. 2, 2013.

FREITAS, R.M.; MAIA, F.D.; IODES, A.M.F. Atenção farmacêutica aos usuários do centro de atenção psicossocial: CAPS VI. Infarma, v. 18, n. 10, 2006.

GÓES, S.M. et al. Sono não-reparador e comorbidades associadas em mulheres com fibromialgia. Fisioterapia Mov., jul/set, 22 (3): 323-333, 2009.

GOLDTEIN, S. et al. Dysautonomias: Clinical Disorders of the Autonomic Nervous System (NIH Conference). Annals of Internal Medicine, Volume 137, Number 9, 2002. 

HÄUSER, W. et al. Treatment of Fibromyalgia Syndrome with Antidepressants. JAMA; 301 (2): 198-208, 2009.

HECKER, C.D. et al. Análise dos efeitos da cinesioterapia e da hidrocinesioterapia sobre a qualidade de vida de pacientes com fibromialgia: um ensaio clínico randomizado. Fisioterapia Movimento, v. 24, n. 1, 57-64, 2011.

HEYMANN R.E. et al. Consenso brasileiro do tratamento da fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia. 50 (1): 56-66, 2010.

HEYMANN, R.E. Novos conceitos em fibromialgia. AtualizaDOR – Programa de Educação Médica em Ortopedia. Revista Brasileira de Reumatologia, 2010: (50): 56-66. Acessado em: 27 de julho de 2014. Disponível em:

http://www.atualizador.com.br/fasciculos/Fasciculo_AtualizaDOR_MIOLO%204.pdf.

HEYMANN, R.E. O papel do reumatologista frente à fibromialgia e à dor crônica musculoesquelética. Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, V. 46, n. 1, 2006.

HOEFLER, Rogério; DIAS, Camila Diniz. Fibromialgia: doença obscura e tratamentos indefinidos. Conselho Federal de Farmácia e Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos – CEBRIM/CFF. FARMACOTERAPÊUTICA – Ano XV, n. 1, 2010.

KNOPLICH, J. Fibromialgia: dor e fadiga. – 2ª ed. – São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2007.

LOPES, W.F.L. et al. A prática da automedicação entre estudantes de uma instituição de ensino superior de Teresina – Pi.  Revista Interdisciplinar, v. 7, n. 1, 2014.

MARTINEZ, J.E. et al. Correlação entre a contagem dos pontos dolorosos na fibromialgia com a intensidade dos sintomas e seu impacto na qualidade de vida. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 49, n. 1, PP. 32-38, 2009.

MATTOS; R.S.; LUZ, M.T. Quando a perda de sentidos no mundo do trabalho implica dor e sofrimento: um estudo de caso sobre fibromialgia. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 4, 2012.

ROSSI, V.R.S.; LOPES, F.F.; CATELAN-MAINARDES, S.C. Os Benefícios dos Psicofármacos no Controle da Síndrome da Fibromialgia. VII EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica do Centro Universitário de Maringá, Paraná, 2011.

MEDAWAR, C.V.; MATHEUS, M.E. Antidepressivos tricíclicos e gabapentinóides: uma análise do perfil farmacológico no tratamento da dor neuropática. Revista Brasileira de Farmácia, v. 93, n. 3, PP. 290-297, 2012.

MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVÃO, C.M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enfermagem, v. 17, n. 4, PP. 758-764, 2008.

MORETTI, F.A. et al. Avaliação do nível de conhecimento sobre fibromialgia entre usuários da internet. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 51, n. 1, 7-19, 2011.

MOTA, D.M. et al. Perfil da mortalidade por intoxicação com medicamentos no Brasil, 1996-2005: retrato de uma década.  Ciência e Saúde Coletiva, v. 17, n. 1, PP. 61-70. 2012.

NEECK, G. Pathogenic mechanisms of fibromyalgia. Ageing Research Reviews, v. 1, n. 2, PP. 243-255, 2002.

OLIVEIRA, R.D.R.; PETEAN, F.C.; LOUZADA-JUNIOR, P. Fibromialgia. Revista Brasileira de Medicina, v. 67 (12), dezembro 2010.

PLÁCIDO, V.B.; FERNANDES, L.P.S.; GUARIDO, C.F. Contribuição da Atenção Farmacêutica para pacientes portadores de diabetes atendidos no ambulatório de endocrinologia da UNIMAR. Revista Brasileira de Farmácia, 90(3): 258-263, SP, 2009.

POMPEO, D.; ROSSI, L. A.; GALVAO, C. M. Revisão integrativa: etapa inicial do processo de validação de diagnóstico de enfermagem. Acta paul. enferm.,  São Paulo ,  v. 22, n. 4, 2009. 

POSSAMAI, F.P; DACOREGGIO, M.S. A habilidade de comunicação com o paciente no processo de atenção farmacêutica. Trabalho de Educação e Saúde,  Rio de Janeiro ,  v. 5, n. 3, 2007.

PROVENZA, J. R.; et al. Fibromialgia. Projeto Diretrizes para o tratamento e diagnóstico de fibromialgia – comissão de dor, fibromialgia e outros sintomas de partes moles. SBR. Rev. Brasileira de Reumatologia, v. 44, 2004.

ROSEMBERG, C.; GOLDEN, E. Framing Disease. Studies in Cultural History. New Lersey, Rutgers University Press, 1977.

RIBERTO, M.; PATO, T. R. Fisiopatologia da fibromialgia. Acta Fisiátrica, v. 11, n. 2, PP. 78-81, 2004.

ROYE, R; BENZAQUEN, S.; PAIVA, A.; BOGGIANO, G. Empleo de La mirtazpina em El tratamiento de La fibromialgia. Salus Militiae, 29 (1/2): 42-51, 2004.

SANTOS, F.C. et al . Síndrome de amplificação dolorosa no idoso: relato de caso e revisão da literatura. Revista Dor,  São Paulo,  v.13, n. 2,  São Paulo,  2012.

SENNA E.R.; et al. Prevalence of rheumatic diseases in Brazil: a study using the COPCORD approach. J. Rheumatol; 31 (3): 594-7, 2005.

SILVA, J.L. Fibromialgia: caracterização e tratamento. Goiás, 2011. Acessado em: 19 de junho de 2014. Disponível em:

http://www.cpgls.ucg.br/7mostra/Artigos/SAUDE%20E%20BIOLOGICAS/FIBROMIALGIA%20CARACTERIZA%C3%87%C3%83O%20E%20TRATAMENTO.pdf

SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Fibromialgia. Projeto Diretrizes – Associação Médica Brasileira & Conselho Federal de Medicina. São Paulo, 2004.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles. “Fibromialgia – Definição, Sintomas e Por que Acontece”, São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.reumatologia.com.br/. Acesso em: 23/06/2014

VALENTE, N.I.P. Análise de pesticidas organofosforados em toxicologia forense. Dissertação de Mestrado em Química. Universidade de Aveiro, 2012.

VILLANUEVA, V.L.; et al. Fibromialgia: diagnóstico y tratamiento. El estado de La cuestión. Revista da Sociedade Espanhola de Dor, v.11, 430-443, 2004.

WOLFE F.; ROSS K., ANDERSON J., et al. The prevalence and characteristics of fybromialgia in the general population.Arthritis Rheum, 38:19-28. 1995.

 

Autores

Gilvando Antônio da Silva: especialista em farmácia, Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. João Pessoa, PB.

Denise Reinaldo Pereira Ramos: mestre, Faculdades Integradas de Patos. Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. João Pessoa, PB.

Bernardina Victo Belarmino: graduada, Faculdade São Vicente de Paula . Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. João Pessoa, PB.

Clélia de Alencar Xavier Mota: Doutora em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos Instituição: Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. João Pessoa, PB.

Verônica Ernesto de Oliveira Silva: Graduada em Pedadogia, Associação Paraibana de Ensino Renovado Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. João Pessoa, PB.