Psicologia escolar: a importância da relação escola-família no desenvolvimento do educando
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A educação é a base de uma sociedade e da construção do indivíduo, tendo como pilares centrais a família e a escola.
Caio Felipe T. Paulo, Gabriela de F. Maria, Georgiano J. P. A.dos Santos, Leticia C. Ferreira, Patrícia B. Piccolo, Sofia S. V. Covre, Antonia Cristina P.de Azevedo
Resumo
A educação é a base de uma sociedade e da construção do indivíduo, tendo como pilares centrais a família e a escola. O presente artigo tem por objetivo analisar a relação família-escola no contexto educacional, relacionando os aspectos positivos e negativos que esta parceria pode oferecer durante o processo de aprendizagem do educando, bem como a psicologia escolar pode estimular e contribuir para construção desse relacionamento.
Palavras-chave: Relação família-escola. Aprendizagem. Psicologia Escolar. Educação.
Abstract
Education is the foundation of a society and the individual construction, with the central pillars of the family and the school. This article aims to analyze the family-school relationship in the educational context, listing the positive and negative aspects that this partnership can offer during the process of student learning and school psychology can stimulate and contribute to building this relationship.
Key Words:Family-school relationship. Learning. School Psychology. Education.
INTRODUÇÃO
O nascimento da Psicologia Escolar foi marcado por moldes clínicos referente a atuação dos profissionais desta área, com práticas pautadas na realização de psicodiagnósticos, psicoterapia e reeducação. Estas práticas consideravam a escola como mero local de aprendizagem ao qual a criança deveria se adaptar. Quaisquer dificuldades ou problemas visualizados no processo de escolarização do aluno eram atribuídos apenas ao aluno, a sua família, ou mesmo a sua classe social de origem, desconsiderando a responsabilidade da própria escola nesta situação.
De acordo com Barbosa e Silva (2011) este cenário sofrerá mudanças no Brasil apenas a partir da década de 1980, com produções destinadas a evidenciar as problemáticas encontradas na Psicologia Escolar e Educacional, ou seja, o modo cartesiano e positivista de compreender o ser humano. Barbosa e Silva (2011) citam como um dos grandes marcos a cerca desta crítica a tese de doutorado de Maria Helena Souza Patto, publicada no livro Psicologia e Ideologia: uma introdução crítica à Psicologia Escolar, em 1984. Este movimento teórico buscou evidenciar a importância de se considerar todos os elementos que constituem o espaço escolar, demonstrando que fatores sociais, históricos, culturais e institucionais são constituintes deste espaço.
A partir do entendimento de que educação é um processo que engloba pessoas distintas com papéis distintos em sua estrutura, torna-se difícil não a relacionar com diversos contextos em que ela possa ser exercida. Uma atividade de viés educativo não necessita de um contexto exclusivo para se concretizar, mas o contexto só é uma possibilidade caso haja antes educação. Neste sentido, é essencial o entendimento básico de que o contexto escolar é alicerçado em inúmeros fatores e que sua ocorrência se dá a partir das relações de todos os seus segmentos, principalmente na relação família-escola. Entender esse fator é o primeiro passo para visualizar o âmbito escolar em que o psicólogo escolar irá trabalhar, sendo esta a forma mais efetiva de desenvolver seu trabalho.
A construção da escola como importante segmento social
Ao longo dos anos, em especial a partir do século XIX, a instituição escolar se fortaleceu como um dos pilares fundamentais para a construção e constituição do cidadão. Fatores que podem ser citados para explicar este movimento são a expansão do ensino público, a obrigatoriedade de crianças e adolescentes estarem matriculados em instituições de ensino regular, bem como a própria industrialização da sociedade (FARIA FILHO, 2000).
Faz-se interessante salientar que antes do início deste movimento os principais pilares da sociedade pautavam-se, de forma geral, na família e na igreja, instituições tradicionais de socialização e aprendizagem. A inserção da escola nesta díade ocorre, inicialmente, de forma tímida, crescendo de forma gradual até se assumir como um dos segmentos mais importantes da constituição da sociedade,equiparando-se, em alguns aspectos,à família.
Conforme é evidenciado por Faria Filho (2000), no decorrer do século XX, com uma maior estruturação e, consequentemente, maior influência, a escola secolocou como uma instituição superior, em certa medida, as outras instituições que constituem a estruturação do cidadão, colocando-as “na maioria das vezes” como “incapazes de bem educar diante de uma sociedade que se urbanizava e se complexificava” e que exigia “novas dinâmicas e padrões de comportamento” (FARIA FILHO, 2000, p. 45).
Entretanto, paralelo a este posicionamento, no decorrer do mesmo século, surgem queixas relacionadas a falta de interesse e participação da família no contexto escolar. Nota-se que ao mesmo tempo que a escola se colocava como instituição superior, ela percebe que não pode dar conta sozinha de formar aqueles indivíduos, pois, a família é a base de conhecimento primário de qualquer pessoa.
Na escola, os conteúdos curriculares asseguram a instrução e apreensão de conhecimentos, havendo uma preocupação central com o processo ensino-aprendizagem.Já, na família, os objetivos, conteúdos e métodos se diferenciam, fomentando o processo de socialização, a proteção, as condições básicas de sobrevivência e o desenvolvimento de seus membros no plano social, cognitivo e afetivo(DESSEN; POLONIA, 2007, p. 22).
Atualmente, entende-se que tanto a família quanto a escola compartilham suas funções sociais, políticas e educacionais (REGO, 2003 apud DESSEN; POLINIA, 2007) na medida que interferem e contribuem diretamente, porém de forma diferenciada, na formação do indivíduo,sendo por isso necessária a troca mútua de informações entre os segmentos. Entretanto, alguns empecilhos ainda atrapalham está cooperação.
Escola e família: união necessária
A relação família-escola vem sendo discutida ao longo dos anos, na tentativa de desenvolver nestas instituições uma parceria afim de estimular uma atitude cooperativa no processo educacional, visto que, problemas de aprendizagem podem estar relacionados aos desencontros entre estas duas instancias.
A importância da integração e do relacionamento apropriado entre família e escola se dá devido ao caráter desencadeador presente nessas instituições em relação ao processo evolutivo do ser humano, pois ambas atuam como propulsoras ou inibidoras do crescimento físico, intelectual e social do indivíduo (POLONIA; DESSEN, 2005).
Freeman (1975) demostra a importância no relacionamento família-escola ao refletir que nenhum dos lados vive em um vazio social, estando as duas, de alguma forma, envolvidas em uma interação contínua com a sociedade em que estão inseridos. A ineficiência de qualquer um desses segmentos acaba por gerar consequências diretas sobre o discente, o que apenas evidencia a importância de se cultivar um bom relacionamento entre escola e família.
É necessário entender que tanto a família quanto a escola possuem atribuições distintas, mas que se completam e se entrelaçam. A família é entendida como a primeira instituição de socialização presente na vida do indivíduo e possui como uma de suas responsabilidades a transmissão dos significados que estão presentes na sociedade, através dos quais o indivíduo construirá seus principais padrões e influências sociaisprimárias (DESSEN; POLONIA,2007).
De acordo com Bean (1991),o processo de preparação para o contexto escolar começa em casa, com situações que irão se assemelhar a vivência da escola. Ensinar, na prática, a responsabilidade e o dever é essencial, criando situações domésticas que devam ser feitas em horas determinadas, sob certas condições, assim como a introdução de consequências e recompensas para tais atividades. O início do processo de ensino se dá no momento em que o aluno se sente à vontade no recinto escolar.
No que se diz respeito ao papel da escola, é frequente relacioná-lo a simples aquisição de conhecimentos técnicos, ou seja, a educação formal. Entretanto, seu papel vai além disso, ela também é preparadora para o enfrentamento de problemas que a sociedade vivencia. Dito de outra forma, a Educação, em um sentido mais amplo, não se resume a conteúdos e habilidades.
Quando a família e a escola mantêm boas relações, as condições para um melhor aprendizado e desenvolvimento da criança podem ser maximizadas. […] A escola deve reconhecer a importância da colaboração dos pais na história e no projeto escolar dos alunos e auxiliar as famílias a exercerem o seu papel na educação, na evolução e no sucesso profissional dos filhos e, concomitantemente, na transformação da sociedade (POLONIA; DESSEN, 2005, p. 304).
Deve-se lembrar que a escola nada mais é do que um contexto multicultural ampliado, em comparação a família, com o envolvimento de uma gama de pessoas com características diversificadas, o que propicia um grande número de interações entre seus integrantes e, consequentemente, a formação de novos laços afetivos (DESSEN; POLONIA, 2007). Assim, “a escola deve completar a tarefa do lar, […] encaminhando as tendências individuais para a harmonia e estabilidade social” (FARIA FILHO, 2000, p. 46). O indivíduo que se encontra no meio desta relação caminha entre o micro e macro e se constrói a partir disso.
Para o filósofo alemão Hegel (NOVELLI, 2001), a sociedade não se sustenta sem a educação, pois ela é a expressão da razão que busca estabelecer a liberdade e implantá-la enquanto prática coerente, ou para Freire (2001) que percebe a educação como ideológica, mas dialogante, não existindo um ensinar sem aprender, visto que para ensinar é necessário que haja alguém para ensinar e consequentemente alguém para aprender. Nessas óticas, a educação é um processo de socialização que consequentemente necessita de pessoas e contextos, que podem ser iguais ou diferentes, mas que não podem ser desprezados.
Dificuldades presentes na relação família-escola
Considerando que a família e a escola são propulsoras no processo de socialização e aprendizagem da criança, é necessário que ocorra o compartilhamento de responsabilidades e informações no que se diz respeito a formação deste aluno. Oliveira e Marinho-Araújo (2010), apontam certa dificuldade nesta comunicação, uma vez que tanto a família, quanto a escola tentam culpabilizar uma as outras quando se refere ao mau rendimento ou mau comportamento dos estudantes, de modo a não tomar o fracasso para si.
Ainda na tentativa de delimitar responsabilidades nesta relação, a troca de informações da vida escolar do aluno fica à espera do “primeiro passo”, onde reclamações da falta de interesse ou procura por estas informações partem das duas instituições. Entretanto, é necessário observar que, muito mais do que a falta de comunicação, a maneira pela qual pais e escola se comunicam,ainda que raramente, apresenta um ar informativo sobre o funcionamento da escola, de cobrança ou acusação, atitude que impossibilita uma possível parceria entre as partes.Isso sinaliza o que Bhering (2003) afirma:
A comunicação é crucial no desenvolvimento do envolvimento de pais e, portanto, ela merece atenção especial e muito cuidado quando as estratégias de informação são preparadas. A comunicação visa atrair os pais para a escola de seus filhos, ao invés de apenas informá-los superficialmente sobre a escola, os professores e as crianças (p. 489).
Acerca disto, é importante compreender o objetivo e compromissos de cada instituição envolvida na formação do indivíduo, de forma a não sobrecarregarnenhuma das partes envolvidas neste processo, contribuindo para o aprimoramento de técnicas para solucionar possíveis problemas de rendimento escolar ou comportamento, bem como para tornar a aprendizagem algo prazeroso.
Aliás, não se deve esquecer que o século XXI é marcado por constantes mudanças e isto interfere diretamente no âmbito educacional e familiar. Cada vez mais, crianças e adolescentes passam mais tempo dentro da escola, devido as necessidades econômicas e de realização de suas famílias de origem, sendo depositadas na escola, na grande maioria dos casos, a responsabilização da educação destes jovens, mesmo que de forma não objetiva.
Neste aspecto, é fundamental que a família esteja a par e participe das decisões e iniciativas tomadas no ambiente educacional de seus filhos, pois o “envolvimento parental é uma questão chave para a educação, para o desenvolvimento infantil, para a performance dos professores e principalmente para a melhoria das nossas escolas” (BHERING, 2003, p. 508).
Outra problemática ainda encontrada nesta relação é a minimização, por parte dos educadores formais, da aprendizagem proveniente de outros contextos que possuem efeito direto e significativo na aprendizagem formal do aluno. A resistência da escola em aceitar o papel da família na educação, ou sua completa rejeição, demonstra uma fragmentação do processo de aprendizagem, acabando por isolar do currículo escolar conteúdos, vivências e concepções provenientes dos alunos como também dos professores, dando-se ênfase apenas ao que é adquirido no espaço escolar (POLONIA; DESSEN, 2005).
Apreender um conteúdo, em sentido freireano, somente se tornar um resultado possível quando existe o desejo pelo novo conhecimento, o foco neste novo conceito, a revisão e a avaliação do saber. Não é satisfatório treinarmos crianças para terem respostas decoradas e fragmentadas, com o único objetivo de utilizá-las durante uma avaliação e nunca mais repensá-las.
A cristalização do conhecimento, seja ele formal ou não, não constrói um cidadão em sua plenitude. O ensino ideal é aquele que irá absorver o conteúdo e conectá-lo a sua realidade, fazendo com que faça sentido em sua vida, tornando, assim, a aprendizagem recompensadora. A partir disto, a relação família-escola deve ser contínua, a família precisa adentrar ao espaço escolar e a escola precisa conhecer melhor estas famílias.
O trabalho da Psicologia Escolar na relação escola-família
Em primeiro lugar, é essencial que o psicólogo escolar possua o entendimento básico de que o contexto educacional é alicerçado em inúmeros fatores e que sua ocorrência se dá a partir das relações de todos os seus segmentos, principalmente a relação família-escola. Entender esse fator é o primeiro passo para visualizar o âmbito escolar em que o psicólogo irá trabalhar, sendo esta a forma mais efetiva de desenvolver seu trabalho.
Cada instituição possuirá diferentes realidades e consequentemente criará métodos distintos para alcançar os seus objetivos, mas a função do psicólogo será estar atento a esta realidade. Segundo Aragão (2015), oprofissional deverá traçar estratégias e intervenções pontuais com o intuito de proporcionar um ambiente de diálogo para a participação e aproximação dos contextos familiar eeducacional, promovendo um trabalho de conscientização sobre as funções destes dois segmentos na tarefa de desenvolvimento educacional dos indivíduos, assim comoa colaboração de ambos para formação de cidadãos conscientes, questionadores e formadores de opinião.
Como enfatizado por Polonia e Dessen(2005), a integração do ambiente familiar e escolar é uma tarefa árdua, não devendo nunca ser tratada de forma idealista ou utópica. A identificação dos fatores facilitadores e dificultadores desta relação deve ser realizada para que qualquer trabalho desenvolvido surta o efeito esperado.
Costa, Souza e Roncaglio(1995) afirmam que o trabalho do psicólogo escolar deve ser de mediador entre escola e família, promovendo a comunicação, troca de informação e auxílio de ambas as partes no caminho percorrido pelo educando, para que este sempre tenha o apoio necessário. Deve-se presar a completa parceria e compreensão entre família e escola, na qual a comunicação e o entendimento prevaleçam. O trabalho em conjunto com estes dois segmentos mediado pelo psicólogo escolar possui, de imediato, um único objetivo: o pleno desenvolvimento do educando.
Considerações finais
Um dos principais desafios da Educação é a conciliação dos diversos segmentos que compõem o espaço escolar. A dificuldade de se atingir este objetivo alicerça-se na pluralidade sócio-histórico-cultural de cada uma das partes envolvidas. Apesar desta dificuldade, a abertura da escola para as famílias, bem como a participação e acompanhamento efetivo destas no contexto educacional se mostra de extrema importância para o desenvolvimento pessoal e acadêmico do discente.
Família e escola possuem papéis específicos a serem exercidos no desenvolvimento do educando, porém, isto não deve ser tomado de forma rígida. Como em qualquer outro tipo de relação, em determinados momentos se faz necessário adentrar na responsabilidade do outro para que o bem maior desta relação, no caso o educando, não sofra com as falhas de um dos lados.
Para que esta relação seja possível, deve-se entender o compartilhamento da responsabilidade sobre o educando, evitando a culpabilização de apenas um dos lados quando o fracasso se apresentar. Outro fator que deve ser combatido é a minimização da importância da educação familiar comparada a educação formal. A forma com que o educando se desenvolverá no âmbito escolar está diretamente ligada a educação proveniente de casa.
Com o grau de mudanças em que o século XXI está mergulhado, a liquidez das relações tornou-se muito presente e a relação escola-família não ficou fora desta nova dinâmica. O afastamento da família do ambiente escolar é cada vez mais frequente. Para exemplificar este fato podemos citar as simples reuniões de pais que cada vez mais não contam com o público a qual é destinada.
No contexto que vivemos a terceirização da educação está crescendo, deixando-a cargo apenas da escola. Neste aspecto, cabe a família tornar-se mais presente na vida escolar de seus filhos, bem como a própria escola abrir espaços para um verdadeiro diálogo entre estes dois lados. Para que esta relação dê certo, todos devem estar dispostos a isso.
A importância do trabalho do psicólogo escolar também se encontra nesta relação. Uma das atribuições deste profissional deve ser a estimulação do contato mais próximo entre família e escola, assumindo um papel de mediador, estimulando a comunicação e troca de informações entre as partes.
Qualquer trabalho desenvolvido pela Psicologia Escolar e Educacional deve perpassar a figura do aluno como meta, assim como a postura clínica tida como referencial há algumas décadas atrás. A relação família-escola, direta ou indiretamente, devem ser trabalhadas em conjunto,possuindo como objetivo o melhoramento do ambiente escolar e das atividades ali desenvolvidas. Não se deve esquecer que a escola é um corpo, e como tal deve ser trabalhada sistematicamente como um todo.
Referências
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Currículo(s) do(s) autor(es)
Caio Felipe T. Paulo, Gabriela de F. Maria, Georgiano J. P. A.dos Santos, Leticia C. Ferreira, Patrícia B. Piccolo, Sofia S. V. Covre, Antonia Cristina P.de Azevedo – (clique no nome para enviar um e-mail ao autor) – Caio Felipe Tunisse Paulo: Graduando em Psicologia – Centro Universitário Salesiano de São Paulo – U. E. Lorena Gabriela de Freitas Maria: Graduanda em Psicologia – Centro Universitário Salesiano de São Paulo – U. E. Lorena Georgiano Joaquim Pereira Antonio dos Santos: Graduando em Psicologia – Centro Universitário Salesiano de São Paulo – U. E. Lorena Leticia Corrêa Ferreira: Graduanda em Psicologia – Centro Universitário Salesiano de São Paulo – U. E. Lorena Patrícia Bevilacqua Piccolo: Graduanda em Psicologia – Centro Universitário Salesiano de São Paulo – U. E. Lorena Sofia Sorbile Veiga Covre: Graduanda em Psicologia – Centro Universitário Salesiano de São Paulo – U. E. Lorena Antonia Cristina Peluso de Azevedo: Doutora em Psicologia Escolar pela Pontifícia Universidade Católicas de Campinas. Coordenadora do Serviço de Psicologia Aplicada do Centro UNISAL – U.E. de Lorena. Criadora e responsável geral pelo Núcleo Psicopedagógico de Diagnóstico e Intervenção e pela brinquedoteca Psicopedagógica do Serviço de Psicologia Aplicada do curso de Psicologia, Centro Unisal de Lorena. Professora titular do Centro Unisal de Lorena